Resenha - Jester Race/Black-Ash Inheritance - In Flames
Por Rafael Carnovale
Postado em 17 de outubro de 2003
Nota: 10 ![]()
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O In Flames goza hoje de um prestígio merecido, dada a qualidade de seus cd’s. Mas há anos atrás, quando eles estavam começando, eram apenas uma boa banda que fundia o peso do death a melodia do heavy tradicional. Este lançamento da Nuclear Blast traz ao público o segundo cd da banda, junto com o EP Black-Ash Inheritance. Se hoje o In Flames é uma banda famosa, foi graças a cds como "Jester Race", "The Whoracle" e "Colony".
"Jester Race" traz um In Flames muito melódico, mais melódico até que o In Flames consagrado em "Colony" e "Clayman". "Moonshield" e "The Jester’s Race" misturam passagens acústicas com o peso heavy tradicional, e os vocais guturais de Anders Frieden. É impressionante ouvir este cd e notar que a banda foi ficando mais pesada com o tempo. Faixas como "Graveland" (com belos vocais limpos) e a quase power "Lord Hypnos" põem um pé no power metal melódico.
Já o peso do death se mostra mais presente em "The Jesper Pace", "Wayferer" e "Dead God In Me". Mas o grande destaque fica para a melódica "December Flower", um dos melhores momentos do In Flames, chegando a superar qualquer coisa feita pela banda até hoje. As 4 faixas do EP seguem o mesmo padrão, com destaque para "Gyroscope" (um heavy tradicional de qualidade) e para a versão ao vivo de "Behind Space" (aonde a banda se mostra bem mais agressiva).
O grande trunfo deste cd é a surpresa. Quem acreditava que o In Flames foi suavizando seu estilo, incorporando o heavy tradicional a seu brutal death metal vai se surpreender pela qualidade das músicas aqui mostradas. Uma fusão perfeita entre peso e melodia, que vale a pena ser conferida, para quem hoje acha que "Reroute to Remain" foi uma bola fora por parte da banda. Obrigatório.
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