RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O guitarrista mais "cool" de todos os tempos, segundo Slash do Guns N' Roses

A banda de rock alternativo dos anos 90 que Noel Gallagher odeia — e também seus fãs

O guitarrista que ganhou o respeito de Brian May mas tocava de forma perigosa

O trabalho tão maluco que o Pink Floyd abandonou no meio, apesar de Waters insistir

Porque "O Trem das Sete" de Raul Seixas é "o último do sertão"

Bangers Open Air confirma edição de 2026 e anuncia venda de blind tickets

Adrian Smith (Iron Maiden) vê futuro sombrio para novas bandas

Ter uma Ferrari dourada é sucesso? Iggor Cavalera responde

Kirk Hammett (Metallica) admite que poderia ser um guitarrista melhor

Os gigantes do rock alternativo considerados por Lemmy Kilmister como "bandas sub-emo"

Geezer Butler admite pesadelos com o último show do Black Sabbath

Ghost faz história e chega ao número 1 da Billboard com "Skeletá"

Mãe de Cazuza vence deputado Marco Feliciano na justiça

A música ideal para apresentar o trabalho do Dream Theater, de acordo com James LaBrie

Kerry King explica por que prefere músicos mais velhos; cabelos brancos, mas dedos rápidos


Manifesto 2025

Thieves' Kitchen: Unindo prog sinfônico à cena de Canterbury

Resenha - Clockwork Universe - Thieves' Kitchen

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 19 de dezembro de 2015

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O Thieves’ Kitchen (TK) é binacional, constando de músicos ingleses e suecos, como o tecladista Thomas Johnson, ex- Änglagård. Lançando álbuns há uma década e meia, a sonoridade era Neo Prog, mas The Clockwork Universe, seu sexto álbum, lançado em setembro, é mais um passo em direção a águas progressivas mais profundas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

É um trabalho muito bom, que em linhas gerais, combina elementos de bandas sinfônicas, como o Yes, com elementos jazzísticos da cena setentista de Canterbury, que, se não comercialmente tão bem sucedida, produziu combos ótimos, como Caravan, Camel, The Soft Machine e Hatfield and the North. O agradável é que o TK não soa como desfiguração de nenhum estilo; antes, combina elementos com suas próprias características pra produzir um som só deles.

Library Song abre o álbum com uma orgia de baixo, guitarra ótima de jazz e órgão nervoso; tudo muito bem executado, intrincado e com dinâmica fluída. Pena que o vocal de Amy Darby seja meio mortiço e dê a impressão de desconexão com o instrumental, resultando em estranheza negativa. A vocalista e a mixagem se redimem em Railway Time, onde a melodia é conduzida pela voz em mais de um trecho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Há 2 faixas instrumentais. Astrolabe é delicada valsinha de ninar, onde fios de guitarra e teclado se enlaçam e Orrery traz um tapete de órgão e a doce flauta de Anna Holmgren realçando uma melodia circular, ou melhor, elíptica como a órbita planetária sugerida pelo título. As 6 canções de The Clockwork Universe têm ligação com ciência ou tecnologia.

Prodigy inicia com delirante diálogo entre teclado Hammond e guitarra e baixo, que exclamam amor por Steve Howe e Chris Squire, mas logo entra a flauta que dilui a ideia de possível cópia. É que o som das grandes bandas prog da fase áurea virou fitas de DNA musical do sub-gênero. Fãs do Genesis notarão ecos de Tony Banks e Steve Hackett também.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Os quase 20 minutos de The Scientist’s Wife apresentam os trechos mais Canterbury, especialmente na alentada introdução de uns 5 minutos. Com diversas mudanças de andamento, poderia ser o centro do trabalho, mas, embora o casamento de Yes com Soft Machine não deixe de ser interessante, o TK não mantém o gás o tempo todo.

Vale constatar a vitalidade desse rock progressivo de boa qualidade no Bandcamp:

https://thieveskitchen.bandcamp.com/album/the-clockwork-universe

Tracklist
Library Song 06:47
Railway Time 07:38
Astrolabe 03:17
Prodigy 09:07
The Scientist's Wife 19:58
Orrery 04:41

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS