Prisma: 12 canções que formam um cartão de visitas singular
Resenha - Collusion - Prisma
Por Giorgio Moraes
Postado em 06 de abril de 2009
Banda suíça formada em 2001, o Prisma é um daqueles grupos que consegue impressionar logo na primeira audição. "Collusion", lançado em 2007, é a prova mais contundente disso. Suas 12 canções formam um cartão de visitas singular.
O que se ouve em "Paragon", faixa de abertura, é um "chorar" de violinos que são repentinamente engolidos por uma guitarra cheia de sobras, que parece se derramar das caixas de som. E então percebe-se que o Prisma foi beber na fonte do Tool, com uma pitada de Mars Volta pra tornar a receita ainda mais consistente. Também é possivel notar o estilo "agressivo-suave-agressivo", que marcou os anos 90, ao longo de "Collusion". Em "Feeling Of Guiltiness", o vocal de Michael Luginbuhl aparece carregado de uma estranha sensação de emoções deturpadas pelas areias do tempo. "Head Trip" faz questão de se exibir num ritmo cadenciado, quase como se fosse o produto de uma mente ao mesmo tempo entorpecida e trabalhando a todo vapor. "Glide In", 7ª faixa do CD, restaura a paz em meio as frases de bateria de Andi Wettstein e à guitarra de Valentin Grendelmeier, que mixa melodia e distorção numa equação diretamente proporcional. Ainda chamo a atenção para "Passion", construída em cima de riffs criativos e variados; e "Perseverance", que com seu clima de inverno europeu coloca um ponto final em "Collusion".
Vale ressaltar que a masterização ficou à cargo de Howie Weinberg (Smashing Pumpkins; Mars Volta; Aerosmith; Helmet).
O Ministério da Saúde Musical adverte: ouça sem medo.
Para conhecer mais:
http://www.myspace.com/prismaband
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