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Ghost: Teatro e rock and roll têm tudo a ver

Resenha - Opus Eponymous - Ghost

Por Marcelo Vieira
Fonte: Collector's Room
Postado em 21 de julho de 2011

Por indicação de um amigo, conferi o som deste grupo que está dando o que falar lá fora. O segredo do sucesso do Ghost talvez seja a união do mistério a respeito da identidade de seus integrantes (conhecidos apenas como Nameless Ghouls) e seu satanismo de butique, na escola de bandas como Venom e Slayer. O aspecto teatral de suas apresentações (todos os integrantes encapuzados como almas penadas e o vocalista Papa Emeritus trajando uma roupa similar à casula de Bento XVI) tem sido alvo de elogios da crítica especializada. Enfim, os suecos estão aos poucos conquistando seu espaço entre as novidades mais quentes dos últimos tempos no rock. Opus Eponymous, disco de estreia do Ghost, foi lançado em outubro de 2010, mas diante da quantidade de lançamentos de nomes já consagrados no ano passado acabou passando despercebido aqui no Ocidente, e só agora chegou ao conhecimento dos headbangers de plantão.

Ghost - Mais Novidades

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A instrumental "Deus Culpa", tocada num órgão de igreja, serve para aclimatar o ouvinte, tal como a antífona de entrada numa missa. Mas o baixão distorcido da introdução de "Con Clavi Con Dio" mostra que a coisa não é nada cristã. Quando Papa Emeritus começa a cantar, então fica evidente que o sexteto está a serviço do coisa-ruim. As principais marcas do som do Ghost já dão as caras por aqui: guitarras com afinação baixa, muito reverb nos solos, baixo com drive a la Lemmy Kilmister (talvez para compensar uma bateria às vezes pouco inspirada) e um vocalista que parece ter se embriagado na fonte de Eric Bloom do Blue Öyster Cult. Os backing vocals são puxados para o canto gregoriano (como se o coral da igreja estivesse possuído) e o típico órgão volta e meia reaparece no papel de teclado de ambiência.

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Destaque à parte, as letras são ginasianas, tipo de coisa que aluno rebelde escreve no quadro-negro para matar do coração a professora de religião antes da aula. Não dá pra levar a sério - por isso mesmo, a diversão é garantida. Mas voltando ao disco, "Ritual" conta com um refrão que promete empolgar ao vivo. Primeiro sucesso do sexteto, "Elizabeth" foi lançada como single aperitivo antes de Opus Eponymous chegar às lojas, e é outra faixa que resume bem a proposta dos 'ghouls'. A frase "Devil's power is the greatest one" abre "Stand by Him" (onde o "Him" eu nem preciso dizer quem é, certo?). "Satan Prayer" foi o primeiro som que ouvi e até hoje é o meu predileto. Assim como as demais, tem um quê de humor subversivo, ideal para pregar peças nos amiguinhos crentes.

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A reta final traz a trinca "Death Knell", "Prime Mover" e a instrumental "Genesis", que, pelo nome, talvez indique que o êxodo está por vir no próximo lançamento, que eu, sinceramente, espero que venha logo. E, como sonhar não custa nada, uma vinda da banda ao Brasil seria a perfeição. Apenas alguns anos depois do surgimento do Lordi, a Escandinávia mostra novamente ao mundo, com o Ghost, que teatro e rock and roll têm tudo a ver. A benção, Papa Emeritus!

1. Deus Culpa
2. Con Clavi Con Dio
3. Ritual
4. Elizabeth
5. Stand by Him
6. Satan Prayer
7. Death Knell
8. Prime Mover
9. Genesis

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Sobre Marcelo Vieira

Marcelo Vieira é jornalista, DJ e ex-guitarrista das bandas Mafia, Os Neuza e Burning Stars. Fundou em 2007 o blog Combe do Iommi e tem textos e matérias publicados nos sites Collector's Room e Van do Halen. Trabalha também como assessor de imprensa na empresa SPS Comunicação e é repórter da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ). Escreve resenhas de CDs, DVDs e livros e cobre shows para o site ROCK ZONE desde setembro de 2011. Contato: [email protected] / Twitter: @mvmeanstreet .
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