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Echo and The Bunnymen: uma referência no pós punk mundial

Resenha - Ocean Rain - Echo and The Bunnymen

Por Paulo Severo da Costa
Postado em 23 de abril de 2013

"Se o punk tinha sido uma tentativa violenta de usurpar o poder do mainstream, o pós-punk era, em muitos sentidos, um recuo traumático, um catártico grito primal"- as sábias palavras de STEVIE CHIK sintetizam, de forma precisa, toda a desconexão e, em certa medida, a abstrusa limitação campal de um movimento que foi o marco do advento tanto da visão tortuosa de mundo do KILLING JOKE quanto da crítica ao cotidiano do subúrbio dos SMITHS. Enquanto traço estético dos anos 80, o pós-punk simplificou as coisas ainda mais e refletiu os epicentros políticos ingleses e norte-americanos que, diga-se de passagem, não traziam nada de animador para a classe trabalhadora de baixa renda desses locais- e refletiram na economia e ideologia ocidental de forma significativa.

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Na questão musical, ao mesmo tempo que reduzia ao máximo as estruturas harmônicas e floreios, o post incluía abordagens inusitadas, destaque às linha graves e, eventualmente, elementos eletrônicos- de certo modo, uma passagem da influência de LINK WRAY para o KRAFTWERK. Nessa onda, surgiria em 1978 a primeira banda do mundo "liderada" por uma bateria eletrônica: por força dos "Franksteinianos" vocalista IAN McCULLOCH e do guitarrista WILL SERGEANT foi criada a dupla que levava o nome do sequenciador que utilizavam no lugar da bateria tradicional, o tal "Echo". Acrescidos do baixo de LES PATTINSON e impulsionados pelo single "Pictures On My Wall", o ECHO assina contrato com a Korova, a banda muda de nome- adivinhe- o "Echo" foi demitido e em seu lugar entrou PETE DE FREITAS- esse sim, de carne e osso.

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Após o excelente "Crocodiles"(1980), "Heaven Up Here" (1981) e o experimental "Porcupine"(1983), o ECHO lançou o ponto de virada chamado "Ocean Rain" no ano seguinte. Ocupante de rankings ingleses e americanos, aclamado pela crítica e público como o trabalho seminal da banda , "Ocean " não se contenta em ser uma referência no nicho do pós punk; se trata de uma pequena pérola pop dosada com arranjos grandiosos, vocais cristalinos e um nome frequente na boca de gente como BONO VOX e do falecido MICHAEL HUTCHENCE.

O dado mais impressionante do registro é sua capacidade mimética de resvalar em tendências pop discutíveis como HUMAN LEAGUE sem jamais por os dois pés em terreno movediço; "Cristal Days" explora com maestria os sertões radiofônicos, mas mantém uma linha segura de honestidade, a exemplo das belas linhas orquestrais do single "Silver" e "Nocturnal Me". Opostamente, "The Yo Yo Man" e "Thorn of Crows" fazem o retorno aos arranjos semi-caóticos dos primórdios – sempre colocando a personalidade da banda em primeiro lugar.

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Além de "Silver", o disco tem mais dois singles: "Seven Seas" e, principalmente "Killing Moon" são dois bons exemplos de junção de college rock, pop oitentista e linhas densas ao estilo do WIRE da década anterior. Pop Pós-punk ou pós- punk pop? Recomendado para quem acha que o FRANZ FERDINAND e o THE KILLERS inventaram a roda.

Track List:
1. "Silver" – 3:21
2. "Nocturnal Me" – 4:57
3. "Crystal Days" – 2:24
4. "The Yo Yo Man" – 3:11
5. "Thorn of Crowns" – 4:52
6. "The Killing Moon" – 5:47
7. "Seven Seas" – 3:19
8. "My Kingdom" – 4:06
9. "Ocean Rain" – 5:09

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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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