Godzorder: Evolução e peso bruto
Resenha - Obey - Godzorder
Por Vitor Franceschini
Postado em 23 de janeiro de 2016
Nota: 8
Sejamos francos, quando o Godzorder lançou o single "Trademark" (2014) mostrou talento, mas nada de tão excepcional que mudaria o mundo da música pesada. A banda já mostrava sua faceta e interesse pelo peso bruto, sem medo de soar assim ou assado, apenas querendo ser feliz.
Eis que surge este EP intitulado "Obey" e a banda mantém sua proposta e, infelizmente ainda não vai mudar nada dentro do Metal. Porém, se alguém estiver com os pés no underground que se segure, afinal o que temos em mãos é algo raivoso e de peso descomunal que vai fazer tremer tudo.
Quem se importa se a banda soa original ou reinventou a roda nessas horas? Afinal, o Thrash Metal apresentado pelos paulistas é de tirar o chapéu e mostra uma banda dando um salto impressionante de qualidade e produção, além de mostrar uma coesão estrondosa.
O Godzorder consegue soar atual sem ser tendencioso e bebe em fontes de nomes como Onslaught e Testament, obviamente mantendo sua essência. Uma fábrica de riffs e com um ‘groove’ essencial, mas sem exageros, a banda chuta a cara em cinco faixas variadas que nem sempre apostam em velocidade.
A versatilidade da banda se desenha bem nas faixas Best Friend, o petardo que abre o disco e contém até ‘blast beats’, e na cadenciada e densa I'm Your Freedom. Não que sejam os destaques, pois todas elas possuem suas qualidades, mas servem de exemplo. As músicas são fortes e enérgicas, além de possuírem ótimos refrãos. A produção ficou a cargo de Adair Daufembach e da banda, então nem precisa dizer o quão boa ficou. Um full-lengh seria muito bem vindo.
https://www.facebook.com/godzorder
https://soundcloud.com/godzorder
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