RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemNando Reis reflete sobre o grande amor de sua vida e diz que não quer voltar ao inferno

imagemBruce Dickinson erra letra e Iron Maiden se enrosca durante "Caught Somewhere In Time"

imagemIron Maiden confirma que nova turnê não passará pelo Brasil em 2023

imagemA crise no Sepultura repete os clichês de tretas da história do rock and roll

imagemIron Maiden enche setlist de surpresas e estreias em primeiro show da "The Future Past Tour"

imagemIron Maiden toca a clássica "Alexander The Great" ao vivo pela primeira vez em sua história

imagemO fabuloso álbum de rock nacional dos anos 80 incompreendido na época que virou um clássico

imagemIron Maiden posta vídeo recap do primeiro show da "The Future Past Tour"

imagemKerry King, do Slayer, é citado em novo episódio do programa "Choque de Cultura"

imagemO clássico disco de Metal nacional que João Gordo detesta com todas as forças

imagemTarja Turunen: show de Curitiba passará para a cidade de Porto Alegre

imagemA opinião de Roger Waters sobre o Radiohead em seu auge criativo

imagemCinco clássicos do metal que fazem 40 anos em 2023

imagemA música menos ouvida de cada disco do Metallica no Spotify

imagemIron Maiden dá show nas redes sociais em dia do primeiro show da nova turnê


Resenha - Sonic Dynamite - Pink Cream 69

Por Haggen Kennedy
Postado em 26 de maio de 2000

Nota: 9

Não é surpresa pra ninguém o fato de o Pink Cream 69 lançar um disco que varia de bom a excelente, afinal a banda já alcançou o estandarde de nomes que devem ser colocados no topo da lista das bandas de Hard Rock mais criativas e conhecidas. Porém, é de impressionar esse novo petardo do grupo, apetitosamente intitulado de Dinamite Sônica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

"Passage to Hope" é a faixa que abre o disco, mas com apenas 1:23 - uma faixa intro comum. A seguir, "Seas of Madness" entra e, meu amigo, é simplesmente inacreditável o poder bombástico da música. Os caras parece que se cansaram de ficar parados e meterem bala; mais parece um heavy metal à lá Sonata Arctica (bem parecido, por sinal) do que um daqueles Hard Rock calminhos com pouca variação e velocidade. Aqui, a canção é corrida do começo ao fim (incluindo os solos) e o refrão é o mais puro Hard Rock, com todas aquelas vozes formando o corinho fundamental do estilo. Perfeito.

Em "Followed By The Moon", a terceira faixa, o tempo já cai um pouco para incluir mais aquele feeling de Hard, mesmo, com linhas de guitarra bem tênues, na medida certa. "Sonic Dynamite", por outro lado, retorna à linha de pensamento de "Seas of Madness" e despeja porradaria. Pelos riffs de guitarra do começo já se sente sobre o que é a música. E o mais interessante é a incrível semelhança com "Perry Manson" de Ozzy Osbourne. Não se sabe se casual ou se David Readman (vocal), Dannis Ward (baixo), Alfred Kopfler (guit) e Kosta Zafiriou (bat) andaram ouvindo demais a carreira do ex-Sabbath. Preste atenção na primeira frase do refrão ("...the sonic dynamiiiite").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

De um modo ou de outro, é válido chamar a atenção para a excelente escolha de vocalistas para substituir Andi Deris. Readman funcionou perfeitamente na banda, inclusive nos shows ao vivo onde não decepcionou - pelo contrário. Quem teve a oportunidade de dar uma olhada na performance dos caras em 99 no End of Century Metal Fest pôde perceber que David cantou ainda melhor ao vivo do que nos discos.

Em "Sonic Dynamite" ele - não se sabe como - conseguiu melhorar ainda mais. Algumas linhas vocais estão realmente altas e o mais importante: carregam melodia, fator importantíssimo no estilo Hard Rock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Continuando, "The Spirit", a quinta faixa, volta ao tempo mais lento, dando mais espaço a solos de guitarra ocasionais, o que faz a música ter um feeling excepcional. Mas que ainda assim não se compara a "Speed of Light". Ah, musiquinha boa! Os grooves fluíram perfeitamente, além dos riffs de guitarra, que soam livremente durante o disco inteiro. O mais engraçado (e irônico) é que as partes da música com apenas baixo e vocal se parecem com a "030366" do Stratovarius, e não com a de nome homônimo.

Na seqüência, "Waiting for the Dawn" já começa com os "ôôô" típicos do estilo, passando pelas estrofes cantadas em duas vozes, indo desembocar nos refrões bem-feitos que o PC 69 já sabe fazer tão bem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Let The Thunder Reside", ao contrário do que o nome sugere, é uma balada - muito bonita, por sinal -, coisa que não podia faltar. Já "Lost In Illusions", uma vez mais, retorna ao espírito hard com boas guitarras, o que contagia as faixas seguintes, "Face of an Angel" (que tem as partes guitarrísticas bem similares a um "Fire and Ice" de Malmsteen) e "Shattered Prophecy". "Spread Your Wings", a última música, é outra balada - melhor que a anterior, à propósito.

É (bastante) válido destacar que a Moria Records, selo que distribui o petardo aqui no Brasil, fez um ótimo trabalho: a qualidade do encarte está perfeito, sem o mínimo borrão nas letras (coisa que já sofreu deslizes até pela gigante EMI) e trouxe uma música bônus, "Truth Hits Everybody", que segue a mesma linha agressiva de "Seas of Madness" e "Sonic Dynamite". A gravadora lançou ainda algo inédito no Brasil - um segundo encarte que acompanha o CD com as letras traduzidas do conjunto (não são só os japoneses que têm o direito!). Tem que dar os parabéns a esse pessoal ou não?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Contatos:
Moria Records
Caixa Postal 4841, CEP: 01061-970, Centro - São Paulo / SP
Fone / Fax: (11) 3337-5979
E-mail: [email protected].

Você pode ainda encontrar a loja Moria Records na Galeria do Rock, em São Paulo:
End.: R. 24 de Maio, 62 - 2º Andar, Loja 307, São Paulo / SP, CEP: 01041-000
Telefax: (11) 3337-5979

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Helloween: nenhuma banda deveria trocar de vocalista, diz Andi Deris

Helloween: Dez perguntas respondidas por Andi Deris


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Haggen Kennedy

Nascido ao fim dos anos 70 e adolescido em meio ao universo metálico, Haggen Heydrich Kennedy já trabalhou e atuou numa vultosa gama de atividades, como o jornalismo, o desenho, a informática, o design e o ensino, além de outros quefazeres. Atualmente vive em Atenas, Grécia, onde estuda História, Arqueologia e Grego Antigo na Universidade de Atenas. A constante nesse turbilhão de ofícios, todavia, sempre constituiu-se de dois fatores: as línguas (ainda hoje trabalha com tradução e interpretação) e a música - esse último elemento, definitivo alimento espiritual.
Mais matérias de Haggen Kennedy.