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Twenty Sixty Six and Then: Progressivo de peso

Resenha - Reflections! - Twenty Sixty Six and Then

Por Rafael Lemos
Postado em 22 de março de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O Twenty Sixty Six and Then  (ou 2066 and Then, como também é grafado, nome derivado do ano que ocorreu a Batalha de Hastings, em 1066, acrescentado mais mil) é mais uma dessas bandas que permaneceram no anonimato durante sua existência, se tornando posteriormente relíquias para os apreciadores devido a alta qualidade que possui. De fato, aquele que conhecer composições destes alemães, perceberá que se trata de uma verdadeira obra prima do Progressivo, pois conseguiram a façanha de lançar um único trabalho, intitulado "Reflections on the future", que contenha todos os elementos típicos do estilo.

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"Reflections on the future" se trata, sem exageros, de um dos melhores discos do estilo, onde todas as músicas são no mínimo excelentes. Os responsáveis por esta grandiosa criação são:

Geff Harrison - Vocal
Gagey Mrozeck - Guitarra
Veit Marvos - Órgão e piano
Steve Robinson - Órgão Órgão piano
Dieter Bauer - Baixo
Konstantin Bommarius - Bateria

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Curt Cress, que tocou no Passport, Triumvirat, Orange Peel e outros, também fez algumas participações na bateria. Além dele, Wolfgang Schönbrot fez as partes de flauta. A existência de dois organistas e pianistas enriqueceu ainda mais o complexo som da banda.

A sua trajetória foi muito curta, só durou alguns meses entre 1971 e 1972. Pouco se sabe sobre sua formação, trajetória e termino, mas nesse pequeno período compuseram um dos maiores discos da humanidade. Porém, a existência deste trabalho nos dias atuais só foi possível por um golpe de sorte:

A gravadora United Artists apostou na banda e resolveu lançar o seu álbum, "Reflections on the future", no ano de 1972, em uma tiragem de 1000 cópias. Porém, após todas elas terem sido vendidas, as fitas masters se perderam e não se pode mais fazerem novas edições.

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Finalmente, em 1989, através das gravações do vinil, foi lançado "Reflections!" pela Second Battle, que incluía o álbum " Reflections on the future" original e mais duas bônus nunca lançadas. Em 1991, saia "Reflections on the past", com versões demo. A edição de 1989, assim como a de "Reflections on the past", por serem limitadas, hoje em dia bem raras. Recentemente, foram relancados em CD  e em edições limitadas de vinil verde. Estarei fazendo a resenha através da edição de 1989, a qual tenho em mãos.

Se trata de uma edição luxuosa, onde a capa vai se abrindo e mostrando a foto da banda, letras, histórico (em inglês e alemão) e informações técnicas.

Mas o que mais importa são as músicas, absurdamente geniais. A abertura vem com "At my home", um progressivo forte, onde também encontramos influências de grupos mais pesados da época, pertencentes a outros estilos, como Uriah Heep e Deep Purple.  A voz rouca conta sobre os efeitos do passar do tempo nas pessoas: inicialmente, um aventureiro que gostava de andar de moto e explorar novos lugares, agora busca somente a paz do lar. Temos uma guitarra meio timida na base e um órgão explosivo. O solo de órgão é magistral, daqueles que bebeu na fonte de John Lord. Ritmado e envolvente, este solo é daqueles que se escuta dizendo "Caramba, como ele faz isso?", demonstrando que eles não estão pra brincadeira. Ao longo da música, outros solos menores aparecem, como um de flauta.

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"Autum" é mais obscura, um pouco sombria, onde se tem uma comparação entre as folhas caídas e o estado de espírito triste do personagem. Nela, ouvimos um solo de guitarra e, no refrão, um órgão que vai aumentando o volume.

"Butterking" tem uma das melhores letras. Um homem encontra uma borboleta que olha em seus olhos e diz para ele fecha-los e começar voar. Assim, ela o conduz para o reino das borboletas, onde o rei era venerado como um Deus e, com isso, exercia o seu poder e domínio. O instrumental é riquíssimo, com variações inesperadas de tempo e narrações cheias de interpretações emocionantes. Alguns momentos, temos a impressão que ele nos transporta àquelas marchas que aparecem em desenhos antigos, onde o rei é levado em cima de um elefante, seguido de outras manadas. Belíssimo!

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"Reflections on the future", como o nome diz, é sobre uma pessoa pensando sobre o seu futuro e ao que pode vir a acontecer. É uma música muito criativa, com uma bateria hipnotizante. Nela, se tem uma reprodução sonora perfeita de uma viagem para o futuro. Incrível! O solo de órgão aqui se fez memorável novamente e cheio de mudanças de volume e de tempo.

"The way that I feel today" tem um início com flautas em uma base violenta, assemelhando muito ao Jethro Tull para, em seguida, se transformar em um jazz puro, onde os pianos simplesmente brilham, assim como o baixo frenético. Logo após, ela se transforma em uma canção bem mais cadenciada e muito bem composta, cuja letra diz sobre uma decepção amorosa.

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"Spring" é a instrumental que encerra o álbum, onde todos os integrantes expoem ao máximo o conhecimento, habilidade e criatividade musical que possuem.

As duas faixas bônus fogem um pouco do estilo mas também são boas. "I wanna stay" é um rockão arrastado, típico dos anos 70 e "Time can't take away" tem uma sonoridade mais acessível e um refrão melodioso.

Este disco, de uma riqueza imensurável, precisa ser descoberto por todos, pois realmente é um trabalho de fôlego.

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01- At my home
02- Autumn
03- Butterking
04- Reflections on the future
05- The way that I feel today
06- Spring

Bonus:
07- I wanna stay
08- Time can´t take it away

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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