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Resenha - Random Dictionary of the Damned - Downlord

Por
Postado em 23 de março de 2007

O século é XXI, mas as raízes são do fim dos anos 80. É assim o disco de estréia do Downlord, banda meio inglesa, meio dinamarquesa, que começou em 2004, na união do guitarrista Rene Falther (ex-INIQUITY) com o baterista Rasmus Schmidt. Eles se juntaram ao vocalista Dave Ingram (ex-BENEDICTION), o guitarrista Donovan Spenceley (ex-SACRIFICIAL) e o baixista Thomas Fagerlind (ex-INIQUITY, DAEMON). Depois de duas demos e uma compilação delas, chamada "Grind Trials", o quinteto lançou este ano o debut "Random Dictionary of the Damned", pela Open Grave Records. O CD é uma verdadeira coleção de petardos: 15 faixas em 40 minutos do play.

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Já dá para sacar bem o estilo (e a porrada que é o álbum) na primeira faixa, "Nailing You In". Ela é introduzida com um som bem sombrio de órgão, mas não tarda a pegar fogo. A verdade é que ouvir o Downlord é uma verdadeira regressão ao death metal e grindcore clássico. A produção não tem intenção alguma de deixar tudo limpinho e cristalino (apesar de algumas passagens parecerem precisar de uma melhora), reforçando esse lado bem ‘old school’.

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O som nem precisaria ser descrito: um vocal gutural grave, riffs pesadíssimos e uma bateria veloz, com direito a blast beats. Por falar na bateria, vale destacar que alguns nomes consagrados passaram pela banda, como Reno Killerich (ex-Dimmu Borgir) e Jesper Frost (ex-Iniquity), mas Rasmus voltou a operar as baquetas e mostra não perder nada para os colegas (N.R.: depois do lançamento, Rasmus já foi substituído por Morten Siersbaek, ex-SPECTRAL MORTUARY e EXMORTEM).

É difícil escolher os destaques, pois a porrada é tanta e as faixas vão passando tão rápido (só as duas últimas passam de três minutos e meio) que só dá tempo de curtir o som. Mas algumas faixas se sobressaem, como a que abre o trabalho, a já citada "Nailing You In", ou as boas linhas de guitarra em "Full Scale Hatred" e "Old World Chaos", e ainda a palhetada feroz em "Smoke & Mirrors". Um dos pontos altos do quinteto é o vocal de Dave Ingram, poderoso e, em alguns momentos, se assemelhando muito com o do brazuca Alex Camargo, do Krisiun.

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Fechando bem o disco, "Wake Up & Smell the Species" e "Sleep Forever" são um pouco mais trabalhadas com partes cadenciadas e mudanças no andamento. O ponto negativo fica pela arte gráfica. A capa é muito escura e mal permite ver o logo da banda, tão pouco perceber o quanto ele é criativo e deveria ter mais destaque. As letras no encarte são minúsculas, peguem os óculos!

Como o que importa é o som, aí o Downlord não decepciona em seu debut. Alguns trechos são um pouco confusos, mas no geral, para quem gosta de um death metal bem ‘old school’, "Random Dictionary of the Damned" é uma opção muito boa e prova que, ainda que no século XXI, o estilo está mais do que vivo.

Track list:
1. Nailing You In
2. Psyclotron
3. Loathe. Scorn. Detest.
4. Full Scale Hatred
5. Xsv Payback
6. Hate Brace
7. Old World Chaos
8. Underdrive
9. Turn On, Tune In, Drop Dead
10. Smoke & Mirrors
11. Groin of God +++Amen & Out+++
12. Random Damnation
13. For It Was Written
14. Wake Up & Smell the Species
15. Sleep Forever

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Formação:
Dave Ingram - Vocal
Donovan Spenceley - Guitarra
Rene Falther - Guitarra
Thomas Fagerlind - Baixo
Rasmus Schmidt – Bateria

Lançamento Open Grave Records 2007 - importado


Outras resenhas de Random Dictionary of the Damned - Downlord

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Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
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