Whitesnake: novamente com tesão nas veias
Resenha - Good To Be Bad - Whitesnake
Por Ricardo Seelig
Postado em 22 de maio de 2008
Nota: 8
Após um período conturbado nos últimos anos, quando parecia que o grupo iria acabar de vez, o Whitesnake parece estar de volta aos bons tempos. David Coverdade conseguiu reunir a melhor formação em muitos anos, com destaque para os guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach (completam o line-up o baixista Uriah Duffy, o tecladista Timothy Drury e o baterista Chris Fazier), e o resultado está em "Good To Be Bad".
A sonoridade retoma as características de discos clássicos como "Slide It In" e "1987", com um hard rock vigoroso e uma pegada cativante, repleto de refrões marcantes. Coverdale canta com a classe de sempre, e sua voz, como não poderia deixar de ser, é um dos destaques do álbum. Aldrich e Beach mostram um entrosamento muito bom, revezando-se em bases competentes e solos repletos de feeling.
Os fãs irão se deliciar com as bombásticas "Call On Me", "All For Love", "Best Years" e "Can You Hear The Wind Blow", enquanto quem curte as já tradicionais baladas de Coverdale com certeza irá curtir faixas como "Summer Rain" e "All I Want All I Need".
"Good To Be Bad" mostra um Whitesnake novamente com tesão nas veias. Não é melhor que os já citados "Slide It In" e "1987", mas quem se importa? O que conta é que Coverdale e companhia estão de volta, e estão famintos. Tranquem suas filhas (ou seriam suas mães?) em casa, porque "Good To Be Bad" tem tudo para ser apenas o início de uma fase excelente para o Whitesnake.
Faixas:
1. Call on Me
2. Can You Hear the Wind Blow?
3. Best Years
4. All I Want All I Need
5. Good to Be Bad
6. All for Love
7. Summer Rain
8. Lay Down Your Love
9. A Fool in Love
10. Got What You Need
11. 'Till the End of Time
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