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O cantor que, para Bono do U2, conseguiu superar até "o maior cantor da Terra"

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Postado em 01 de dezembro de 2025

Quando surge o nome de Bono, muita gente lembra primeiro dos discursos em shows, das causas políticas e da aura quase religiosa que ele tenta colocar nas apresentações do U2. Mas, por trás disso tudo, sempre existiu uma obsessão antiga com a ideia de que uma voz, sozinha, pode mudar a forma como alguém enxerga a própria vida em poucos minutos. Ele cresceu ouvindo cantores muito diferentes entre si e, com o tempo, passou a comparar essas vozes não só pela técnica, mas pelo impacto que causavam.

Um dos nomes que mais o impressionaram foi Luciano Pavarotti. Bono já o apresentou em público chamando-o de "o maior cantor da Terra", encantado com a extensão vocal e a intensidade que o tenor italiano despejava em cada frase. Para ele, Pavarotti conseguia contar uma história apenas com a força do timbre, mesmo quando o público não entendia uma palavra do que estava sendo cantado. Era um tipo de poder que ia além da letra.

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Foto: Reprodução
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Ao mesmo tempo, Bono sempre citou Bob Dylan como um exemplo oposto: um cantor que não se apoia em notas longas ou em um grave poderoso, mas que faz a voz funcionar quase como uma extensão do texto. Dylan, na visão dele, não está preocupado em soar bonito; o foco é fazer com que cada sílaba carregue um peso emocional. São caminhos bem diferentes: de um lado, a potência quase operística de Pavarotti; do outro, a voz falha e cheia de arestas de Dylan, que marcou o rock de outra forma.

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Dentro desse cenário, Frank Sinatra ocupa um lugar particular na cabeça de Bono. Ele já contou que ouviu versões diferentes de "My Way" e prestou atenção especial em uma gravação tardia, feita anos depois da original. Nessa leitura mais velha da música, o cantor norte-americano não soa como alguém comemorando as próprias escolhas, e sim como quem está prestando contas. A base musical é praticamente a mesma, mas o peso da interpretação muda tudo.

Comentando essa gravação, Bono foi bem claro sobre o que ouviu ali. Ele disse, conforme reproduzido na Far Out "A original é uma fanfarronice. Pavarotti é o maior cantor da Terra, mas não deveria cantar em inglês. Eu tenho uma versão sem o maior cantor da história do mundo, e é só o Frank cantando, anos depois. Mesma tonalidade, mesmo texto, mesmo arranjo, e ela é feita como um pedido de desculpas."

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Na leitura de Bono, Sinatra transforma uma canção conhecida por exaltar a própria trajetória em algo bem mais exposto e vulnerável. Essa visão aproxima "My Way" de outras reinterpretações tardias que mudaram o sentido de músicas famosas, como a gravação de "Hurt" por Johnny Cash, que Bono também conhece bem. No caso do cantor de country, a letra escrita pelo Nine Inch Nails ganhou contornos de balanço de vida, quase um acerto de contas pessoal. Já no caso de Sinatra, o que chama atenção é justamente a oposição entre a fama da música como hino de autoafirmação e a forma contida com que ele a revisita anos depois, carregando na voz um cansaço que não existia na primeira versão.

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Para Bono, é aí que Frank Sinatra vai além até mesmo de um gigante como Pavarotti. O tenor impressiona pela força e pela limpeza do som; o crooner norte-americano, por outro lado, pega uma letra que muita gente conhece de cor e a transforma em confissão, apenas mudando a maneira de cantar as mesmas frases. Na leitura do vocalista do U2, essa capacidade de virar a chave de uma canção com pequenos ajustes de interpretação faz de Sinatra um ponto de referência que nem mesmo "o maior cantor da Terra" conseguiu superar.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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