Plector: segue os caminhos do Death com influência Thrash
Resenha - Punishmente Day - Plector
Por Vitor Franceschini
Postado em 08 de novembro de 2012
Nota: 8
Material saindo do forno, este "Punishmente Day" é o segundo trabalho oficial dos suecos do Plector. Atualmente com Erik Engbo (vocal/guitarra), o recém recrutado Patrik Wall (baixo, Apostasy) e Vilhelm Norberg (bateria), o power trio segue os caminhos brutais do Death Metal com fortes referências Thrash (principalmente nos riffs de guitarra).
Difícil acreditar que apenas três seres humanos fazem tamanho estrondo, já que o som do grupo é carregado e possui técnica elevada. O trabalho da guitarra engloba riffs técnicos e bem elaborados, além de ótimos solos, sendo que a cozinha é intrincada com um baixo muito técnico e bateria bem variada.
Os vocais de Erik seguem a linha gutural, lembrando os típicos urros de bandas atualmente rotuladas como Brutal Death Metal. É interessante notar que, apesar de alguns 'blasts beats', a toada das composições não se baseiam apenas na velocidade. Quebradas bem interessantes sempre surgem, deixando um leve toque Prog Metal transparecer.
Ouça de imediato a 'sepulturiana' No Reward, a ultra pesada e cadenciada Dishonesty, onde a banda destila toda sua técnica com ótima variação e baixo perfeito. Além dessas, posso destacar a brutal Postal (dá-lhe 'blasts beats') e a pesada e dramática The Ending (solo espetacular). Não posso deixar de mencionar Devotion, que possui riffs que poderiam ter sido criados pelo Sr. Dave Mustaine.
O Plector já dividiu o palco com nomes como Meshuggah e Unleashed. O trabalho foi gravado no Toontrack Studios, masterizado e mixado por Ronnie Björnström (Zonaria, Apostasy) no Garageland Studios, o que resultou numa ótima produção. É, a Suécia ainda faz grandes bandas de Metal extremo.
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