Tradução - The Odyssey - Symphony X
Por Walkíria S. Mosella
Postado em 26 de junho de 2004
Colaboração: Fernando P. Silva
[Inferno (Unleash The Fire)]
(Allen, Romeo)
Welcome to the Anarchy
Enigmatic entity
The grand illusion - destitution
Infecting one and all
Forces they're oppressing me
Lords of mediocrity
An iron will shall break the still
Some will rise and some will fall
Oh... yes, we ride
Through stormy skies of Fire
Evil lies that mesmerize
From the dragons' tongue they slide
A fury lashes from the ashes
Never losing sight
Pounding down the wicked ones
Tyrants now are overcome
A final yell from hounds of Hell
Rising we unite
Yes we ride
Through stormy skies
The endless nights
In the moonlight, we do gather
We curse uncertainty and false desires
We lift the mask
And stand together - one and all
And when the flames grow dim
Look within
Unleash the Fire...
A time will come
When all will see In the end
It’s just a game
Time will tell
When all these things that have come to pass
Still remain
The endless nights
In the moonlight, we do gather
We curse uncertainty and false desires
We lift the mask
And stand together - one and all
And when the flames grow dim
Look within
Unleash the Fire...
[Inferno (Liberte o Fogo)]
(Allen, Romeo)
Bem vindo à Anarquia
Entidade enigmática
A grande ilusão – destituição
Infectando a todos
As forças estão me oprimindo
Senhores da mediocridade
Um ferro irá romper o silêncio
Alguns irão subir e outros irão cair
Oh... sim, nós cavalgamos
Através de céus tempestuosos de Fogo
Mentiras malévolas que hipnotizam
Da língua do dragão elas deslizam
Uma fúria açoita das cinzas
Nunca perdendo de vista
Abatendo os perversos
Os tiranos agora estão derrotados
Um grito final dos cães do Inferno
Levantando nos reunimos
Sim, nós cavalgamos
Através de céus tempestuosos de Fogo
As noites intermináveis
No luar, nós nos reunimos
Amaldiçoamos a incerteza e os falsos desejos
Erguemos a máscara
E ficamos juntos – todos
E quando as chamas se escurecem
Olhe dentro
Liberte o Fogo...
Um tempo virá
Quando todos verão que no fim
É somente um jogo
O tempo irá dizer
Quando todas estas coisas que têm de passar
Ainda permanecerem
As noites intermináveis
No luar, nós nos reunimos
Amaldiçoamos a incerteza e os falsos desejos
Erguemos a máscara
E ficamos juntos – todos
E quando as chamas se escurecem
Olhe dentro
Liberte o Fogo...
[Wicked]
(Allen)
Alone I traveled through the mountains
Led by a star fading west
When I came upon an ancient ruin of a church
And it was there I stopped to rest
Then the black and gloomy night
That chased my footsteps
Crashed down on me like a wave
Whispering through the trees and eerie breeze
Carried a voice beckoning me to be her slave
In a whisper she said...
Burn forever
Leave never from my arms
Embrace the night
From the black and twisting shadows
Rose a woman
Beauty alluring to the eye
Oh her devilish grin, her moonlit skin
And long dark hair
Flowing down around her thighs
As she approached
I felt the evil growing stronger
I waltz with the wicked within
Frozen in my place, she kissed my face
And in a storm of passion bathed me in sin
In the madness...she said...
Burn forever
Leave never from my arms
Embrace the night
Then she weaved a mist
And cast me into the shadows
"Come with me, love eternally, forever mine"
"Set me free - in death we'll dance
eternally forever and ever..."
As so the light, cast down from the heavens
Washed over me like wave
I awoke, it seems, from some crazy dream
Only to find I was standing at her grave
In my nightmare...she said
Burn forever
Leave never from my arms
Embrace the night
Burn forever
Leave never from my arms
Don't ever leave me- never leave me
Burn forever
Leave never from my arms
Embrace the night
[Perversa]
(Allen)
Sozinho eu viajo através das montanhas
Conduzido por uma estrela esvaindo-se no oeste
Quando me deparei com uma ruína antiga de uma igreja
E foi lá que eu parei para descansar
Então a noite escura e sombria
Que seguiu meus passos
Se precipitou sobre mim como uma onda
Sussurrando através das árvores e da brisa assustadora
Trazendo uma voz me chamando para ser seu escravo
Em um sussurro ela disse...
Queime para sempre
Nunca saia dos meus braços
Abrace a noite
Das sombras escuras e rodopiantes
Surgiu uma mulher
Beleza seduzindo os olhos
Oh seu sorriso diabólico, sua pele enluarada
E seu longo cabelo negro
Derramando-se em volta de suas coxas
Quando ela se aproximou
Eu senti o mal se fortificar
Eu dancei uma valsa com a perversa por dentro
Congelada em meu lugar, ela beijou meu rosto
E numa tempestade de paixão me banhou em pecado
Na loucura...ela disse...
Queime para sempre
Nunca saia dos meus braços
Abrace a noite
Então ela teceu uma névoa
E me lançou nas sombras
"Venha comigo, ame eternamente, para sempre meu"
"Liberte-me – na morte nós dançaremos
eternamente para todo sempre..."
Assim que a luz, lançada dos céus
Me banhou como uma onda
Eu acordei, pelo jeito, de algum sonho estranho
Só para descobrir que eu estava perante seu túmulo
Em meu pesadelo...ela disse
Queime para sempre
Nunca saia dos meus braços
Abrace a noite
Queime para sempre
Nunca saia dos meus braços
Jamais me abandone – nunca me deixe
Queime para sempre
Nunca saia dos meus braços
Abrace a noite
[Incantations Of The Apprentice]
(Allen)
Through eerie reach of ancient woods
Where lumbering mists arise
I journey for nines moons of the year
To where a land of legend lies
Deep within a stony lamp-lit hall
Under falling grains of sand
Magic eyes glance magic pages
Turned by magic hands
And as he spoke I watched in awe
A God's aura in his eyes
Master of all
Darkness fall - Spirits arise
Lord of Storms - Blacken the skies
With heavy breath, I break the seal
Howls echo through the room
Bloodlettings of a black raven's heart
Conjure up the wraiths of doom
I cannot heed my Master's call
Lakes of Fire - writhe and swell
Foolish eyes - while spying Prophet's pages
Unleash Barons of Hell
And as they rose I watched in awe
A God's aura in my eyes
Master of all
Darkness fall - Spirits arise
Lord of Storms - Blacken the skies
[Encantamentos do Aprendiz]
(Allen)
Através deste caminho assustador de florestas antigas
Onde névoas espessas surgem
Eu viajei por nove luas do ano
Para onde uma terra de lendas jaz
Dentro de um salão pedregoso iluminado
Sob grãos de areia caindo
Olhos mágicos examinam páginas mágicas
Viradas por mãos mágicas
E enquanto ele falava, eu observava apavorado
Uma aura de Deus em seus olhos
Mestre de todos
A Escuridão cai – Espíritos surgem
Senhor das Tempestades – Escurece os céus
Com uma respiração pesada, eu violo as tampas
Uivos ecoam pela sala
Sangria de um coração de um corvo negro
Invocando os fantasmas da perdição
Eu não consigo ouvir o chamado de meu Mestre
Lagos de Fogo – se contorcem e se expandem
Olhos tolos – enquanto espiam as páginas do Profeta
Libertam os Barões do Inferno
E enquanto eles surgiam, eu observava apavorado
Uma aura de Deus em meus olhos
Mestre de todos
A Escuridão cai – Espíritos surgem
Senhor das Tempestades – Escurece os céus
[Accolade II]
(Allen)
On a cold and misty night
A ring of torches light the hallowed ground
Where his father's laid to rest
In the reflection of a sword
He sees his destiny and he swears up to the sky
"You will not have died in vain"
On the field - with sword and shield
Amidst the din of dying man's wails
War is waged - and the battle will rage
Until only the righteous prevail
From the shadows comes a man
Returning to his land - Winds of change
Taint the sweet smell of home
And all around him, he can see
The pain and misery
This tyrant's reign is through
"I will stand and fight... Will you?"
A heart of gold pumps within his metal skin
A noble line he carries on
On the field - with sword and shield
Amidst the din of dying man's wails
War is waged - and the battle will rage
Until only the righteous prevail
I wish to stay...to be here with you
You were my strength...How can I go on?
On the field - with sword and shield
Amidst the din of dying man's wails
War is waged - and the battle will rage
Until only the righteous prevail
[Acolada II]
(Allen)
Em uma noite fria e nebulosa
Um círculo de tochas ilumina o solo sagrado
Onde seu pai fora enterrado
No reflexo de uma espada
Ele vê seu destino e jura aos céus
"Você não terá morrido em vão"
No campo - com espada e escudo
Em meio aos gemidos dos homens que agonizam
A guerra é travada - e a batalha irá assolar
Até que somente os justos prevaleçam
Das sombras vem um homem
Retornando à sua terra - Ventos da Mudança
Contaminam o doce cheiro de casa
E em toda sua volta, ele pode ver
Dor e miséria
Este reino tirano está acabado
"Eu vou resistir e lutar...Você irá?"
Um coração de ouro palpita dentro de sua pele de metal
Uma linhagem nobre ele procede
No campo - com espada e escudo
Em meio aos gemidos dos homens que agonizam
A guerra é travada - e a batalha irá assolar
Até que somente os justos prevaleçam
Eu desejo ficar... para estar aqui com você
Você era minha força...Como eu posso continuar?
No campo - com espada e escudo
Em meio aos gemidos dos homens que agonizam
A guerra é travada - e a batalha irá assolar
Até que somente os justos prevaleçam
* Acolada = uma cerimônia especial de reconhecimento ao mérito e elevação à dignidade de cavaleiro.
[King Of Terrors]
(Allen, Romeo, Rullo)
I awake - without the sun
Encased in walls of steel
Terror so real - it blinds me
Rancid darkness steals my breath
The Pit - on the edge of death
The wells of Hell know not my name
I slip away...into black I fade away
Terrified - to the left and to the right
Spirits of the Damned, iron shadows cast
Hear my desperate cries
Shrieking demon - far and wide
Praying for this breath to be my last
Awake again - paralyzed
I'm shackled to this alter
Sacrificed to their God
'Inch by Inch and Line by Line'
The Blade - descending lost in time
The fiends of Doom they call my name
I slip away... into black I fade away
Terrified - to the left and to the right
Spirits of the Damned, iron shadows cast
Hear my desperate cries
Shrieking demon - far and wide
Praying for this breath to be my last
"The Inquisitorial vengeance
Had been hurried by my two-fold escape
And there was to be no more dallying
With the King of Terrors..."
(Edgar Allan Poe - The Pit and the Pendulum)
Terrified - to the left and to the right
Spirits of the Damned, iron shadows cast
Hear my desperate cries
Shrieking demon - far and wide
Praying for this breath to be my last
[Rei dos Horrores]
(Allen, Romeo, Rullo)
Eu acordo – sem o sol
Encaixotado por paredes de aço
O terror tão real – ele me cega
A escuridão rançosa rouba minha respiração
O Poço – à beira da morte
Os poços do Inferno não sabem o meu nome
Eu escapuli ... dentro da escuridão eu desapareço
Aterrorizado – para a direita e para a esquerda
Espíritos dos Condenados, sombras de ferros
Ouçam meus gritos de desespero
Demônio de gritos estridentes – em toda parte
Rezando para que este seja o meu último suspiro
Acordo novamente – paralisado
Estou acorrentado a este altar
Sacrificado ao Deus deles
'Polegada a polegada, linha a linha',
A lâmina – descendo, perdida no tempo
Os demônios da Perdição chamam o meu nome
Eu escapuli ... dentro da escuridão eu desapareço
Aterrorizado – para a direita e para a esquerda
Espíritos dos Condenados, sombras de ferros
Ouçam meus gritos de desespero
Demônio de gritos estridentes – em toda parte
Rezando para que este seja o meu último suspiro
"A vingança Inquisitorial
Se exacerbara por eu a haver frustrado por duas vezes
E não mais permitiria que zombasse dela
Com o Rei dos Horrores..."
(Edgar Allan Poe – O Poço e o Pêndulo)
Aterrorizado – para a direita e para a esquerda
Espíritos dos Condenados, sombras de ferros
Ouçam meus gritos de desespero
Demônio de gritos estridentes – em toda parte
Rezando para que este seja o meu último suspiro
* Rei dos Horrores representa uma forma metafórica de se referir aos agentes da Inquisição.
A letra é baseada no conto The Pit and the Pendulum (O Poço e o Pêndulo) do escritor Edgar Allan Poe, que retrata vários aspectos psicológicos e comportamentais de um homem condenado a morrer nas mãos da Inquisição.
[The Turning]
(Allen, Romeo)
Lurking out of sight
Night shall fall and feed my frenzy
Beneath an eerie moon
A change comes over me
Eyes glow by candlelight
A face divided in the mirror
My psyche ripped by daggers of my alchemy
Side by side with myself again
As midnight's curse descends on trembling hands
Oh - save my soul
Losing control when the bells toll
Savage on the prowl
In the lamplight's glow - nocturnal
My breath hangs like ghosts in the evening air
This ill effect - a vile creation
Of my design - abomination
The madness rages on and on...
Side by side with myself again
As midnight's curse descends on trembling hands
Oh - save my soul
Losing control when the bells toll
Oh - feed my soul
I'm in control - when the bells toll
[A Virada]
(Allen, Romeo)
Se escondendo de vista
A noite cairá e alimentará meu frenesi
Debaixo de uma lua sinistra
Uma mudança vem sobre mim
Olhos brilham a luz de velas
Um rosto dividido no espelho
Minha psique dilacerada pelas adagas de minha alquimia
Lado a lado comigo mesmo novamente
Enquanto a maldição da meia-noite desce em mãos trêmulas
Oh – salve minha alma
Perdendo o controle quando os sinos dobram
Um Selvagem rondando
No brilho da luz do lampião – noturno
Minha respiração paira como fantasmas no ar ao anoitecer
Essa enfermidade provoca – uma vil criação
Do meu desígnio – abominação
A loucura arrebata violentamente...
Lado a lado comigo mesmo novamente
Enquanto a maldição da meia-noite desce em mãos trêmulas
Oh – salve minha alma
Perdendo o controle quando os sinos dobram
Oh – alimente minha alma
Estou no controle – quando os sinos dobram
[Awakenings]
(Allen, Romeo)
Needless to say, another day has passed away
Yet everything, and nothing, has changed
Awake I lie, my thoughts get lost up in the sky
Needless to say, nothing will change...
Maybe a mystic - with fortunes to tell...
Surrender my coin at the old wishing well...
Maybe the stars will align in the night...
To show me the path that is right
'Would've been's and 'could've been's
They waste my days away
The colors of my life dissolve and fade to gray
So many paths of promise
Indecision poisons my mind
If only I had seen the signs - so blind
Yet I must journey on - on and on
A haunting vision torments me
It smothers and steals my dreams
I see an old man in the mirror
Cold and bitter staring back at me
Here I am - at the crossing of life I stand
On my own - looking down the road
Hear my cry - answer me
Still I'm searching
Yet the truth is unknown
Though the night is cold
I walk the road alone
[Despertar]
(Allen, Romeo)
Desnecessário dizer, outro dia se passou
Embora tudo, e nada, mudou
Acordado eu deito, meus pensamentos se perdem no céu
Desnecessário dizer, nada irá mudar...
Talvez um místico – para ler o destino...
Entrego minha moeda ao velho poço dos desejos
Talvez as estrelas se alinhem durante a noite
Para me mostrar o caminho certo
"Serás" e "poderias"
Eles desperdiçaram meus dias
As cores da minha vida se dissolveram e tornaram-se cinzas
Tantos caminhos de promessa
Indecisão envenena minha mente
Se ao menos eu tivesse visto os sinais - tão cego
No entanto minha jornada deve continuar até o fim
Uma visão assustadora me atormenta
Ela sufoca e rouba meus sonhos
Eu vejo um homem velho no espelho
Frio e amargo olhando para mim
Aqui estou eu - na travessia da vida eu permaneço
Sozinho - olhando a estrada
Escute meu choro - responda-me
Eu ainda continuo procurando
Embora a verdade seja desconhecida
Embora a noite esteja fria
Eu caminho sozinho pela estrada
[The Odyssey]
[(Part I Odysseus' Theme / Overture)]
(music / orchestration - Romeo)
(Instrumental)
[A Odisséia]
[(Parte I Tema de Odisseu / Prelúdio)]
(música / orquestração - Romeo)
(Instrumental)
[(Part II - Journey to Ithaca)]
(Allen, Romeo)
To the one that I love, my journey has begun
When our eyes meet once more
There will me peace
The taste of your lips the warmth of your touch
Again, forever, two souls as one
Seems like forever that my eyes have been denied
Home - I'm dreaming of home
I've been twenty years away from all I ever knew
To return would make my dreams come true
Seasons of sorrow have stolen all my years
I miss the rolling hills of Ithaca
I've been through battles and cried a sea of tears
But the tide is changing, and with it all my fears
Seems like forever that my eyes have been denied
Home - I'm dreaming of home
I've been twenty years away from all I ever knew
To return would make my dreams come true
Behold the sea and winds of Jove
We set sail guided by the stars above
The ports of Troy escape our view
A cold and stormy fate awaits our rendezvous
Onward we ride, into the raging fury
Setting our course by the moon and sun
We forge ahead seeking glory
Yet the journey has just begun
Onward we ride - nine days we brave her might
We are coming home...
[(Part II – Jornada a Ítaca)]
(Allen, Romeo)
Rumo àqueles que eu amo, minha jornada começou
Quando nossos olhos se encontrarem mais uma vez
Haverá paz em mim
O sabor dos seus lábios, o calor do seu toque
De novo, para sempre, duas almas como uma
Parece que meus olhos foram negados para sempre
Lar - Estou sonhando com meu Lar
Passei vinte anos longe de tudo que conheci
Regressar faria meus sonhos se tornarem realidade
Períodos de aflição roubaram todos os meus anos
Eu sinto falta das colinas ondulantes de Ítaca
Eu estive em batalhas e chorei um mar de lágrimas
Mas a maré está mudando, e com ela todos os meus medos
Parece que meus olhos foram negados para sempre
Lar - Estou sonhando com meu lar
Passei vinte anos longe de tudo que conheci
Regressar faria meus sonhos se tornarem realidade
Contemple o mar e os ventos de Júpiter*
Nós navegamos guiados pelas estrelas acima
Os portos de Tróia fogem de nossa vista
Um destino frio e tempestuoso aguarda ao nosso encontro
Adiante vamos nós, para a fúria implacável
Definindo nosso curso pela lua e pelo sol
Nós avançamos em busca da glória
No entanto a jornada apenas começou
Adiante vamos nós - nove dias enfrentaremos o seu poder
Estamos voltando para casa...
* Júpiter = Na Mitologia Romana, o deus supremo da luz e do céu, protetor do estado e suas leis. Corresponde a Zeus na Mitologia Grega.
A letra descreve o momento em que Odisseu, ao deixar a ilha de Tróia, fala sobre seu desejo de regresso ao lar para junto de sua esposa Penélope e seus entes queridos, após longos 10 anos de batalha entre gregos e troianos. No entanto Odisseu já prevê o seu destino pois ao desafiar e ofender os deuses, ele fora condenado a vagar e privado do direito de regressar ao lar.
[(Part III - The Eye)]
(Romeo)
Awakened at dawn - Land dead ahead
With the winds of the morning we change course
No remorse, a place forbidden to all
Search all the grounds - find food and water
Yet journey
Not into the Cave of Woe
Long ago, a legend spoke of a beast
A thousand riches hidden deep within the stone
A thousand nightmares
Mortal's blood forever flows
A mountainous black - engulfed in a shadow
A bone-chilling growl and an Eye of Hate
A ghastly fate - held prisoner by the Eye
Yet he must sleep - as the daylight fades
We focus our senses and sharpen our blade
We take aim - In silence we strike
A thousand riches hidden deep within the stone
A thousand nightmares
Blood runs forever - from the Eye...
[(Part III – O Olho)]
(Romeo)
Acordados ao amanhecer - terra à frente
Com os ventos da manhã nós mudamos o curso
Sem remorso, um lugar proibido para todos
Procurem em todas as terras - encontrem comida e água
Todavia nossa jornada
Ainda não passou pela Caverna do Infortúnio
Muito tempo atrás, uma lenda falou sobre uma besta
Mil riquezas escondidas profundamente na gruta
Mil pesadelos
Sangue de mortais derrama para sempre
Um montanhoso escuro - envolto em sombras
Um rugido de gelar os ossos e um Olho de Ódio
Um destino terrível - feito prisioneiro pelo Olho
No entanto ele deve dormir - quando a luz do dia se for
Centramos nossos esforços e afiamos nossas lâminas
Miramos - Em silêncio atacamos
Mil riquezas escondidas profundamente na gruta
Mil pesadelos
Sangue corre para sempre - Do Olho...
* O Olho é uma referência ao gigante Polifemo, um ciclope filho do deus Poseidon com a ninfa Toosa. Após semanas no mar, Odisseu e seus homens alcançam à ilha dos ciclopes e na procura por água e mantimentos acabam descobrindo e adentrando a caverna de Polifemo, onde mais tarde são feitos prisioneiros pelo gigante, que começa a devorar dois homens a cada refeição. Odisseu arquiteta um plano e após embriagá-lo com muito vinho, ele e seus homens perfuram o olho do gigante com uma enorme estaca de madeira com a ponta em brasa, conseguindo mais tarde, através de outro ardil, fugir da caverna de Polifemo.
[(Part IV - Circe (Daughter of the Sun))]
(Romeo)
We sit adrift on the open sea
The gift of wind, by Zeus, concealed - so carelessly
We break the waves on a course untrue
Across the endless plain of blue
A new coast in view
We carouse with the maiden
Beneath her eyes the madness lies
...In mystery
I drink deep from the chalice
Of gold and jade - my senses fade
...I'm mesmerized
Stay - like those before
I condemn you all - from walk to crawl
...Metamorphasized
No - my will it defies her
Speak the verse - lift the curse
...She's mesmerized
Am I asleep?
Tell me Daughter of the Sun
There's vengeance in the air
And all things will be undone
[(Part IV - Circe (Filha do Sol))]
(Romeo)
Estamos à deriva no mar aberto
A dádiva do vento, por Zeus, escondido - tão descuidado
Nós singramos as ondas num curso falso
Através da infindável dor da tristeza
Uma nova costa à vista
Nós bebemos com a donzela
Sob seus olhos a loucura repousa
...Em mistério
Eu bebo bastante do cálice
De ouro e jade - meus sentidos se vão
...Estou hipnotizado
Fiquem - como os outros antes
Eu condeno todos vocês - do andar para o rastejar
...Metamorfoseados
Não - minha vontade irá desafiá-la
Fale o verso - interrompa a maldição
...Ela está hipnotizada
Eu estou adormecido?
Diga-me Filha do Sol
Há vingança no ar
E todas as coisas serão desfeitas?
Circe, a filha do sol, era uma feiticeira mais conhecida por sua habilidade de transformar homens em animais com sua vara mágica. Quando Odisseu e seus homens arribaram à ilha de Eéia, três de seus homens encontraram o castelo de Circe e dois deles foram transformados em porcos. Mas os encantos de Circe não tiveram nenhum efeito em Odisseu que antes havia comido uma erva dada pelo deus Hermes para neutralizar o seu poder. Circe percebendo que não tinha poderes sobre Odisseu, desfez o encanto e deu boas-vindas a eles em seu castelo. Depois quando Odisseu partia, ela o advertiu sobre as sereias que eles encontrariam em sua jornada.
[(Part V - Sirens)]
(Romeo)
Dire warnings
Told by the sorceress in white
'false bringers of love' - Sirens
Echoing songs from above
Wings flowing
Floating on Sea of Lies
I defy their vision
Elysium swallows my cries
Embracing
Maidens of lust stimulate
And manipulate my senses
I welcome a watery grave
Tied steadfast to the mast
Tragedy awaits me
I'm falling victim
Betrayed by the sea
[(Part V - Sereias)]
(Romeo)
Avisos terríveis
Preditos pela feiticeira de branco
"falsas trazedoras de amor" - Sereias
Ecoando canções do alto
Asas em harmonia
Flutuando no Mar de Mentiras
Eu desafio sua visão
Elysium engole meus gritos
Abraçando
As donzelas da luxúria estimulam
E manipulam meus sentidos
Eu dou boas-vindas a um túmulo d’água
Amarrado firmemente ao mastro
Tragédia me aguarda
Sou uma vítima caída
Traída pelo mar
As Sereias eram seres em forma de pássaro com cabeça de mulher. Habitavam uma pequena ilha rochosa e com seu belíssimo canto atraía os marinheiros para a destruição de encontro às rochas que cercavam a ilha. Alertado por Circe, quando Odisseu e seus homens atingiram a região das Sereias, ele tapou o ouvido de toda tripulação com cera menos a ele. Seus homens tiveram então que amarrá-lo ao mastro, e ao se aproximarem da ilha, as Sereias começaram a cantar fazendo com que Odisseu, atraído, se debatesse a fim de que o soltassem, porém nenhum de seus homens podia ouvi-lo, concluindo assim a travessia da forma planejada.
[(Part VI - Scylla and Charybdis)]
(a) Gulf of Doom
(b) Drifting Home
(music / orchestration - Romeo)
(Instrumental)
[(Part VI - Cila e Caribdes)]
(a) Golfo da Ruína
(b) Navegando para Casa
(música / orquestração - Romeo)
(Instrumental)
* Cila e Caribdes – Após passar pela região das Sereias, Odisseu e seus homens chegaram ao estreito entre os dois escolhos onde habitavam as duas terríveis criaturas. Caribdes era uma criatura que formava um remoinho, engolindo assim o mar, e todos os navios que passavam por perto. Cila, que nascera uma ninfeta, era um monstro com um corpo que se assemelha a de um cão, porém com doze patas e seis cabeças. Com seu longo pescoço, buscava engolir seis marinheiros de cada nau que passava, um para cada cabeça. As duas criaturas moravam de lados opostos do Estreito de Messia, obrigando marinheiros a terem extremo cuidado ao navegarem pelo estreito, pois ao se afastarem de Caribdes e seu redemoinho engolidor de navios, eram geralmente pegos por Cila. Embora Odisseu tenha conseguido evitar Caribdes, o mesmo não ocorreu com Cila que arrebatou 6 de seus homens.
[(Part VII]
[The Fate of the Suitors
Champion of Ithaca)]
(Lepond, Romeo)
So this is home...
In the guise of a beggar - Minerva guides my way
I find my kingdom in jeopardy
Vengeance - it swells within me
As I spy so many who eye my Queen
I'll make them pay for this blasphemy... All will see
Triumphant - Champion of Ithaca
I will right all the wrongs
Let the Gods sing my song
Triumphant - Champion of Ithaca
Let a new life begin
My journey has come to and end
A contest of valor
'To pierce the twelve rings
In a single arrow's flight'
Yet, not a one can string the bow
My veil of silence lifted
All is revealed
Revenge burns in my heart
Thrashing and slashing down all my foes...
To claim the throne
Triumphant - Champion of Ithaca
I will right all the wrongs
Let the Gods sing my song
Triumphant - Champion of Ithaca
Let a new life begin
This is the end of my Odyssey
Seems like forever that my eyes have been denied
Home - I'm finally home
It's been twenty years away from all I ever knew
I have returned to make my dream come true
[(Part VII]
[O Destino dos Pretendentes
Campeão de Ítaca)]
(Lepond, Romeo)
Então este é meu lar...
Na aparência de um mendigo - Minerva guia meu caminho
Eu encontro meu reino em perigo
Vingança - ela aflora em mim
Quando eu vejo tantos que almejam minha Rainha
Eu os farei pagar por esta blasfêmia...Todos verão
Triunfante - Campeão de Ítaca
Eu corrigirei todas as injustiças
Deixe os Deuses cantarem minha canção
Triunfante - Campeão de Ítaca
Deixe uma nova vida começar
Minha jornada chegou ao fim
Uma competição de coragem
"Trespassar os doze círculos
Com uma única flecha"
Todavia, não há um que possa retesar o arco
Meu véu de silêncio se levanta
Tudo é revelado
Vingança queima em meu coração
Espancando e esquartejando todos os meus inimigos...
Para reivindicar o trono
Triunfante - Campeão de Ítaca
Eu corrigirei todas as injustiças
Deixe os Deuses cantarem minha canção
Triunfante - Campeão de Ítaca
Deixe uma nova vida começar
Este é o fim de minha Odisséia
Parece que meus olhos sempre foram negados para sempre
Lar - Finalmente estou em casa
Foram vinte anos longe de tudo que conheci
Eu regressei para fazer meu sonho virar realidade
Após 20 anos Odisseu regressa a Itaca e disfarçado de um velho mendigo, com ajuda de seu filho Telêmaco e da deusa Atena, consegue pôr em prática seu plano de matar os pretendentes que durante anos se apoderaram de seus bens e importunaram sua esposa Penélope.
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