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Midnight Idols: compilação de clichês do metal oitentista

Resenha - Nightrulers - Midnight Idols

Por Marcelo Ferraresso
Postado em 11 de agosto de 2008

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Os anos 90 marcaram a cidade de Seattle nos Estados Unidos, como o berço do movimento "grunge". Por causa desse "revolucionário" movimento, o grunge ficou tão atrelado à cidade, que além dessa definição, qualquer banda que fosse enquadrada no estilo poderia receber o rótulo de "Seattle Sound". Resumindo: toda banda que aparecia vinda de lá, remetia-nos a nomes como Alice in Chains, Soundgarden e Nirvana.

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Por que lembrar de tudo isso? Porque agora (vindo do mesmo lugar), aparece o Midnight Idols, que ao invés do grunge, tenta nos brindar com o mesmo estilo de som praticado pela mágica época da "New Wave of British Heavy Metal", ou simplesmente NWOBHM.

Devo começar reconhecendo que os norte-americanos realmente conseguem nos levar de volta ao início dos anos oitenta, com a faixa inicial, "Night Rulers". Tanto conseguem, que o primeiro álbum que me vem à cabeça é nada mais nada menos que "Killers" do Maiden. O maior motivo disso acontecer, (além da produção) é o estrondoso esforço que o vocalista Diamond C faz para se parecer com Paul Di’Anno. Chega a ser até cômico como eles soam parecidos nessa faixa de abertura.

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O problema começa justamente aí: na intenção do Midnight Idols. Eles apresentam garra, certa competência (principalmente o guitarrista principal, Thermo), reproduzem (isso mesmo, reproduzem, pois absolutamente nada aqui é original) passagens metálicas até bem interessantes, mas pecam pela insistência em serem levados a sério.

Lançado de forma independente (possivelmente a única forma de lançamento, mesmo no futuro), o Midnight Idols apresenta aqui uma compilação de clichês de nomes gloriosos do metal Britânico oitentista. Sendo apreciador de Judas Priest, Saxon, Iron Maiden e outros ícones do movimento, ficará difícil não se levar pela cadência de algumas das faixas e pelo saudosismo das linhas vocais de Diamond C, pois o som executado é de uma honestidade impressionante. Essa dita honestidade é tão intensa que acaba sendo a ruína da bolacha de Seattle.

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Ouvindo "Nightrulers" e se empolgando com uma passagem ou outra, o ouvinte ficará muito mais tentado a ouvir os reais mestres do passado, do que a terminar a audição do álbum. Acaba ficando tão chato, que lhe dá vontade de colocar as bandas que os inspiraram a fazer esse álbum, porque a distância entre influência e influenciados é assombrosa. Resumindo a ópera: se eles conseguissem construir uma "máquina do tempo" e fazer parte realmente da NWOBHM, o Midnight Idols não teria nenhum êxito, pois não conseguiria fazer frente aos gigantes da época, mesmo lá em seu começo.

Há, sim, alguns destaques positivos como a faixa de abertura ("Night Rulers"), que lhe brinda com todo saudosismo possível, a (quase) agressiva "Torch the Sky" e a melhor do álbum (mesmo liricamente bobinha) acaba ficando por conta da "Upon Cloven Hooves We Ride", com levadas bem legais de Thermo e Rizz, e cavalgadas "a la" Steve Harris de Theo.

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O encarte do álbum é pobre e sente-se falta das letras e fotos. A capa chega a ser uma diversão a mais, já que os "Idols" nos encaram como se fossem os cinco rapazes mais perigosos de Seattle.

O Midnight Idols pode ser uma banda legal de ser acompanhada (em um bar deve ser bem agradável assisti-los), mas como "banda tributo". Caso queiram ser levados a sério, precisam evoluir musicalmente e colocar uma pitada (mesmo que mínima) de personalidade em seu som.

Máquina do tempo, ou 2008? Banda tributo ou autoral? É hora de escolher...

Track-list
1 - Night Rulers
2 - Torch The Sky
3 - Nymphonomicon
4 - Hellfire
5 - Kockstruck
6 - Militia of Sin
7 - Upon Cloven Hooves We Ride

Diamond C: Vocais
Thermo: Guitarras
Rizz: Guitarras
Theo: Baixo
Smiley: Bateria e Percussão

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www.midnightidols.com.br (site oficial)
www.myspace.com/idols (MySpace)

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Sobre Marcelo Ferraresso

Do Blues norte-americano, passando pelo Jazz Fusion, Rock Progressivo e chegando até o Metal Extremo, acredita que a música possui apenas dois rótulos importantes: boa e ruim.
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