RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO dia que Renato Russo recusou convite de Cazuza para parceria musical e explicou motivo

Edu Falaschi diz que não tem vergonha de suas falas que viraram meme no DVD do "Rebirth"

imagemAndreas Kisser: " O Max tem tanta chance de fazer coisas diferentes com uma galera"

imagemO álbum clássico do Megadeth que Slash mais gosta

imagemDavid Gilmour elege cinco álbuns fundamentais da história do rock

imagemA reação de Aquiles Priester ao ouvir Iron Maiden aos 14 anos que o envergonha até hoje

imagemO novo hit do Helloween cuja melodia é inspirada pelo filme "Uma Verdade Inconveniente"

imagemO dia que Erasmo Carlos recorreu a farmacêuticos para decifrar caligrafia de Raul Seixas

imagemPaul Stanley se sente frustrado e inseguro por usar playback, diz Ace Frehley

imagemChatGPT Imagina: Como teria sido a carreira de Jimi Hendrix se não tivesse morrido?

imagemKirk Hammett revela qual é o seu álbum favorito do Metallica e explica o motivo

imagemO hit do Sepultura que Max Cavalera foi aconselhado a trocar o título por erro de inglês

imagemFotógrafo revela a mais recente imagem promocional de 2023 do Iron Maiden

imagemGraspop anuncia cast impressionante, com Guns N' Roses, Slipknot, Ghost e outras bandas

imagemJames Hetfield afirma que é "quase impossível" manter o ritmo do passado


Summer Breeze B

Deep Purple: "Rainbow com Jon Lord e Ian Paice"

Resenha - Slaves And Masters - Deep Purple

Por Cássio Pfütz
Postado em 17 de dezembro de 2011

Nota: 6

Para que você acompanhe meu raciocínio, vamos do começo. Em 1975 o guitarrista do Deep Purple, Ritchie Blackmore, deixou a banda. O motivo era o som do grupo que, sutilmente, ia ganhando uma roupagem de soul, juntamente com o velho rock n' roll. Blackmore, em tese, queria algo mais "roots". Deixando o Purple, montou uma nova banda, o Rainbow. Neste mesmo ano lançaram o disco que desde o nome deixava claro a lideraça do guitarrista: "Ritchie Blackmore's Rainbow". A grande surpresa deste álbum, e desta banda além das composições, que, sim, eram mais "roots", era o dono da voz. O vocalista do Rainbow, até então desconhecido, era Ronnie James Dio. Dono de uma voz que influenciou o metal pra sempre.

Bruce Dickinson

O processo de composição do Rainbow era o seguinte: Blackmore fazia as melodias e Dio as letras. Para deixar o disco ainda mais "roots", as letras de Dio traziam temas medievais e fabulosos como dragões, espadas, mágica, feiticeiros, guerreiros, princesas e castelos, que mais tarde também influenciariam diversas bandas de metal. A dupla de composição (e perfeita execução nos palcos) durou 3 álbuns com músicas inéditas e 1 álbum ao vivo. "Ritchie Blackmore's Rainbow" (1975), "Rising" (1976), "On Stage" (1977) e "Long Live Rock n' Roll" (1978).

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Acredite. Em 1978 Blackmore tem uma conversa séria com Dio, dizendo que estava insatisfeito com a temática da banda, e queria que Dio passasse a compor letras mais comerciais para suas melodias. Dio chutou o balde e, certamente indignado, deixou o Rainbow. Após uma rápida escolha para um novo vocalista, um álbum foi lançado no ano de 1979, já mais comercial. Neste mesmo ano, o baixista do Deep Purple, Roger Glover, velho companheiro de Blackmore, entra na banda, dando uma engrossada no caldo do Rainbow. No ano seguinte a banda trocaria de vocalista novamente, conseguindo um vocalista ainda mais comercial, com o rosto ainda mais rosado, do jeito que Blackmore sempre sonhou. O nome deste sujeito é Joe Lynn Turner.

Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os discos com Turner são bons. Mas se colocarmos ao lado dos 4 primeiros, podemos ver claramente a drástica diferença no som e na temática da banda. Que era, de fato, o que Blackmore queria. A voz vezes agressiva, vezes sublime, de Dio era muito diferente da voz forte e gemida de Joe Lynn Turner. Com ele, foram gravados 3 álbuns de grande sucesso, quiçá, grande apelo comercial.

Em 1983 o Rainbow acabou. Não havia nenhuma razão aparente além da volta do Deep Purple (com sua formação clássica). Eles lançaram o grandioso "Perfect Strangers"(1984), fizeram shows e em 1987 lançaram "The House of Blue Light". Este último contava com um som mais atualizado. Não chegava a ser comercial. Nas mãos de um quinteto poderoso, o Deep Purple foi brilhante na década de 80. Mas no final dessa mesma década Blackmore e Ian Gillan (vocalista) começaram a ter desentendimentos e Ian resolve deixar a banda (pela segunda vez, sendo a primeira em 1973). Os outros quatro membros permaneceram na banda. Tendo em vista que o Deep Purple, principalmente se tratando da formação clássica, era uma banda em que todos tinham o mesmo peso de importância, nem tudo estava perdido com a saída de Ian. O que precisavam agora era recrutar uma figura para o vocal. O escolha foi Joe Lynn Turner.

O adorável bad boy gravou com a banda o disco "Slaves and Master" em 1990. Esse disco, até os dias de hoje, divide muitas opiniões. Uns adoram: "pensando bem... apenas Ian Gillan não está lá". Outros detestam... "Ian Gillan não estar lá já é o bastante para ser ruim".

O Deep Purple sempre teve composições explosivas e super criativas. Ajudaram a criar o heavy metal junto com Black Sabbath e Led Zeppelin. E, como já disse antes, todos tinham o mesmo valor musical. "Slaves and Masters" podia sim ser um ótimo disco mesmo sem Ian Gillan, mas não é. Infelizmente não. Volto a repetir o mesmo que disse sobre o Rainbow acima: "Slaves and Maters" não é ruim, mas não se compara aos discos anteriores. Atrás de Turner estava o quarteto poderoso que compôs "Smoke on the Water", mas mesmo assim o som parece estar afogado na pop metal do Rainbow de "Stone Cold". O que ninguém para pra pensar é que o baixista do Deep Purple fez parte do Rainbow (na mesma época em que Turner) por isso, de certa maneira, o que prevalece nesta formação é o Rainbow Comercial.

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Repito: "Slaves and Masters" não é um álbum ruim. Mas vocês não podem negar: "Slaves and Master" é Rainbow com Jon Lord e Ian Paice.

FAIXAS
01 - King of Dreams
02 - The Cut Runs Deep
03 - Fire in the Basement
04 - Truth Hurts
05 - Breakfast in Bed
06 - Love Conquers All
07 - Fortuneteller
08 - Too Much Is Not Enough
09 - Wicked Ways

Bruce Dickinson

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal