RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O álbum perdido que o Metallica enterrou e seus integrantes nunca mais querem ouvir

Regis Tadeu elege o álbum mais subestimado do Pink Floyd; "Ninguém quase fala sobre esse disco"

Como foi a difícil infância de Dave Mustaine, segundo suas próprias palavras

Para Ihsahn, do Emperor, streaming e redes sociais desvalorizaram o artista

Qual foi o melhor ano da história do heavy metal? Slash responde; "Ano gigantesco"

A opinião do cantor Paulo Ricardo sobre o saudoso maestro Andre Matos

O ídolo do rock dos anos 90 com quem Eric Clapton se identificava; "muito talentoso"

O pouco conhecido artista que foi o Manuel Bandeira do rock nacional, segundo radialista

A dica sobre Led Zeppelin que Alceu Valença deu para um "menino que tinha banda de rock"

Banda finlandesa restringe fotógrafos em show no Brasil para "manter aura underground"

Os álbuns do Blue Öyster Cult e Uriah Heep que influenciaram o novo do Ghost

O álbum dos Beatles onde George conseguiu superar Paul e se igualar a John

Foo Fighters consegue autorização para fumar, beber e falar palavrão na Indonésia

A banda punk que fez tudo certo em uma única música, concluiu Bob Dylan

"O Triptykon é o Celtic Frost com outro nome", diz Tom Gabriel Fischer


Stamp

Foo Fighters: o desejável caminho do realismo sonoro

Resenha - Echoes, Silence, Patience & Grace - Foo Fighters

Por Giorgio Moraes
Postado em 16 de dezembro de 2007

Li isso em algum lugar na internet: "Foo Fighters - finalmente uma banda séria..." Mas fiquei a pensar que se há uma palavra que nos sirva como adjetivo mais que perfeito para designar o novo CD do Foo Fighters, esta palavra é – sem sombra de dúvidas – maturidade. Não a maturidade forjada em truques de Protools e coisas do tipo, mas aquela que se consegue ao longo de árduos anos de batalha e que leva uma banda a trilhar o desejável caminho do realismo sonoro. E batalha, como sabemos, é algo que nunca faltou a Dave Grohl e seus comandados.

Foo Fighters - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Único sobrevivente musical do Nirvana, Grohl montou o seu Foo Fighters e um ano após a morte de Kurt Cobain soltou seu 1º trabalho, que levava o singelo nome de... "Foo Fighters". Sem dúvidas, ainda havia muito da sonoridade da antiga banda de Grohl rondando o Foo naquele distante ano de 1995. Essa libertação só viria, obviamente, se a banda persistisse. E não é que os caras continuaram?

Em 2007 – 12 anos depois de Grohl deixar as baquetas do Nirvana e assumir os vocais e as guitarras no Foo Fighters, – chega às nossas mãos o quarto trabalho da banda, "Echoes, Silence, Patience & Grace". Quando aperto o play, sou recebido pelos versos de "The Pretender", que se derramam na voz de Grohl: "Keep you in the dark, you know they all pretend. Keep you in the dark and so it all began". De cara percebe-se que a produção, que ficou a cargo do experiente Gil Norton (Counting Crows; Dashboard Confessional; The Distillers), prezou pela limpeza e realismo nos vocais. Não há nada em termos de sonoridade vocal que não possa ser reproduzido ao vivo, e isso é simplesmente fantástico em um mundo onde Britney Spears e Fergie gravam CDs e fazem shows "ao vivo"! Atrevo-me mesmo a dizer que o Foo Fighters resolveu cortar os excessos (quem já ouviu "Monkey Wrench" sabe bem do tipo de excesso que falo) justamente em nome de um show mais real, musicalmente falando. E isso ao meu ver só conta pontos a favor deles.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Esse sentimento de realismo sonoro também acerta em cheio o restante da banda. Ouça "Come Alive", 5ª faixa do CD e você entenderá: densa, melancólica e bela,"Come Alive" surge toda calcada por violões marcantes, ganhando um belíssimo corpo ao longo de seus cinco minutos de execução - mas sem apelar para elementos surreais. O mesmo se dá com a faixa seguinte, "Stranger Things Have Happened", canção que lembra algo que o lendário Johnny Cash faria: "Goddamn this dusty room, this hazy afternoon". E o que dizer de "Ballad Of The Beaconsfield Miners", com seu violão que nos remete à cadência da música brasileira? Sim, você não leu errado. Música brasileira! O Foo Fighters arriscou um instrumental – curto, é fato - e acertou na mosca! "Ballad Of The Beaconsfield Miners" soa como uma clara referência à música brasileira produzida nos anos 70 por gente como Mutantes, Secos e Molhados e Djavan. Uma viagem, meus caros, uma viagem!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O fato é que ao longo dos mais de cinqüenta minutos de duração do CD, você não encontrará guitarras que parecem descer dos céus; nem vocais entupidos de plugins do Vegas ou Protools; nem baterias que soam como se dez mil braços a espancassem sem dó! O que você ouvirá em "Echoes, Silence, Patience & Grace" é a realidade musical de uma banda com mais de uma década de trabalho, comandada por um cara que hoje poderia viver luxuosamente recebendo royalties por "Nevermind" e "In Útero" mas que prefere permanecer nessa estrada louca e empoeirada que a gente chama de Rock n’ Roll.

Ps: Pra fechar tudo isso, permita que Dave Grohl te conduza ao piano na faixa "Home": "Wish I were with you, but I couldn’t stay. Every direction leads me away".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Echoes, Silence, Patience & Grace (2007 - RCA Records)

1. The Pretender
2. Let It Die
3. Erase/replace
4. Long Road To Ruin
5. Come Alive
6. Stranger Things Have Happened
7. Cheer Up Boys, Your Makeup Is Running
8. Summer's End
9. Ballad Of Beaconsfield Miners
10. Statues
11. But, Honestly
12. Home

http://www.myspace.com/foofighters

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Giorgio Moraes

Giorgio Moraes, 33 anos, é formado em Letras. Natural do Rio de Janeiro, ele reside a 20 anos em São Luis do Maranhão. Tem em seu currículo shows como Raimundos, Detonautas, Skank, e a histórica apresentação dos Stones em Copacabana, no ano de 2006. Escritor, atualmente divulga seu 1º Ebook de poesia.
Mais matérias de Giorgio Moraes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS