Resenha: Rio Art Rock Festival - 1º dia
Resenha - Rio Art Rock Festival - 1º dia (Rio de Janeiro, 10/12/1999)
Por Lanzarini
Postado em 10 de dezembro de 1999
Nota: 10
Sucesso total no primeiro dia do RARF 99
O primeiro dia do Rio Art Rock Festival aconteceu sob uma forte chuva que caiu no Rio De Janeiro no dia 10/11. Um bom público compareceu ao Teatro da Galeria comprovando que o Rock Progressivo ainda possui um público fiel, mesmo com tantos imprevistos.
A banda de abertura Aether contou com uma ótima surpresa: Glauco Fernandes (violino) que iria apenas participar em duas faixas (Alterbourgh Suite e Whales) acabou fazendo parte de toda a banda. Realmente uma surpresa agradável. O show foi totalmente baseado no disco Visions, que foi lançado neste ano. New Bright Day, Alterbough Suite e Whales foram os destaques do Aether, onde a influência do Camel (principalmente o guitarrista Vinicius Brazil, com ótimos timbres) é bastante significativa. Nem mesmo alguns problemas com o som no início do show prejudicaram a banda. Uma ótima abertura.
Pela primeira vez tocando ao vivo, a banda Solis, o mais recente lançamento do selo Rock Symphony, mostrou bastante energia, principalmente com o guitarrista Marcos Pinho (um virtuose). Todo o show também foi baseado no primeiros disco Gemini (a ser resenhado em breve na RPB e todo explicado na entrevista concedida por email esta semana). Os vocais (talvez devido a algum nervosismo de estréia) em alguns momentos não ficaram à altura do som feito pela banda. Belos momentos acústicos (L'Essence) e destaque para a ótima Sete Luas de Andrion e a suíte Solis Invicts Mitra. O baixista Jonatas Luiz veio para ficar.
A primeira atração internacional do RARF 99 foi a banda argentina Nexus. Com show um baseado no conceitual Detrás Del Umbral e em algumas músicas inéditas, o quinteto mostrou um domínio exemplar dos instrumentos e tocou um hard neo progressivo que ficou na memória de todos nós. Destaque para a bela voz da performática vocalista Mariela Gonzalez (Condenados, Signos en el Cielo e Sueno Infinito), que se encaixa perfeitamente na banda. Todos os músicos são muito bons e com certeza eles farão ótimos shows no Baja Prog 2000 e depois no Near Fest 2000 (EUA). O melhor show da noite, pena que foi curto. Junto com o Tempus Fugit, representam muito bem o Progressivo da América do Sul no Mundo neste momento.
Encerrando o primeiro dia, os poloneses do Ankh misturam progressivo e metal de forma brilhante! Os músicos são muito entrosados e fizeram um som enérgico e coeso no palco do Teatro da Galeria. O quarteto tem uma presença de palco impecável! No momento não encontro palavras que possam descrever o show destes músicos. A todo momento, a platéia exclamava: "Muito bom!", "Sensacional!" Segurou muito bem a batata quente que foi tocar após o Nexus.
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Lanzarini
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