Sepultura: Vivendo seu momento oportuno em "Kairos"
Resenha - Kairos - Sepultura
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 27 de maio de 2012
Nota: 9
Depois de dois álbuns conceituais, Dante XXI (2006) e A-Lex (2009), o Sepultura realizou seu projeto mais especial: contar sua própria história em forma de música. Pesada, diga-se de passagem.
Após uma série de incertezas, quanto ao seu futuro na música, a banda saiu da SPV e assinou com a Nuclear Blast. Pelo jeito, aquilo foi passado de dúvidas para expectativas. E para realizar tal proeza, Andreas Kisser e cia. chamaram o experiente produtor Roy Z (Bruce Dickinson, Halford, Judas Priest, Helloween, Sebastian Bach) para acompanhar, passo a passo, as gravações.
Como foi dito, Kairos foi baseado na história do Sepultura. A começar com os riffs nervosos de Spectrum, com direito as batidas tribais de Jean Dolabella, que saiu da banda, no último trimestre do ano.
Voltando ao disco, a faixa-título relembra os tempos do Chaos A.D. (1993), parecida com Territory. Outros destaques são as pesadas Relentless, Mask, Born Strong (revisitando Roots Bloody Roots), Seether e a ousada Structure Violence (Azzes), com os tambores do grupo Tambours Du Bronx.
A versão de Just One Fix é de arrepiar, inclusive no final da música, aparece um riff de South of Heaven (Slayer). A capa é de dar medo, mas coube direitinho com a proposta.
Como o próprio nome diz, o Sepultura vive seu Kairos (Momento oportuno, em grego). E, mesmo com a vontade dos fãs de que uma reunião com os irmãos Cavalera possa acontecer, Andreas e seus asseclas continua, categoricamente, com sua jornada.
Track List:
1. Spectrum
2. Kairos
3. Relentless
4. 2011
5. Just One Fix (cover do Ministry)
6. Dialog
7. Mask
8. 1433
9. Seethe
10. Born Strong
11. Embrace the Storm
12. 5772
13. No One Will Stand
14. Structure Violence (Azzes)
15. 4648
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