Steve Howe escolhe o melhor e pior álbum lançado pelo Yes
Por Bruce William
Postado em 21 de novembro de 2024
O Yes é uma das bandas mais importantes do Rock Progressivo. Seu trabalho foi consolidado nos anos setenta, com álbuns conceituais que demonstravam suas composições complexas com arranjos elaborados, misturando elementos do Rock, Música Clássica e Jazz. Dentre eles estão clássicos como "Fragile" (1971) e "Close to the Edge" (1972), que se tornaram clássicos do gênero, comprovando o talento técnico de seus integrantes.
A importância do Yes vai além de suas habilidades técnicas, demonstrada por músicos como o baixista Chris Squire, o tecladista Rick Wakeman e o vocalista Jon Anderson. Através deles, a banda ajudou a estabelecer um novo padrão de criatividade e ambição artística no Rock. Com longas faixas, letras poéticas e um som que explorava possibilidades musicais quase infinitas, o Yes gerou um impacto imenso nos anos setenta, no que é considerada a era de ouro do Rock Progressivo, o que cimentou seu lugar entre as grandes bandas de Rock de todos os tempos.
Outro integrante essencial para o Yes é o guitarrista Steve Howe, que asssumiu o posto em 1970 e participou de todos os álbuns clássicos, estando até hoje na banda, entre idas e vindas. E atendendo à Classic Rock, ele selecionou o que considera o melhor e o pior álbum do Yes.
Primeiro o melhor de todos: "Vou escolher o 'Close to the Edge', nem vou pensar duas vezes", diz Steve, se referindo ao quinto álbum de estúdio da banda, lançado em 1972. "Esse é um disco incrível. Quando você ouve aquele trecho de guitarra no início de 'And You And I', digo... este é um álbum com muita atmosfera. Também tinha muita atitude. A gente não procrastinava ou ficava se perguntando o que fazer, a gente fazia com firme determinação a acertar. Naquela época, éramos uma banda realmente cheia de energia."
Depois Steve escolhe o pior de todos: "Posso escolher alguns?", pergunta, entre risos, e em seguida se dispõe a escolher: "Deixe-me ver se consigo pensar em um... Há alguns trechos que toquei em 'Tormato' dos quais me arrependo. Isso torna as coisas difíceis quando tento ouvir aquele álbum, então só posso culpar a mim mesmo por isso", diz Howe, falando sobre o álbum de 1978 da banda. Ele emenda então uma tentativa de se "justificar": "Mas eu consegui acertar algumas coisas ao longo do caminho, não?"
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