RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Show do AC/DC na Austrália é registrado por sismógrafo

"End of All Days", a música intensa do Rage que mistura a dor do luto, tristeza e isolamento

A reação dos membros do Paradise Lost quando foram chamados de "o novo Metallica"

Dave Mustaine acha que último disco do Megadeth é o melhor da banda em décadas

10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection

A única música de Cazuza que até hoje ninguém sabe o caso de amor que inspirou

A razão que fez Freddie Mercury se recusar a tocar clássico do Queen: "Som horrível"

O clássico absoluto do heavy metal que salvou a carreira do Megadeth

Bullet For My Valentine abrirá show do Limp Bizkit em São Paulo

Ronnie James Dio não era o maior fã do Black Sabbath, admite Wendy Dio

Slayer anuncia edição comemorativa do álbum "Hell Awaits"

Pete Townshend (The Who) admite usar IA para finalizar composições inéditas

Como Ozzy Osbourne e Sharon ajudaram a carreira do Lacuna Coil a decolar

O chef demitido após fazer foto com Axl Rose; "Valeu, vale e vai valer até meu último dia"

Eric Peterson não cogita a aposentadoria do Testament; "Ainda me sinto jovem"


Stamp

Steve Harris: apesar dos pesares, não decepciona

Resenha - British Lion - Steve Harris

Por
Fonte: Van do Halen
Postado em 20 de setembro de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

A espera acabou. Desde que foi anunciado, British Lion causou rebuliço entre os fãs de Iron Maiden. Afinal, o baixista e chefão Steve Harris nunca havia se aventurado em carreira solo anteriormente. Ninguém sabia como soaria. Logo de cara, Harris adiantou que o trabalho nada teria a ver com o Heavy Metal do Maiden, muito menos teria os elementos progressivos que caracterizaram os últimos registros do grupo em questão, mas seria um registro dignamente Hard Rock, baseado principalmente em influências setentistas do gênero.

Iron Maiden - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A abertura com "This Is My God" não passa a impressão necessária para uma abertura de um registro tão agurdado como este. A música é apenas boa. Bastante melódica, adianta algumas características presentes pelo play: o baixo está bem destacado, os vocais de Richard Taylor são agradáveis mas não são poderosos o suficiente para te deixar de queixo caído e o instrumental, no geral, é bem construído. "Lost Worlds", mais impactante que a anterior, dá sequência com mais uma linha instrumental muito bem construída, com destaque ao baterista Simon Dawson.

"Karma Killer" tem uma entrada matadora, mas decepciona porque o senso comum aguardaria uma voz rasgada e imponente – não é isso que temos. Ressalto novamente que Taylor é um bom vocalista, mas está muito mais para o AOR. A música em si é um pouco repetitiva. Se fosse mais dinâmica, estaria entre as melhores. Mas as coisas começam a melhorar. "Us Against The World" é a faixa mais setentista do registro até então: inicia-se com um teclado climático, até que o instrumental entra de forma elegante, com guitarras cruzadas e baixo no talo. O ritmo cai no verso, mas volta como um soco na cara no refrão. Ótimo solo de guitarra, também. Canção de destaque até o momento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"The Chosen Ones" é totalmente Thin Lizzy. Com direito a violão discreto de fundo, a música continua o resgate ao Classic Hard Rock com classe. Os riffs são simples e a bateria faz o clássico arroz-com-feijão. A voz de Richard Taylor se sai bem por aqui. O refrão chega a ser engraçado porque o baixo sobrepõe até mesmo a voz. Apesar de longa, "A World Without Heaven" é um musicão. Segue a proposta das duas anteriores. Destacam-se o seu belo verso e o ótimo solo de guitarra – o melhor até aqui. Em seguida, temos a excelente "Judas". Faixa camaleônica, que alterna entre momentos pauleiras e calmísismos – chega a cair completamente em sua metade para um interlúdio acústico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

A melódica "Eyes Of The Young" parece ter sido composta por Phil Lynott. Semi-balada com violão de fundo e uma das poucas performances realmente boas de Richard Taylor. Se fosse lançada em 1975, teria feito sucesso nas paradas especializadas em Rock. "These Are The Hands" segue o registro não cheirando nem fedendo. A voz anasalada e extremamente AOR irrita um pouco por aqui. "The Lesson" encerra sendo a única "balada" propriamente dita, provando a constatação feita ao longo desse texto: Taylor é um vocalista de AOR, não de Classic Rock. Bem melodiosa e agradável, com direito a inserções de violino em alguns momentos, mas sonolenta por ser calma demais.

British Lion não tinha a intenção de ser um álbum revolucionário, muito menos de soar como a velha banda de Steve Harris. O intuito era realmente soar como um trabalho de Hard Rock setentista, com as influências que guiaram Harris e seus comparsas de Iron Maiden: bandas como Thin Lizzy, UFO e Wishbone Ash. Talvez peque em alguns momentos por ter soado mais AOR do que Hard Rock clássico – muito por conta de Richard Taylor, nome citado em várias partes da resenha -, mas o saldo final é bastante positivo. Harris deveria ter explorado mais essa sonoridade ao longo da história da donzela de ferro, pois tenho certeza que seria incrível ouvir algumas dessas canções na voz de Bruce Dickinson.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Steve Harris (baixo)
Richard Taylor (vocal)
David Hawkins (guitarra, teclados)
Grahame Leslie (guitarra)
Simon Dawson (bateria)

01. This Is My God
02. Lost Worlds
03. Karma Killer
04. Us Against The World
05. The Chosen Ones
06. A World Without Heaven
07. Judas
08. Eyes Of The Young
09. These Are The Hands
10. The Lesson

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Grave Digger


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS