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Downlord: Indicado a todos os fãs do bom e velho Death Metal!

Resenha - Random Dictionary of the Damned - Downlord

Por David Torres
Postado em 26 de janeiro de 2016

Não tem como pensar no vocalista Dave Ingram sem logo associá-lo aos ótimos trabalhos que criou para o Death Metal quando esteve no Benediction e no Bolt Thrower, certo? Entretanto, o que talvez muitos não saibam é que o britânico continua lançando excelentes trabalhos, tanto em suas bandas atuais, Down Among the Dead Men e Echelon, como em outras pelo qual passou, como o Downlord, banda de Death Metal formada em meados de 2004, na Dinamarca. Dizem que tudo o que é bom, dura pouco e talvez seja mesmo, pois a banda infelizmente se dissolveu poucos anos depois de seu surgimento, porém, no período em que estava ativa, gravou quatro registros, sendo eles duas 'demos', um EP e um álbum de estúdio intitulado 'Random Dictionary of the Damned', lançado em 30 de janeiro de 2007, através do extinto selo Open Grave Records. A seguir, iremos nos aventurar pelo conteúdo insano presente nesse registro.

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O disco se inicia com 'Nailing You In', uma ótima faixa de abertura recheada de quebras rítmicas bem construídas. Uma atmosférica introdução antecede a composição e já estimula bastante o ouvinte a conferir o que vem a seguir. Pouco depois, 'riffs' potentes entram em cena, acompanhados por levadas insanas de bateria e os guturais peculiares e cavernosos de Dave Ingram. 'Psyklotron', a segunda faixa, já se inicia truculenta, com a voz de Ingram rasgando os alto-falantes e as guitarras convidando o ouvinte a 'banguear' freneticamente. Um desempenho entrosado e criativo de guitarras marca o início de 'Loathe. Scorn. Detest.', outra composição bastante fragmentada e que conta com linhas pulsantes de baixo e uma bateria sempre certeira e violenta na medida certa.

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O registro prossegue de forma intensa com 'Full Scale Hatred'. A 'cozinha' de baixo e bateria está ainda mais agressiva e poderosa, assim como os 'riffs', sempre sujos e cortantes. 'XSV Payback' não faz feio e entrega ao ouvinte exatamente o que ele busca ao ouvir um material como esse: pancadaria das boas! Por sua vez, 'Hate Brace', é outra faixa bem interessante, recheada de variações rítmicas invejáveis. Os músicos oscilam de trechos 'grooveados' para outros frenéticos e alguns momentos até 'viajantes' e com melodias bem construídas.

Linhas harmônicas de guitarra apresentam a sétima faixa, 'Old World Chaos'. Provavelmente, ao terminar de ouvir esse som, o ouvinte ficará com o nome da música em sua mente, não apenas por se tratar de um título forte e imponente, contudo pela crueza com que Dave Ingram urra no microfone o título da composição. Novamente, uma ótima faixa! E por falar em urros, 'Underdrive' começa com guturais devastadores. A banda jamais desaponta e não deixa o ouvinte ficar entediado, proporcionando mais um espetáculo impetuoso e vil... No melhor sentido!

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'Turn On, Tune In, Drop Dead' é outro grande destaque do álbum. Truculenta, visceral e perfeita! Os integrantes da banda sabem bem como construir algo realmente pesado, porém bem feito, combinando mudanças de andamento, peso e melodia na medida certa. Outra faixa que não deve deixar de ser mencionada é 'Smoke & Mirrors', que novamente aponta como os músicos possuem um entrosamento e um talento realmente admirável. A composição alterna de momentos extremamente brutais para outros mais arrastados e delirantes.

Melodias hipnóticas de guitarra dão lugar a outro ataque supersônico, 'Groin Of God +++Amen & Out+++'. O que temos aqui? Mais uma sequência mortal de arranjos avassaladores e variações matadoras. A composição seguinte, 'Random Damnation', traz a receita do bom e velho arroz com feijão de volta, entretanto, não deixa o ouvinte entediado jamais, pois tudo é executado com garra e puro poder de destruição. Beirando o Death/Grind, temos também 'For It Was Written', a faixa mais curta do disco. Ainda que conte com apenas um minuto e doze segundos de duração, essa décima terceira faixa permite a banda desfilar toda a sua fúria e criatividade da mesma forma que nas composições anteriores.

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Os acordes iniciais de 'Wake Up & Smell The Species' são 'grooveados' e pulsantes, convidando o ouvinte a 'banguear' mais uma vez. Para variar, não demora nada para a pancadaria ser retomada. Novamente temos mudanças de andamento estrategicamente criadas e inseridas nos trechos apropriados, dando ainda mais brilho a composição. Uma breve introdução inicia 'Sleep Forever', a última faixa desse ótimo registro. A composição segue o mesmo molde de todas as anteriores, sempre combinando um peso destruidor com passagens climáticas arrastadas e não menos interessantes, encerrando o disco de forma bastante satisfatória.

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'Random Dictionary of the Damned' é uma das incontáveis joias que quando um fã de Metal Extremo descobre, se sente extremamente gratificado por ter tido a chance de conferir tal material. A banda executa um espetáculo realmente estrondoso, agressivo e muito bem elaborado. A dupla de guitarristas Donovan Spenceley e Rene Falther esbanjam entrosamento e 'feeling' a todo instante, bem como a 'cozinha' de baixo e bateria, formada por Thomas Fagerlind e Rasmus Schmidt, respectivamente. Somando todo o trabalho instrumental aos vocais subversivos de Dave Ingram, o resultando não poderia deixar de ser realmente matador. É realmente uma pena que a banda teve um fim tão precoce, contudo, ao menos proporcionaram um material que merece ser conferido por todos os apreciadores do Old School Death Metal e do Metal Extremo como um todo. Aprecie sem qualquer moderação!

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Escrito por David Torres

01. Nailing You In
02. Psyclotron
03. Loathe. Scorn. Detest.
04. Full Scale Hatred
05. Xsv (Excessive) Payback
06. Hate Brace
07. Old World Chaos
08. Underdrive
09. Turn On, Tune In, Drop Dead
10. Smoke & Mirrors
11. Groin of God +++Amen & Out+++
12. Random Damnation
13. For It Was Written
14. Wake Up & Smell the Species
15. Sleep Forever

Dave Ingram (Vocal)
Donovan Spenceley (Guitarra)
Rene Falther (Guitarra)
Thomas Fagerlind (Baixo)
Rasmus Schmidt (Bateria)

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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