RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O álbum do Def Leppard que inspirou o maior hit do Twisted Sister

O desconhecido guitarrista dos anos 1950 que Jimmy Page acha ótimo e influente

Nicko McBrain não descarta voltar a tocar com o Iron Maiden em estúdio ou ao vivo

13 músicas essenciais do Ghost, de acordo com a Kerrang!

Eles abriram caminho para bandas como o Guns N' Roses, mas muita gente nunca ouviu falar deles

Megadeth não foi convidado para despedida de Ozzy e do Black Sabbath

O dia em que Joey Ramone "matou" Lux Interior

O dia que Eddie Van Halen invadiu ensaio do Limp Bizkit com um tanque de guerra

"Savatage é tão atemporal quanto Black Sabbath, Judas Priest e Iron Maiden", diz guitarrista

O último álbum "de verdade" do Pink Floyd, de acordo com Roger Waters

O segredo para fazer música pesada, segundo Lemmy Kilmister, do Motorhead

A banda que Slash não considera parte de sua carreira: "Não era algo permanente"

5 fatos interessantes a respeito de "Youthanasia", álbum clássico do Megadeth

6 músicas dos Ramones com letras extremamente simples

Alex Lifeson explica por que deixou de "tocar feito louco" e ser um shredder na guitarra


Black Sabbath: "Technical Ecstasy", o pior da era clássica

Resenha - Technical Ecstasy - Black Sabbath

Por
Postado em 25 de setembro de 2016

A ruína do Black Sabbath começou na segunda metade da década de 1970. Os problemas legais com o empresário Patrick Meehan influenciaram, para o bem e para o mal, o disco "Sabotage", lançado em 1975.

Sob pressão e sem tempo para sequer tirar algum tempo de folga, o Black Sabbath voltou de turnê direto para o Criteria Studios, em Miami, nos Estados Unidos. A banda seguia esse tipo de rotina há algum tempo, no entanto, isso afetaria a produtividade e a qualidade das composições em algum momento.

Black Sabbath - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Foi o que aconteceu em "Technical Ecstasy", lançado em 25 de setembro de 1976. É, para mim, o pior disco da formação clássica do Black Sabbath. Não significa que seja um trabalho ruim, longe disso. Mas está abaixo dos cinco álbuns lançados anteriormente - e, para mim, até mesmo do sucessor "Never Say Die!" (1978).

O processo de composição já começou turbulento. O guitarrista Tony Iommi queria seguir a mesma pegada de bandas como Foreigner e Queen, que despontavam. O vocalista Ozzy Osbourne, por sua vez, era contra qualquer mudança. Em sua autobiografia, ele relembra: "achava estranho que bandas influenciadas por nós estivessem, agora, nos influenciando".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Iommi se sentiu pressionado durante o período de produção de "Technical Ecstasy". Ninguém queria tomar a responsabilidade de produzir o disco, nem contratar alguém de fora. Sobrou para o guitarrista, que trabalhava dia e noite enquanto os demais integrantes aproveitavam as belas praias de Miami.

Enquanto isso, as drogas se faziam presentes na rotina dos músicos - especialmente na de Ozzy Osbourne, que acabaria enfrentando sérios problemas no futuro devido a seus vícios. E os custos para gravar "Technical Ecstasy" só aumentavam.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com todo esse background, era inevitável que "Technical Ecstasy" soasse confuso e pouco inspirado em alguns momentos. Cada faixa trazia uma visão diferente sobre o próprio Black Sabbath, o que, no fim das contas, não deu liga.

A abertura "Back Street Kids" se aproxima um pouco do hard rock praticado à época, apesar do refrão notavelmente Sabbath. Mais dark, "You Won't Change Me" fica embolada em seu andamento. Guiada por piano e pela voz de Bill Ward, "It's Alright" foge das características primordiais da banda, mas é um momento inspirado. Boa música.

"Gypsy" volta a se aproximar do hard rock da época, mas com ares mais épicos e mudanças de ritmo mais drásticas. Bill Ward brilha em sua performance na bateria. "All Moving Parts (Stand Still)" mantém a mesma pegada, mas sem inspiração. Não é ruim, mas passa longe de ser marcante: mesmo problema de "Rock 'n' Roll Doctor", com leve inspiração do rock das décadas de 1950 e 1960.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"She's Gone" demora para começar de vez, mas é uma grande música. Conta somente com as vozes de Ozzy Osbourne, o violão de Tony Iommi e violinos muito bem colocados. Ao fim, "Dirty Women" começa sem chamar muita atenção, mas cresce com boas passagens instrumentais e um inspiradíssimo Tony Iommi na linha de frente.

Vale repetir: "Technical Ecstasy" está longe de ser um disco ruim. É um bom trabalho, com momentos acima da média, mas algumas faixas pouco inspiradas. Refletiu-se nas vendas: foi o primeiro disco do Black Sabbath a não entrar no top 10 do Reino Unido e a ficar abaixo da 50ª posição nos charts dos Estados Unidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os álbuns anteriores colocaram as expectativas muito acima: afinal, são clássicos do heavy metal. "Technical Ecstasy" mostra um Sabbath rachado, com problemas internos e sem saber para onde ir musicalmente falando. Mesmo confuso, o quarteto conseguiu fazer um bom trabalho. Só não está entre os melhores.

Black Sabbath - "Technical Ecstasy"
Lançado em 25 de setembro de 1976.

Ozzy Osbourne (vocal)
Tony Iommi (guitarra, violão)
Geezer Butler (baixo)
Bill Ward (bateria, vocal em "It's Alright")

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Músico adicional:
Gerald "Jezz" Woodroffe (teclados)

1. Back Street Kids
2. You Won't Change Me
3. It's Alright
4. Gypsy
5. All Moving Parts (Stand Still)
6. Rock 'n' Roll Doctor
7. She's Gone
8. Dirty Women

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS