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Slash: World on Fire é uma verdadeira aula de Hard Rock

Resenha - World On Fire - Slash

Por Paulo Pontes
Postado em 25 de setembro de 2014

Em seu terceiro disco solo, Slash, mundialmente famoso por ter sido um dos fundadores do Guns 'n Roses, tira mais um excelente trabalho de sua cartola. World on Fire é uma verdadeira aula de Hard Rock, algo que seu ex-companheiro de banda, Axl Rose, parece ter esquecido como se faz.

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Slash já havia nos presenteado com dois ótimos álbuns solo, o auto-intitulado "Slash", de 2010, disco que trouxe a participação de inúmeros astros do rock, como, Ozzy Osbourne, Chris Cornell, Lemmy Kilmeister, Dave Grohl, entre muitos outros, já em 2012, Slash lançou Apocalyptic Love, que teve em sua formação o vocalista Myles Kennedy (Alter Bridge) e a banda de apoio The Conspirators, com o baixista Todd Kerns e o baterista Brent Fitz, formação esta, que de maneira acertada foi mantida para o novo disco, World on Fire.

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A voz de Myles se une perfeitamente com as composições e a guitarra incendiária de Slash, com seu timbre característico. Logo na faixa de abertura, que dá nome ao álbum, podemos sentir a força que estará presente em todo o trabalho, e um detalhe que faz toda a diferença, são os backing vocals praticados pelo baixista Todd Kerns, que já haviam se mostrado fortes e competentes em Apocalyptic Love. World on Fire tem um refrão grudento e um solo muito bom de Slash.

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Shadow Life, uma faixa mais moderna, traz vocais um pouco mais graves de Myles Kennedy, os quais o cantor utiliza com frequência em sua banda, o Alter Bridge, o trabalho do baterista Brent Fitz é essencial para a música, com dinâmica e técnica precisa.

A terceira música traz um dos melhores riffs de guitarra do disco, mostrando que Slash continua arrasador e inspiradíssimo. Já Wicked Stone cresce durante a execução, Brent Fitz é o destaque mais uma vez.

Em 30 Years To Life uma introdução com slide e vocal em coro, são componentes que somados ao refrão grudento e a um solo excepcional de Slash, compõem uma das melhores faixas de World on Fire.

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A sequencia com a balada Bent to Fly, regada a violão, mas com um peso significante em seu refrão, dá uma pausa na pegada hard, e mais um solo com a marca Slash de qualidade.

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Durante todas as 17 faixas do disco, Slash mostra porque é considerado um dos maiores guitarristas de sua época, o cara pode até não possuir uma técnica absurda, mas seu felling e sua capacidade de transformar poucas notas em músicas sensacionais, são inegáveis. Além de ser uma figura que personifica o Rock.

Outros destaques são, Too Far Gone, hard rápido e certeiro, Withered Delilah com uma pegada bem Aerosmith - fase hard rock -, principalmente nas guitarras, a balada Batterground, mais introspectiva e com um coro maravilhoso em seu final. Não posso deixar de salientar a música The Dissident, com um refrão muito bom e que funcionará muito, mas muito bem ao vivo.

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Slash incluiu no disco uma faixa instrumental, Safari Inn, um blues rock cadenciado, com altas doses de drive e solos espetaculares. O disco chega ao seu final de forma "épica", com The Unholy, arrastada, se distancia das outras músicas do disco, mas não compromete de forma alguma e encerra World on Fire de maneira digna, o fechamento de um dos melhores discos de rock lançados em 2014, o melhor dos três álbuns de Slash em carreira solo.

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O simples título de "ex-guitarrista do Guns 'n Roses", já não mostra quem realmente é Slash, não que isso seja ruim, afinal ele fez parte de uma das maiores bandas surgidas no final dos anos 80, mas hoje Slash se reformulou, está em forma e com muita lenha pra queimar. Um guitarrista genial, com uma banda excelente. Espero que seu ex-companheiro, Axl Rose, de alguma maneira também busque uma melhora, uma continuidade digna da história da banda que o apresentou, juntamente com Slash, ao mundo.

Myles Kennedy (vocal)
Slash (guitarra)
Todd Kerns (baixo, vocal)
Brent Fitz (bateria)

01. World on Fire
02. Shadow Life
03. Automatic Overdrive
04. Wicked Stone
05. 30 Years To Life
06. Bent To Fly
07. Stone Blind
08. Too Far Gone
09. Beneath The Savage Sun
10. Withered Delilah
11. Battleground
12. Dirty Girl
13. Iris Of The Storm
14. Avalon
15. The Dissident
16. Safari Inn
17. The Unholy

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Resenha originalmente publicada em:

http://lounge.obviousmag.org/kontratak_kultural/2014/09/slash-da-mais-uma-aula-de-como-o-hard-rock-deve-ser-feito.html

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Sobre Paulo Pontes

Nascido em Valinhos, interior de São Paulo, é estudante de jornalismo e iniciou-se no universo do rock ouvindo Guns n' Roses. É fã de Led Zeppellin, Richie Kotzen e Edguy, mas adora o rock em todas as suas vertentes, do Classic Rock ao Black Metal. Depois de escutar o refrão de "Eagle Fly Free" pela primeira vez, passou a curtir muito Power Metal, e achou que jamais iria ouvir um refrão tão bom quanto aquele dentro de tal vertente, realmente estava certo, ainda não ouviu. Casado e pai de duas lindas meninas, também se diverte muito com bons filmes e livros.
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