RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Bangers Open Air
Pierce The Veil

Kamelot: Andrew Lloyd Webber Metal

Resenha - Ghost Opera - Kamelot

Por Thiago El Cid Cardim
Postado em 30 de agosto de 2007

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Conversando com alguns amigos, todos fãs de heavy metal, e dando uma olhada em diversos fóruns/comunidades dedicados ao gênero, fiquei tranqüilo ao perceber que não fui o único que se surpreendeu tão positivamente com "Black Halo", abrindo de uma vez os olhos para o real potencial dos estadunidenses do Kamelot e percebendo-os de fato. Seu sucessor, "Ghost Opera", é uma produção requintada e impecável, que mantém o estilo e a grandiosidade do anterior – e que marca a ferro e fogo, de uma vez por todas, o seu merecido espaço no cenário metálico mundial.

Kamelot - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Em entrevista concedida a este que vos escreve no portal AOL.com.br, o tecladista da banda italiana Rhapsody (of Fire), Alex Starapoli, descreveu o tipo de som que eles fazem como sendo "film score metal" – ou, em tradução literal, "metal trilha sonora de filme". Aquele tipo de heavy metal que lembra claramente as trilhas épicas de peliculas como "O Senhor dos Anéis" ou "As Crônicas de Nárnia". Pegando carona neste formato de nomenclatura, por mais bizarro e fora de contexto que ele pareça, só consigo descrever o tipo de sonoridade praticado pelo Kamelot em seus últimos dois discos como sendo "Andrew Lloyd Webber Metal". E isso é um baita dum elogio, acredite em mim (embora saiba que alguns devam xingar meus parentes mais próximos, mas isso faz parte da profissão).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Se, logo na primeira audição de "Black Halo", já tive a impressão de estar ouvindo uma espécie de "musical acompanhado por uma banda de heavy metal", a coisa ganha proporções ainda mais interessantes neste "Ghost Opera". A límpida e cristalina (porém agressiva) voz de Roy Khan, acompanhando as melodias intrincadas do guitarrista Thomas Youngblood, parece estar sempre interpretando um personagem em uma espécie de diálogo cantado. A teatralidade inerente a esta nova proposta sonora do Kamelot os torna muito mais uma "metal opera", pelo menos conceitualmente, do que um "Avantasia", por exemplo (e olha que eu gosto deveras do projeto solo de Tobias "Edguy" Sammet).

Distantes do que se esperaria de rótulos como speed metal, power metal ou metal melódico (você consegue dizer a diferença com precisão, sem pensar duas vezes?), estes músicos da Flórida praticamente desenvolveram um novo sub-gênero dentro do universo metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Depois da pequena e soturna introdução "Solitaire", com seu violino triste e solitário (com o perdão do trocadilho previsível), o Kamelot abre a bolacha com a cadência de "Rule The World" e suas guitarras distorcidas, seguida imediatamente pela ótima faixa-título - rápida, furiosa, pesada e ao mesmo tempo repleta de sutileza e dramaticidade tamanhas que, no refrão, imagina-se claramente o frontman, com roupas cheias de babados, cantando e fazendo gestos interpretativos para uma repleta platéia do século XIX pedindo bis. O Fantasma da Ópera não faria melhor.

Apesar de todo o refinamento, não me entenda mal e vá pensando que o Kamelot afinou. A crueza do heavy metal está sempre lá, bem potente e presente, bateria cheia de testosterona em ação, guitarras berrando alto, baixo com forma e tamanho - basta ouvir a cozinha de "Up Through The Ashes", o solo de guitarra de "EdenEcho" ou a introdução de "Silence Of The Darkness", espécie de continuação direta de "When The Lights Go Down" em tema e também na combinação sonora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mas a diferença é que este heavy metal de "Ghost Opera" está sempre devidamente temperado com algum tipo de experimentação. Que tal os corais de "The Human Stain", a aspiração gregoriana/new age de "Mourning Star", os vocais femininos líricos misturados à demoníaca voz eletrônica em "Blücher", as cordas de inspiração asiática de "Love You To Death", o tristonho piano clássico e a verdadeira orquestra de "Anthem"...? Espere de tudo em "Ghost Opera", menos o óbvio.

Talvez esta nova proposta sonora que o Kamelot adotou desde "Black Halo", uma espécie de virada na carreira dos caras, não agrade totalmente aos que estavam acostumados com o tipo de música que eles faziam no início de sua discografia. Perfeitamente normal. Mas o fato é que, cada vez mais, a banda se distancia de tantas e outras contemporâneas com as quais era freqüentemente comparada, formando a sua própria cara sem medo de experimentar e seguir por direções até então inexploradas. A palavra é "evolução", e já usei a danada muitas vezes por aqui. Só por isso, eles já mereceriam meus parabéns.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Line-Up:
Roy Khan - Vocal
Thomas Youngblood - Guitarra
Glenn Barry - Baixa
Casey Grillo - Bateria
Oliver Palotai – Teclado

Tracklist:
1. Solitaire
2. Rule The World
3. Ghost Opera
4. The Human Stain
5. Blücher
6. Love You To Death
7. Up Through The Ashes
8. Mourning Star
9. Silence Of The Darkness
10. Anthem
11. EdenEcho

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Comitiva
Stamp

[an error occurred while processing this directive]
publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
Mais matérias de Thiago El Cid Cardim.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS