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Fightstar: Sem motivo claro que justifique sua existência

Resenha - Be Human - Fightstar

Por
Postado em 21 de abril de 2011

Nota: 5 starstarstarstarstar

Na contramão da mesmice que inunda o hard rock atualmente, os ingleses do FIGHTSTAR não limitaram a sua sonoridade em "Be Human", o mais recente álbum assinado pelo quarteto. As influências da banda, que variam do rock alternativo ao hardcore, se aproveitam – pela primeira vez – de elementos da música clássica. Por mais peculiar que possa ser o repertório, o disco comete o maior dos pecados musicais. Não há nenhuma composição de impacto que consegue se sobressair para virar um verdadeiro destaque na obra.

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Em atividade desde 2003, Charlie Simpson (vocal e guitarra, ex-BUSTED), Alex Westaway (guitarra), Dan Haigh (baixo) e Omar Abidi (bateria) chegaram ao auge da carreira do FIGHTSTAR. A banda, que é uma das mais persistentes do circuito underground londrino, conquistou certa notoriedade com "Be Human", sobretudo pela nova perspectiva dada ao hard rock de outrora. O primeiro álbum do quarteto, intitulado "They Liked You Better When You Were Dead" (2005), mostrava uma sonoridade mais raivosa e próxima ao hardcore e ao rock alternativo de nomes como DEFTONES e MACHINE HEAD. Em "Be Human", as características caem em influências mais próximas a nomes como (os seus conterrâneos) do BUSH. Não dúvidas – portanto – que o apelo do novo álbum é nitidamente mais comercial. Entretanto, muitos dos arranjos (e até mesmo a produção da obra) se mostram incompatíveis com aquilo que o FIGHTSTAR buscou atingir.

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A abertura sinfônica de "Calling on All Stations" deixa a entender que a primeira faixa de "Be Human" estaria recheada de melodias extremamente elaboradas. No entanto, o que se encontra na música assinada por Charlie Simpson & Cia. são riffs fora do timbre recomendado e uma vontade desnecessária em soar como o LINKIN PARK. Não que os americanos representem uma péssima influência. Na verdade é o quarteto inglês que não deveria abrir mão de construir um repertório original quando possui diante de suas mãos os recursos necessários para isso. O primeiro single retirado da obra, a música "The English Way", pode animar um pouco mais, se comparada com a sua antecessora. Porém, por mais que os coros clássicos parecem se encaixar com naturalidade na proposta claramente alternativa do grupo, os riffs raivosos – que ainda buscam melodias e criam certos momentos cadenciados ao mesmo tempo – comprometem o que poderia soar de modo consistente em "Be Human".

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Por mais que o álbum não coloque nenhuma música em evidência, os mais atentos certamente encontrarão um ou outro motivo que explique a vigésima posição atingida por "Be Human" nas paradas inglesas. O refrão de "War Machine" – mesmo prejudicado pela produção inexplicavelmente falha da obra – projeta a faixa sobre as demais do repertório. Por outro lado, "Colours Bleed to Red" é uma das poucas composições que deixa de lado as ambições mais comerciais de "Be Human" pára explorar o que havia de mais agressivo no passado da banda. A faixa, ao contrário da maioria encontrada na obra, finalmente parece mostrar uma efetiva possibilidade de encaixar os riffs característicos da dupla Simpson e Westaway de modo que não prejudique a qualidade e o resultado final. Provavelmente essa é a (única) música de valor artístico dentro de "Be Human".

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As ambições comerciais do FIGHTSTAR se mostram com ainda mais nitidez em "Whsiperer" e em "Mercury Summer", que pode até pode ser apontada como um outro destaque do disco. Os momentos mais íntimos do pop podem assustar os headbangers mais céticos, mas o instrumental soa de modo extremamente adequado à proposta da faixa - característica que não vai se repetir (como deveria) em "Be Human". Para não deixar os únicos dois destaques do disco órfãos, o repertório ainda conta com as inusitadas (mais ou menos um misto de balada e hardcore extremo) "Chemical Blood" e "Damocles". De um lado, as duas podem comprovar como o FIGHTSTAR é uma banda criativa e desprendida a rótulos. De outro, as faixas pode evidenciar a ausência de um rumo consistente (e planejado) que norteie a sonoridade do quarteto inglês.

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Não há dúvidas de que Charlie Simpson & Cia. apostaram alto em "Be Human". A orquestra e as vozes do Rugby School Chamber Choir mostram claramente o quanto que o FIGHTSTAR quis ir além aqui no seu mais recente álbum. Entretanto, a proposta esbarra em uma série de falhas extremamente comprometedoras para a carreira do grupo. A escolha dos riffs não é a mais recomendada para o gênero que o quarteto quer investir as suas fichas. O resultado é um álbum disperso – sem um motivo claro que justifique a sua existência – sem uma sequência de músicas que podem animar os fãs.

Track-list:

01. Calling on All Stations
02. The English Way
03. War Machine
04. Never Change
05. Colours Bleed to Red
06. Whisperer
07. Mercury Summer
08. Give Me the Sky
09. Chemical Blood
10. Tonight We Burn
11. Damocles
12. Follow Me Into the Darkness

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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