Resenha - Ashes - Tristania
Por Rafael Carnovale
Postado em 02 de fevereiro de 2005
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
E o Tristania voltou... após um bem sucedido "World of Glass", que rendeu inclusive uma turnê por terras brasileiras, a banda foi curtir merecidas férias... após ter mostrado que mesmo com a saída do vocalista e compositor Morten Veiland ainda havia vida útil nesse talentoso septeto norueguês. Agora a história se repete... a banda vem de novo ao Brasil e aproveita para lançar seu novo cd "Ashes". Se seu antecessor foi um momento de adaptação a nova formação, como sairia o novo cd, com o "line-up" estabilizado e entrosado, principalmente no tocante a gravações?
"Ashes" não faz feio... mas poderia ser bem melhor. A banda optou por manter a linha gótica presente em seus cd’s e ampliar a expansão sonora mostrada em "World of Glass". "Libre" é puro heavy metal a lá In Flames e Children of Bodom, com os vocais guturais de Kjetil Ingebrethsen nas passagens mais pesadas e os vocais suaves de Vibeke Stene e os limpos de Osten Bergoy nas passagens mais calmas. O mesmo se repete em "Equilibrium", com a diferença da boa inclusão de elementos acústicos. Mas ao ouvir "The Wretched" (destaque para a bateria de Kenneth Olson e as guitarras de Anders Hidle numa levada quase a lá Dream Theater) e a suave "Circus", percebe-se que a banda fugiu bastante do gótico/doom/black que estava presente em seus trabalhos, soando mais comercial... e bem mais acessível, mas não menos talentosa.
Faixas como "Shadowman" e "Endogenesis" ainda carregam elementos do antigo Tristania, mas a mudança de estilo, e a suavizada geral na pegada da banda ficam evidentes. Vibeke praticamente só entra em ação quando os arranjos dão uma acalmada e os teclados de Einar Moen trazem todo um clima atmosférico. Mas é nítido que em alguns momentos a banda abriu mão do gótico para entrar em climas bem mais heavy metal e até mesmo pop... passando por algumas passagens progressivas inimagináveis.
Um cd interessante para ser conferido... só que essa mistura não caiu bem. O Tristania é capaz de algo bem mais poderoso e habilidoso, dado o talento de seus integrantes. De qualquer modo, uma ponte está construída para um próximo disco matador. Encaro "Ashes" como uma transição para uma nova banda...... vai ser interessante vê-los ao vivo, com este material novo e diversificado constrastando com o peso e a pegada gótica de outrora.
Site Oficial: http://www.tristania.com
Hellion Records – 2005
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Inferno Metal Festival anuncia as primeiras 26 bandas da edição de 2026
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
A música favorita de todos os tempos de Brian Johnson, vocalista do AC/DC
Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
Os 5 melhores álbuns do rock nacional, segundo jornalista André Barcinski
O músico que Neil Young disse ter mudado a história; "ele jogou um coquetel molotov no rock"
Guns N' Roses é anunciado como headliner do Monsters of Rock 2026
As 10 melhores músicas do Slayer, segundo o Heavy Consequence
Os dois guitarristas que Eddie Van Halen admitiu nunca conseguir igualar
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
A banda que deixou o Rage Against The Machine no chinelo tocando depois deles em festival
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
A banda de thrash fora do "Big Four" que é a preferida de James Hetfield, vocalista do Metallica
A banda de rock que Rita Lee achava pura bosta: "Prefiro ouvir Ratos de Porão e Cólera"
O guitarrista do panteão do rock que Lou Reed dizia ser "profundamente sem talento"
Bruce Dickinson explica quando começa o abuso nos relacionamentos com as groupies
A curiosa primeira impressão de Mike Shinoda quando conheceu Chester Bennington



Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
"Hollywood Vampires", o clássico esquecido, mas indispensável, do L.A. Guns
"Hall Of Gods" celebra os deuses da música em um álbum épico e inovador
Nirvana - 32 anos de "In Utero"
Perfect Plan - "Heart Of a Lion" é a força do AOR em sua melhor forma
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental



