Defleshed: Porradaria, qualidade e riffs espetaculares!
Resenha - Under the Blade - Defleshed
Por Christiano K.O.D.A.
Fonte: Som Extremo
Postado em 26 de julho de 2011
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mais suecos por aqui. Fazer o que, se a cena lá é repleta de bandas extremas excepcionais? A Defleshed não é exceção, e apresenta um thrash/death muitíssimo criativo e até original. O grupo gravou grandes trabalhos, como os posteriores "Fast Forward", e o último - "Reclaim the Beat" - mas é interessante pegar um registro mais ou menos do meio da carreira, para sacarem como a banda se manteve praticamente fiel à sua proposta inicial. Então, para não passar batido, a recomendação: procurem por toda a discografia do trio.

"Under the Blade" é diferente, brutal, e faz essa mistura magnífica entre os citados thrash e death com o domínio que poucas bandas conseguiram fazer. O vocalista/baixista Gustaf Jorde também possui um timbre de voz diferenciado, não gutural, que se aproxima do black metal.
E por falar em black metal, poucos devem saber, mas quem ocupava a posição de baterista era ninguém mais, ninguém menos do que a máquina de blast beats Matte Modin, o maníaco que esteve na fase mais ultraveloz do Dark Funeral. Bem, isso dá uma boa noção do que você encontrará no som da Defleshed, certo?
Agora, a característica que eleva a Defleshed ao status de banda criativa: RIFFS ESPETACULARES, coisa que se segue ao longo de toda a carreira. Sim, os riffs são geniais, e conversam muitíssimo bem com o restante do instrumental. Realmente fenomenais.
Os destaques? Todas as músicas, que valem serem comentadas. A faixa de abertura – "Farewell to the Flesh" – inicia o barulho de forma perturbadora, tamanha a brutalidade que carrega consigo. Seguindo nas boas composições, "Entering my Yesterdays" chega de forma agressiva aos ouvidos e também contamina o ambiente.
"Eat the Meat Raw" tem um riff fantástico (ok, os riffs novamente), e uma levada muito empolgante. A mudança de ritmo no final também agrada. Outra que chama a atenção é "Sons of Spellcraft & Starfalls", veloz e destruidora. Se eu fosse falar mais alguma coisa, seria novamente do riff...
Depois vem "Metalbounded", com uma cadência contagiante, bem hardcore. Muito boa! Er... e já falei dos ótimos riffs? Ok, ok... continuando, agora tem a faixa-título, diversificada e irresistível. Assim é também "Thorns of a Black Rose" que, em determinado momento, tem um ritmo típico do black, numa passagem bem curta, mas marcante.
Outra que começa demolindo é "Cinderellas Return & Departure", com blast beats infernais, e sem deixar descanso ao ouvinte. Grande som! Na sequência, vem a também desesperada "Walking the Moons of Mars", muito violenta e com os riffs (sempre eles) monstruosos. Uma das melhores do CD.
Na mesma pegada, a penúltima canção – "Metallic Warlust" – também chega para derrubar paredes. "Impressionante" é uma boa palavra para descrever essa aqui. E para fechar, um cover magistral da Destruction – "Curse the Gods". Não deve em nada à versão original, se me permitem a ousadia.
Defleshed é isso: muita porradaria e muita qualidade. Reforço: ouçam toda a discografia dos caras. Impossível se arrepender! Fodabagarai.
Pra não passar em branco, deixo aqui o clipe de "Grind and Rewind", do álbum "Reclaim the Beat" (não encontrei nenhum do "Under the Blade"), para dar um gosto da pedreira que é a Defleshed.
Defleshed – Under the Blade
Invasion Records – 1997 – Suécia
http://www.myspace.com/defleshedsweden
Tracklist
01. Farewell to the Flesh
02. Entering my Yesterdays
03. Eat the Meat Raw
04. Sons of Spellcraft & Starfalls
05. Metalbounded
06. Under the Blade
07. Thorns of a Black Rose
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
A banda que fez George Martin desistir do heavy metal; "um choque de culturas"
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
We Are One Tour 2026 anuncia data extra para São Paulo
Os 11 melhores álbuns de metal progressivo de 2025, segundo a Loudwire
As 5 melhores bandas de rock de Brasília de todos os tempos, segundo Sérgio Martins
Como foi lidar com viúvas de Ritchie Blackmore no Deep Purple, segundo Steve Morse
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Como Beatles foi responsável direto pela criação da tomografia computadorizada
Supla explica por que fala sempre misturando português com inglês
As bandas que mais influenciaram o U2 das antigas, segundo The Edge


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



