Whitesnake: com o selo Coverdale de qualidade
Resenha - Good To Be Bad - Whitesnake
Por Rossano Bart
Postado em 25 de março de 2008
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Eis que a velha cobra volta a fumar. Desde o excelente (e, na humilde opinião deste que vos escreve, um dos melhores álbuns da banda) "Restless Heart" (1997), o Whitesnake retoma as inéditas com "Good To Be Bad". E, como o próprio título sugere, o disco é um trabalho acima da média, com o selo David Coverdale (V) de qualidade; aliás, não poderia ser diferente com um line-up que, além de Mr. Dave, tem os guitarristas Doug Aldrich (Dio) e Reb Beach (Winger), o baixista Uriah Duff, Timothy Drury (Eagles) nos teclados e o recentemente integrado Chris Frasier na bateria.
Mas as boas credenciais acima certamente não evitarão opiniões controvertidas sobre o novo álbum. Cronologicamente, os apreciadores do Whitesnake costumam se dividir em dois grupos: os que preferem a fase inicial, mais calcada no blues e com forte apelo setentista, notada até o disco "Come And Get It" (1981). E um outro grupo, este mais recente, surgido na esteira do hard rock oitentista presente em álbuns como "Slide It In" (1984) e no maior sucesso comercial da banda, o megaplatinado "1987".
Sendo assim, não seria um erro dizer que "Good To Be Bad" parece intencionalmente inclinado a satisfazer o segundo grupo pois, musicalmente, ele se posiciona na discografia da banda como uma espécie de continuação de "1987". E, à medida que as músicas vão rolando, todos os elementos que caracterizam o Whitesnake ficam evidentes: o falsete na faixa de abertura "Call On Me", refrões marcantes como o de "Lay Down Your Love", letras falando de relacionamentos (alguém aí pensou na palavra "love"?) e as indefectíveis baladas "whitesnakeanas" (no caso duas), com destaque para a ótima "Summer Rain". Além disso, a produção, o bom gosto dos arranjos e um certo toque minimalista nas composições acrescentam um ar moderno ao disco, nos dando uma perspectiva de que, se "Good To Be Bad" não for uma retorno definitivo do Whitesnake à sua carreira e ao seu merecido lugar no cenário musical, na pior das hipóteses será mais um digno capítulo na sua história.
Faixas:
01. Call On Me
02. Can You Hear The Wind Blow?
03. Best Years
04. All I Want All I Need
05. Good To Be Bad
06. All For Love
07. Summer Rain
08. Lay Down Your Love
09. A Fool In Love
10. Got What You Need
11. 'Till The End Of Time
Outras resenhas de Good To Be Bad - Whitesnake
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
Como Angra trocou Toninho Pirani por Monika Cavalera, segundo Rafael Bittencourt
A opinião de Tobias Sammet sobre a proliferação de tributos a Andre Matos no Brasil
A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
O guitarrista consagrado que Robert Fripp disse ser banal e péssimo ao vivo
O artista "tolo e estúpido" que Noel Gallagher disse que "merecia uns tapas"
Mat Sinner anuncia que o Sinner encerrará atividades em 2026
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
A banda que Alice Cooper recomenda a todos os jovens músicos
O guitarrista que Mick Jagger elogiou, e depois se arrependeu
Site aponta 3 desconhecidos supergrupos dos anos 1970 com membros famosos
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth

Esposa e filho homenageiam David Coverdale após anúncio de aposentadoria
O hit do Nirvana sobre Whitesnake, Guns N' Roses, Aerosmith e Led Zeppelin
Glenn Hughes não acredita que David Coverdale voltará aos palcos
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


