RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Baixista do The Who lista quais foram suas melhores linhas de baixo: "Toco melhor ao vivo"

Para Tobias Forge (Ghost), Black Sabbath ia muito além do heavy metal

Lisa Marie Presley foi convidada para gravar música do Megadeth, mas parceria não rolou

No início de carreira, Metallica era um "cover do Diamond Head"

Klaus Meine, do Scorpions, lamenta a perda de James Kottak; " É uma história muito triste"

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

Tracii Guns aceitaria voltar ao Guns N' Roses para uma turnê? O próprio responde

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

O álbum que Jimmy Page considerou que "apenas metade" dele ficou legal

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

O clássico do Metallica inspirado em filme que venceu o Oscar em cinco categorias

A resposta do baixista Paulo Jr sobre se chegou a pensar em deixar o Sepultura

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix

5 álbuns que marcaram a vida de Michael Amott (Arch Enemy)

A canção do Jethro Tull que os fãs adoram, mas Ian Anderson "detesta e odeia"


Bangers Open Air
Linkin Park

Queensryche: Superando o disco gravado por Tate

Resenha - Queensryche - Queensryche

Por Luis Fernando Ribeiro
Postado em 23 de novembro de 2013

Frustrado pela recente audição de "Frequency Unknown", do QUEENSRYCHE liderado por Geoff Tate, ainda consegui iniciar sem nenhuma expectativa a audição do álbum que leva o nome da banda, do lado liderado por Todd La Torre e com outros 3 ex-integrantes da formação original. Desta forma, o que ouvi aqui foi uma grata surpresa, superando sem nenhuma dificuldade a qualidade contestável do disco gravado por Tate.

Queensryche - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O grande fato é que nos últimos lançamentos do QUEENSRYCHE, quem dominava a maioria das composições era o vocalista Geoff Tate e os resultados, se não desastrosos, eram ao menos decepcionantes. Sem o vocalista na banda, o que temos aqui é uma banda retornando à sonoridade praticada na década de 80 e início dos anos 90, um Hard Rock flertando com o Progressivo, com passagens intrincadas, solos inspirados e um vocalista que dá conta do que se propõe à fazer, lembrando inclusive o próprio Tate em sua época áurea.

Nem tudo são rosas, é claro, logicamente os caras não estão lançando mais um "Operation Mindcrime", mas o disco convence e dá um novo fôlego à uma banda que já estava bastante desgastada e clamando pelo encerramento de suas atividades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Também é importante citar que o disco é carregado de uma energia diferente, que pode ser notada através da vibração dos músicos, demonstrando muito feeeling e um ótimo entrosamento.

Após a curta e interessante introdução "X2", somos brindados com o peso de "Where Dreams Go To Die", com uma 'cozinha' extremamente precisa, ótimos riffs e melodias das guitarras e excelentes arranjos que dão um plano de fundo perfeito para a música se desenvolver. A canção oscila entre momentos agressivos e outros mais densos e melancólicos, especialmente na ponte com o refrão. A gravação e o timbre dos instrumentos me lembrou um pouco o DREAM THEATER na época do "Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A sequência é ainda mais densa e pesada com "Spore", flertando mais diretamente com o Prog Metal e com um refrão extremamente marcante, carregado de sentimentos e com uma interpretação matadora de Tood La Torre. Outro grande destaque fica para a pegada e o feeling do baterista Scott Rockenfield, com uma precisão e criatividade absurdos.

À essa altura já estou extremamente empolgado com o disco e ainda assim não vejo seu nível baixar. "In This Light" poderia facilmente estar em "Operation Mindcrime" por sua sonoridade. Trata-se de uma semi-balada com melodias e arranjos de extremo bom gosto e um refrão forte, que de alguma forma me lembrou o SHADOW GALLERY. É impossível não citar a forma como Tood La Torre imprime emoção à música, mostrando-se uma escolha mais que acertada para substituir Geoff Tate, mas os demais músicos também mostram-se incríveis, com ótimas variações e muito entrosamento. As guitarras dobradas se encaixam perfeitamente e o baixo e a bateria formam uma verdadeira parede sonora, sem deixar de estar em evidência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Redemption" apesar da boa pegada e ótimo refrão é a primeira que não desperta muito minha atenção devido à inclusão de elementos estranhos em sua sonoridade e ao excesso de notas altas de La Torre, que tornam a audição um pouco cansativa.

"Vindication" é extremamente pesada, com boas dobras de guitarras e uma bateria incrivelmente variada, mas precisa. A partir desta faixa é possível notar que a estrutura dos refrões é bastante semelhante em quase todas as músicas.

Após a macabra introdução "Midnight Lullaby", temos a sombria, bela e arrastada "A World Without", com participação de Pamela Moore, a mesma que interpretou Sister Mary outrora com a banda. A música é bastante reta e varia pouco. No refrão, de alguma forma o vocal de Todd lembra um pouco Matthew Barlow.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Don't Look Back" também lembra bastante os antigos clássicos da banda, mas com uma pegada mais moderna. A música é conduzida pelos pesadíssimos riffs de Michael Wilton e Parker Lundgren, culminando em um ótimo refrão, com bons agudos de La Torre. "Fall Out" segue a mesma linha pesada, com destaque para o baixo pulsante de Eddie Jackson e as boas melodias e riffs da dupla de guitarristas.

À emocionante "Open Road" é incumbido a tarefa de encerrar o track list original do disco, o que ela faz com maestria. Trata-se de um épico, oscilando entre momentos suaves e outros mais fortes e pesados. A interpretação de Todd La Torre é no mínimo excepcional, mas todos os músicos se destacam individual e coletivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Algumas versões do disco ainda trazem como bônus versões ao vivo para "Queen of the Reich" e "Prophecy" (Do EP "Queensryche" de 1983), além de "En Force" (Do "The Warning").

Não vou ser prepotente a ponto de dizer que a banda não fez nada de relevante desde "Promised Land", mas certamente este novo disco é algo que os fãs esperavam há muito tempo e nos deixa com boas expectativas pelos lançamentos futuros. Quanto ao "Frequency Unknown", nem vale a pena comparar, são duas bandas distintas apesar do nome, então caberá ao fã decidir qual QUEENSRYCHE vale a pena acompanhar.

Track List:
01. X 2
02. Where Dreams Go To Die
03. Spore
04. In This Light
05. Redemption
06. Vindication
07. Midnight Lullaby
08. A World Without
09. Don't Look Back
10. Fallout
11. Open Road

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Line-up
Todd La Torre - Voz
Michael Wilton - Guitarra
Parker Lundgren - Guitarra
Eddie Jackson - Baixo
Scott Rockenfield - Bateria

Leia minhas impressões sobre "Frequency Unknown" no link abaixo:

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Luis Fernando Ribeiro

Apaixonado por música, cinema, escrita, literatura e pela zoeira infinita. Inserido no mundo da música pesada em 2004 com Destruction, Metallica e Blind Guardian, quando ainda se compartilhava música através de fitas K7.
Mais matérias de Luis Fernando Ribeiro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS