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Dark Avenger: Um disco riquíssimo de detalhes

Resenha - Beloved Bones - Dark Avenger

Por Lucas de Souza Santos
Postado em 12 de junho de 2017

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O Terreiro do Heavy Metal teve acesso exclusivo a The Beloved Bones: Hell, o novo disco do Dark Avenger. Acompanhem abaixo as primeiras impressões sobre um dos discos mais audaciosos da história do metal nacional. Para mais novidades acesse
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Quando nascemos, antes mesmo de abrirmos os olhos, nosso primeiro contato com o mundo é através da audição, e as vezes acabamos negligenciando tal sentido. Mas quando aprendemos a falar, entendemos o sentido das palavras e como eles podem mudar nossa vida e interpretação de uma situação. Na música isso não é diferente. É prazeroso ouvir um som onde ao lermos a letra possamos traçar uma história, um contexto com nexo conciso. Porém no Metal, muitas bandas se esqueceram de que um disco é muito mais que apenas som. O conceito muitas vezes é pobre ou deixa a desejar, e isso as vezes passa uma sensação de descaso com o fã.. Mas existem bandas que conseguem conciliar um som maravilhoso com um conceito espetacular, e quando isso é feito, somos maravilhados com verdadeiras obras de arte.

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Isso se dá com o novo disco do Dark Avenger. O quinteto do Distrito Federal já é conhecido dos headbangers, ativa desde 1993 a banda enfrentou um hiato de 4 anos entre 2005 e 2009. Com ótimos discos, sendo o último o disco Tales Of Avalon: The Lament de 2013. Desde então a banda estava sem novidades. Eis que após um esforço de quase 3 anos, entre composições e gravações, o novo disco conceitual da banda ganha vida! "The Beloved Bones: Hell" é a primeira parte de dois lançamentos que trata sobre a mente humana. Falemos um pouco sobre o conceito e a fixa técnica do disco.

O conceito do disco é complexo, afinal, a mente humana é extremamente incerta. Tratar de sentimentos pode parecer algo simples, porém se feito de uma maneira correta, um simples adjetivo pode se tornar uma obra. Eis que o novo disco do Dark Avenger, chamado de "The Beloved Bones: Hell", trata dos conflitos internos entre o 'Racional' e o 'Emocional' de uma maneira majestosa. O conceito do disco fixa em como 'Racional' e 'Emocional' são responsáveis pela derrocada do 'Eu'. A complexidade de se lidar com um dos lados pode significar a destruição de uma relação ambígua. Afinal, o 'Emocional' é incoerente, errôneo e posterga a própria existência, enquanto o 'Racional' é duro e resoluto. Trazer o cotidiano da mente humana para uma peça teatral foi uma verdadeira tacada de mestre. Pois, no fim, nossa mente é o ambiente mais obscuro do universo.

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A capa do disco é um trabalho maravilhoso do artista francês Bernard Bitler, que passa toda a sensação e a feição de um 'Eu' desconstruído e que vive em um inferno (Infelicidade) devido a seus conflitos e escolhas incertas. Todo o lirismo do disco foi incorporado a beleza dessa capa, com traços belos, feições bem sentimentais e com toques que constatam o belo e o sombrio. A produção e mixagem esteve a cargo do guitarrista Glauber Oliveira e seu estúdio Asylum Studio, situado em Brasília. Já​ a masterização, ficou com o renomado Tony Lindgren, do Fascination Street Studios, Suécia. Tony já trabalhou com grandes nomes do Metal como Angra, Dragonforce, Enslaved, Katatonia, Sepultura, Soilwork, e diversos outros. Isso garantiu uma sonoridade moderna e pesada mas sem se tornar massante e muito menos sem perder as características da banda.

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O capítulo UM desta saga se chama Inconsciência e diz: "Cansado de ser ignorado por um EMOCIONAL incoerente que com seu comportamento desmedido e impulsivo despreza o significado da vida, postergando decisões cruciais que colocam a própria existência em perigo, um ultrajado RACIONAL irrompe do âmago da psique humana para esbravejar um sermão eloquente e sarcástico contra o seu companheiro de personalidade.

"Quem é você?" gagueja um acuado EMOCIONAL, acostumado a uma vida de ilusões desregradas e sem interferências externas.'" Logo que se inicia a audição do disco vemos o quanto este capítulo combina com o que se é ouvido. Uma linha clássica com sua orquestração profunda e absurdamente tocante, com passagens que transmitem melancolia, dor e suspense, trabalha em conjunto com guitarras pesadas que são a cargo de Glauber Oliveira (tanto guitarra, quanto orquestração) e Hugo Santiago, um coro sublime, uma bateria bem definida e bem executada por Anderson Soares e um baixo bem claro graças a o grande Gustavo Magalhães, dando toda a classe e autenticidade belíssima faixa título "The Beloved Bones. O conjunto se prepara para entrada do vocal característico de Mário Linhares, sua voz forte, bem modulada e que altera bem entre os tons põe o toque final a uma obra de arte. Logo no início da letra desta música ouvimos o 'Racional' dizendo firmemente quem é ele: "Eu, eu sou o Mestre da insignificância; Eu sou aquele que rege o vazio, o tempo e o espaço, antes mesmo que a vida existisse. Sim, Eu, que a tudo observo, vim para te dizer que o ser mais perfeito já criado, veio defeituoso!".

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No capítulo DOIS, Negação, lemos: "'A teimosia em refutar a premente necessidade em resolver o sofrimento persistente revelado nas argumentações do RACIONAL, conduz a uma confrontação crucial sem precedentes entre os indivíduos. Agora, o outrora e não mais inconsciente EMOCIONAL tenta desmerecer e minimizar a constrangedora situação ao negar a própria existência do seu oponente.'" Um confronto duro após a confirmação de que o Emocional não está sozinho se inicia. A confrontação do Racional faz com que o Emocional tente desmerecer seu oponente, porém sem sucesso. Novamente, a roupagem da música trás esse clima de confronto para o ouvinte. "Smile Back To Me" flerta com o Progressivo transmitindo técnica e exuberância para a faixa, mas sem perder o peso, que é uma das características do disco. A faixa consegue nos fazer sentir como se fosse a trilha sonora de todos os nossos confrontos internos. Seguindo o lirismo da música, novamente vemos o quão duro e resoluto é o Racional que diz: "A verdade é uma sombra que brilha apesar da escuridão, e se agiganta engolindo a incerteza quanto mais perto estivermos da luz." O solo executado é extremamente técnico e rápido, fazendo seu papel de completar a faixa de forma absurda.

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Todos nós já fugimos de alguma situação, é esse TERCEIRO capítulo aborda esse tema dizendo: "Tudo se resolverá no momento certo". A resposta vazia e sem convicção dada pelo EMOCIONAL pareceu uma saída furtiva para a responsabilidade de resolver as questões que afetavam a ambos. "Quanto mais tentares evitar encarar a dor, mais ela crescerá dentro de ti. Este é o único momento que se perde o domínio da própria vida." Falou um resoluto RACIONAL." Aqui o Racional mostra o quanto o Emocional é frágil e fraco, e ele decide desafia-lo: "Venha, eu te desafio e te ordeno, venha e siga! Sem âncoras, sem dor! Chega de sofrer! Venha, deixe as tristezas e os grilhões para trás. Navegue, navegue sempre adiante. Seja você mesmo a te nortear nas tuas necessidades." Na música "King For A Moment" uma atmosfera mais teatral é adicionada ao som, com arranjos mais orquestrais, um vocal que busca e flerta com diversas nuances. Nesta faixa, o solo apresenta um feeling introdutório de dar inveja a muitos grandes nomes, e que logo se desdobra em velocidade e técnica.

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O quarto capítulo desta peça, se chama VITIMIZAÇÃO: "O jogo muda. O EMOCIONAL outrora defensivo passa a ter mais e mais consciência da sua falta de determinação mas, ao invés de resolver os problemas que causam infelicidade e sofrimento, ele passa a culpar a sua existência como a origem de todos os problemas. Esse comportamento de vitimização traz uma grande ira ao RACIONAL que passa a desprezar mais ainda o EMOCIONAL." O desprezo do Racional é evidente em sua fala: "Tu és um completo desperdício de existência, um receptáculo inútil para uma alma. Criatura de comportamento ofensivo, de futuro errante e incerto, um tolo da cabeça aos pés." E o desprezo é capaz de ser sentido na faixa "The Loathsome Carcass", o instrumental mais lento e sucinto enriquece o lirismo da música, uma bateria bem construída, junto a uma base mais cadenciada vivificam as palavras cantadas e transmitem esse desprezo que o Racional sente para o ouvinte. O solo da música é uma jóia a parte, construído de uma forma simples e consistente, com seus ápices que nos empolgam. Um ponto legal de se mencionar sobre a faixa são as passagens onde é possível ouvir de fundo sons mais tribais, dando um ponto a mais para a banda.

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Todos, sem exceções, já passamos pelo QUINTO capítulo desta saga. Intitulado de Raiva, o capítulo fala: "Em um clima beligerante e desesperado RACIONAL e EMOCIONAL se confrontam tentando manter suas posições na batalha pelo EU. O EMOCIONAL encara o RACIONAL como um obscuro inimigo interno. Por outro lado, o RACIONAL enxerga o EMOCIONAL como a parte frágil da personalidade que está conduzindo o EU para sua própria destruição. O RACIONAL decide abandonar a disputa." Desta feita, o Emocional ataca o enfurecido Racional, dizendo: "Tão frio e hostil, eu sinto a tua sombra sobre mim. Com esses olhos grandes, escurecidos, enegrecidos; tu és na verdade um animal que se esconde aqui dentro." Toda a desconfiança e o ataque do Emocional pode ser sentido pelo vocal mais suave, e a resposta mais dura do Racional, já cansado dessas atitudes desesperadas, pelo vocal mais agressivo e direto. O instrumental da faixa conta com uma grande ajuda do baterista Kaio John (Harllequin) e que também tocou no último disco da banda, "Tales of Avalon: The Lament". Falar do Kaio é meio que desnecessário, o cara é um trator atrás de seu kit de bateria e foi muito feliz em poder passar toda a brutalidade que a música e sua letra pedem, uma das melhores músicas da banda e do Metal nos últimos anos. As guitarras despejam riffs pesados enchem a faixa de qualidade e violência. O solo é um dos mais marcantes do disco, é só faz em contribuir para o grande ponto alto do disco, "Parasite".

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Súplica é o título do SEXTO capítulo da obra: "Finalmente o EMOCIONAL admite-se inepto em lidar com os problemas sozinho. Ele altera o discurso de auto depreciação pela super valorização da sua importância na existência do EU. Com um "choque de realidade" em um discurso contundente, o RACIONAL exige que este abandone a visão egoísta e não colaborativa, em prol do fim do ciclo vicioso de insatisfação e sofrimento. O inesperado então acontece: o EMOCIONAL suplica que o RACIONAL resolva os problemas sozinho."

Desta feita, o Emocional passa a se valorizar tanto a ponto de se chamar de herói, porém o rígido Racional logo quebra o discurso egoísta de um ser insignificante: "Tu não és nenhum herói. Está longe de ser um. Tu és apenas uma mentira com alma, carne e osso. Tu não és herói coisa nenhuma. És apenas um fantasma nessa tragédia. Tu serves apenas para errar e rastejar, rastejar como um verme.". Em "Breaking Up, Again", como um grande herói, o discurso egoísta de Emocional é seguido por um clima triunfal, mas assim que Racional quebra este discurso, o instrumental se torna um mar revolto, assim como os novos confrontamentos. Novamente, o trio responsável pelas cordas Glauber e Hugo nas guitarras e Gustavo no baixo se mostram eficazes e decisivos para um som muito pesado e grudento. Os vocais de Mário mais uma vez prontamente dão um toque majestoso a música, ouso dizer que por enquanto essa é a melhor performance da vida dele. A cozinha da música, e do disco, é executada com maestria e capaz de prender-nos durante toda a execução, peso e bastante técnica são palavra de ordem para elas.

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Todos nós refletimos após alguma situação, isto é algo comum do ser humano, e sobre isto que o SÉTIMO capítulo trata: "Após o sermão em que o EMOCIONAL foi obrigado a ouvir duras verdades, ambos resolvem adotar um comportamento mais ameno e colaborativo. O EMOCIONAL em uma difícil reflexão admite que durante muitos anos agiu em causa própria exacerbando o seu papel e negligenciando a moderação imperiosa na composição da personalidade do EU. O RACIONAL decide então incentivar o fortalecimento da reflexão do EMOCIONAL objetivando equilibrar novamente o binômio que compõe e caracteriza o EU. "Após um discurso verdadeiro e realista, o Emocional se concilia com o Racional e decidem colaborarem. Durante essa reflexão dura, o Emocional diz: "Todo esse tempo eu semeei tristezas para esconder meus fracassos interiores. Agora é hora de eu virar a mesa; a hora de mudar esse jogo."
Assim como o clima progressivo de melhora da consciência do Emocional, a faixa "Empowerment" se torna mais progressiva, trabalhada com orquestrações extremamente marcantes e de pleno bom gosto.

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O equilíbrio é a parte essencial de um ser humano, e neste OITAVO capítulo os interlocutores falam sobre isso: "'"Mente vazia, oficina do diabo". Tão certo quanto o ditado, os personagens passam a ter certeza que o posicionamento de auto-isolamento adotado por ambos foi o fator chave para a deterioração do EU. A falta de diálogo e o crescente processo de desconfiança levou a um ponto doentio de desequilíbrio. O EMOCIONAL relata quando passou a evitar a sua cara metade e o RACIONAL o exorta a tomar a decisão de acabar com o sofrer.'". O discurso agora realista e moralista do Emocional traz a tona o desequilíbrio que ambos viveram tanto tempo. "Nihil Mind" trata essa 'reconciliação' de forma bem simples e concisa, uns instrumental mais clássico e mais próximo do Power Metal que marcou a banda. mas longe de ser óbvio, como vemos aos montes por aí.

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O capítulo NOVE trata a coragem de uma forma sucinta: "É chegada a hora de tomar a decisão de abandonar a velha vida de sofrimentos e começar a viver uma nova melhor. Mas, como de costume, o processo simbiótico da dor é sempre prazeroso e difícil de se livrar dele. Apesar do EMOCIONAL já ter decidido abandonar os problemas, sempre resta uma âncora final prendendo-o ao passado. O RACIONAL antevê tal fraqueza e compreende que este não é mais o momento de brigar contra a fragilidade do outro. Ao contrário, resolve incentiva o parceiro de personalidade a manter a sua decisão de morrer, para nascer novamente.". "Purple Letter" trás uma outra abordagem ao clima fúnebre, por quê teria de ser ele algo calmo? Por quê não poderia ele ser um som tão pesado quanto os demais? Técnico, pesado, rápido, progressivo e com doses cavalares de Thrash Metal. Assim como o Racional se despedindo do Emocional dizendo: "Esta canção acabou... bem, nada dura para sempre É hora de partir... pois a estrada é longa.... Para ti... e para mim.".

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O capítulo DEZ, é a decisão. Neste capitulo "um último relance para a antiga vida marca o primeiro e decisivo passo para um novo momento. Reconciliado com o RACIONAL, a quem agora considera um amigo, o EMOCIONAL segue resoluto para o momento crucial que marca o fim de um ciclo de insatisfação na esperança de um renascimento de um novo EU.". Finalmente a despedida entre ambos e veraz. O ainda sofrido Emocional sente medo, mas decide seguir a sua morte, para um bem maior. Neste clima de libertação e fim, a faixa "Sola Mors Liberat" (Só a Morte Liberta) trás a tona toda a angústia da decisão outrora já tomada. Um instrumental sublime, que rege apenas um fundo cerimonial seguido de vocais calmos, belos corais e um solo cheio de feeling fecham esta belíssima obra prima do Heavy Metal.

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"A reconciliação do EMOCIONAL e do RACIONAL dá lugar a um EU equilibrado e renovado, ciente das dificuldades que terá que enfrentar e passar para viver uma vida mais plena e feliz. Esse novo EU já não teme nem sofre. Ele anseia apenas pela morte do que passou, para enfim viver novamente." Agora completo, o Eu está equilibrado, pronto para enfrentar uma nova vida e ser pleno.

A faixa acústica "When Shadow Falls" é o bônus track do disco. Calma e abrasiva, uma faixa perfeita para o agora completo e livre Eu.

Assim se encerra o caminho do Emocional e o Racional, que agora completos, formaram o Eu equilibrado e soberano. Nesta obra, quem ganha são os ouvintes, um disco riquíssimo de detalhes tanto musicais quanto contextuais. O lirismo rico e inteligente da um peso extra ao disco e ainda contribui para a melhor assimilação​ do que se é ouvido. O disco quase não possui erros, uma produção excepcional, um instrumental digno de ser lembrado para sempre, com bastante, peso e técnica, diferente e sem soar forçado, e sem deixar de lado as características já conhecidas pelos fãs e que foram responsáveis por erguer o nome da banda.

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Tracklist:

01. The Beloved Bones
02. Smile Back To Me
03. King For a Moment
04. This Loathsome Carcass
05. Parasite
06. Breaking Up, Again
07. Empowerment
08. Nihil Mind
09. Purple Letter
10. Sola Mors Liberat
11. When Darkness Fall (Bônus Track)

Line-up:

Mário Linhares - Voz
Glauber Oliveira - Guitarra e Orquestração
Hugo Santiago - Guitarra
Gustavo Magalhães - Baixo
Anderson Soares - Bateria

Convidados:

Kaio John - Bateria na faixa "Parasite"

Para essa e muitas outras resenhas, acompanhem nossa página www.fb.com/terreirodometal

Texto: Yurian Paiva

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