Queensryche: uma lufada de ar fresco na sua discografia
Resenha - Queensryche - Queensryche
Por João Braga
Postado em 04 de julho de 2013
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Após um terrível "Dedicated to Chaos" lançado em 2011 e da batalha judicial que levou a separação da banda e à criação de dois Queensryches, um liderado por Todd La Torre e o outro por Geoff Tate, o verdadeiro QUEENSRŸCHE lança um álbum sólido e bastante credível.
A versão de Todd La Torre lança o álbum homônimo alguns meses após o lançamento do muito desapontante "Frequency Unknown", gravado e produzido em apenas seis semanas, da versão de Geoff Tate. A expectativa para este álbum era imensa, com imensas dúvidas e respostas por dar sobre o real valor do grupo e se os restantes membros da banda seriam capazes de se "aguentar" sem o carismático Geoff Tate.
Felizmente, o grupo lidou muito bem com a sua saída e conseguiu contratar um jovem bastante talentoso que esteve ao mais alto nível e que garantidamente assegura anos de qualidade para uma banda que já sofreu "altos e baixos" demais. A direção musical deste disco aproximou-se muito de uma mistura entre a força de "Rage for Order" e a magia de "Promised Land". Com as poderosas "Where Dreams Go To Die", "Spore", "Redemption" ou "Fallout", o álbum assume uma personalidade mais forte e arrojada mas com "In This Light", "A World Without" ou "Open Road", o disco revela uma personalidade bem mais emocional que já não era visível desde os tempos de "American Soldier". A conjugação de faixas emocionalmente fortes com o poderio e a força que há muito tempo já não era demonstrado pela banda faz com que este disco seja uma "lufada de ar fresco" na discografia dos icônicos americanos.
De relevar que é muito provavelmente o mais trabalhado álbum dos últimos quatro anos com uma elevada preocupação para a qualidade instrumental do disco, composição escrita e principalmente para a demonstração técnica tanto individual como coletiva que a banda queria apresentar. Penso que o que determinou, verdadeiramente, a qualidade final do disco foi o bom ambiente e a tranquilidade que o grupo tem vivido desde o início de 2013. Não é uma obra-prima nem um clássico do rock mas é decerto um bom álbum e uma boa demonstração da qualidade da banda.
Lista de faixas de "Queensryche":
01. X2
02. Where Dreams Go To Die
03. Spore
04. In This Light
05. Redemption
06. Vindication
07. Midnight Lullaby
08. A World Without
09. Don't Look Back
10. Fallout
11. Open Road
Outras resenhas de Queensryche - Queensryche
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
13 shows internacionais de rock e metal no Brasil em dezembro de 2025
A maior música do rock progressivo de todos os tempos, segundo Steve Lukather
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
O álbum do AC/DC que é o favorito de Angus Young, guitarrista da banda
John Bush não se arrepende de ter recusado proposta do Metallica
Limp Bizkit retorna aos palcos com tributo a Sam Rivers e novo baixista
Steve Morse escolhe o maior guitarrista do mundo na atualidade
Nem Jimi Hendrix, nem Eric Clapton existiriam sem esse guitarrista, afirma John Mayer
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
Ex-integrantes do Cradle of Filth levam Dani Filth aos tribunais
Greg Mackintosh relutou, mas cover que ele não queria gravar virou "hit" do Paradise Lost
As três melhores bandas de rock de todos os tempos, segundo Howard Stern
Álbum ao vivo da última turnê de Paul Di'Anno será lançado em 2026

O disco do Queensryche que foi muito marcante para Kiko Loureiro e para o Angra
Queensryche foi muito importante para o Dream Theater, segundo John Petrucci
6 bandas que são chamadas de metal farofa mas não deveriam, de acordo com a Loudwire
O clássico do Megadeth que teve inspiração dos Beatles, Queensryche e sushi
5 discos lançados em 1988 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


