U2: "Songs Of Innocence" é tão chato quanto um álbum do Coldplay
Resenha - Songs of Innocence - U2
Por Rômulo Campos
Postado em 27 de setembro de 2014
'Songs Of Innocence' do U2 até tenta te enganar, mas a verdade é que o mesmo não passa de um trabalho tão chato quanto os últimos álbuns do Coldplay. Essas são as palavras que eu escolho para abrir a resenha de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. O quarteto irlandês que é acostumado a concentrar milhares de fans em seus shows, lança uma obra tão medíocre que por um momento eu achei que estava escutando alguma coisa recente do Coldplay.
O disco abre com 'The Miracle (of Joey Ramone), uma singela homenagem ao saudoso Joye R. e sua banda Ramones. Ok, nada de novo, talvez a mesma retrata um pouco do saudosismo dos quatros jovens da cidade de Dublin, nos anos 1970. 'Every Breaking Wave' também é só mais uma, longe de ser aquele U2 de grandes canções. Como eu citei o Coldplay, exatamente aqui o ouvinte percebe algo em comum com o grupo britânico, principalmente nas linhas de teclado. Ok, você pode defender que o Coldplay é cria do U2, tudo bem, mas não precisava tal exagero.
Sinceramente, não há nada que me cative em 'Songs Of Innocence. Para o ouvinte que não se preocupa com a boa qualidade e criatividade, o disco vai soar legal. Mas acredito que para muitos, principalmente os fans mais antigos, não passará de um álbum comum. Antes eles tivesse tentado inovar, como fizeram em "Zooropa" em 1993 (disco na época julgado, e hoje aclamado por muitos, inclusive grandes críticos). Mas eu não tenho esperança alguma que o lançamento do U2 venha repetir a história de "Zooropa".
Rômulo Campos é editor do blog Coffee Music Cine (CMC).
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