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Nem a garoa pode impedir o espetáculo do Kiss e de sua Army

Resenha - Kiss (Allianz Parque, São Paulo - SP, 30/04/2022)

Por Diego Camara
Postado em 03 de maio de 2022

Com o retorno dos shows após mais de dois anos de pandemia, estava na hora de voltarmos com os grandes espetáculos internacionais e os festivais agora em 2022. É nesta toada que veio o KISS e a sua turnê do fim do mundo ao solo brasileiro para mais uma épica apresentação. Não houve chuvisco, garoa ou friaca que pudesse parar a banda e os fãs. Só ficou mais uma vez o resultado: o Kiss é sempre capaz de entregar o que se propõe. Confiram abaixo os principais destaques do show e as excelentes imagens do mago fotográfico Fernando Yokota.

Bruce Dickinson

Uma noite fria e com aquela garoa chata, muito comum em São Paulo, que ia e vinha enquanto o público esperava pelo show. Durante todo o dia, os mais fanáticos membros da Kiss Army fizeram a fila para garantir o lugar o melhor lugar da arena de frente para o palco. Se pode culpar os fãs, com o risco da banda realmente decidir se aposentar após esta turnê? Melhor não arriscar e curtir o show na primeira fileira.

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A apresentação começou às 21h15m, quando começou a tocar "Rock and Roll" do LED ZEPPELIN. O público cantou a música como se a banda já estivesse no palco, a plenos pulmões. Era nítida a excitação e a ansiedade na cara do público, com muitos ali tendo seu primeiro grande show desde 2019. "Detroit Rock City" abriu o show com um incrível show de luzes, faíscas, chamas e plataformas aéreas que desciam até o palco. É aquela experiência de só uma banda como o Kiss entrega: o show que não é só um show.

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E além disso tudo, a música estava impecável! O som da banda perfeito, as cordas do baixo batendo nos ouvidos do público, e as guitarras lá no alto, cobrindo a base, deixando ele redondinho. Os fãs não podiam responder de outro jeito, cantaram junto com Paul Stanley durante toda a música, pulando e gritando pela banda.

"Vocês arrasam!", disse Paul, bastante contente com o público. Pediu para o povo cantar junto com ele na clássica "Deuce", uma das várias músicas do primeiro disco da banda, o autointitulado "Kiss" (1974) que foram tocadas nesta noite, dando a cara também para a pegada saudosista da apresentação.

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O espetáculo ficou completo não só pelos efeitos do show, como os shows de luzes, as faíscas e as chamas que queimavam em várias das músicas, mas também pelo telão e os painéis de LED que foram posicionados na parte superior do palco. As luzes e o telão estavam sempre sincronizados com a própria batida da música, se alterando de todas as maneiras possíveis para dar o ambiente de cada uma das canções, das mais animadas, mais melosas e também os momentos mais soturnos, como a brincadeira com fogo de Gene Simmons e o seu solo de baixo que deixou o público louco.

Bruce Dickinson

Outra coisa que é impossível reclamar foi do próprio som da banda, que foi firme durante todas as duas horas de show. Os solos parecem que são muito bem posicionados para dar pontos de descanso para os outros integrantes da banda, mas mesmo assim os integrantes não perdiam o ritmo. Paul e Gene estão ainda cantando muito bem, e tocando melhor ainda. A idade chega para todos, em especial para os líderes da banda que já ultrapassaram a casa dos 70 anos, mas é difícil no momento imaginar que a segunda última turnê do Kiss não seja mais um golpe de mídia, algo muito comum para uma banda que sabe se vender como poucas.

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Isso não é para se levar a mal, muito pelo contrário! Muitos artistas deveriam ter umas aulas sobre isso com o Kiss. Mas é aquilo, não adianta construir por fora se a parte de dentro não está bem feita, e no Kiss ela é perfeita. A banda levou ao público aquilo que ele queria escutar, seja a ótima "Psycho Circus", que deixou os fãs malucos e foi um dos grandes destaques do show, seja a belíssima e emotiva "Beth", tocada no bis, levada pelas teclas de Eric Singer que fez o público se emocionar e acender as lanternas de seus celulares.

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"São Paulo, eu fui feito para amar vocês!", gritou um molhado Paul Stanley logo após a apresentação de "I Was Made for Lovin’ You", outra música marcante do show, que fez o público ignorar a chuva que apertava exatamente nesse momento quando o vocalista se juntou aos fãs e tocou no "Palco B", estrutura construída no meio da arena sobre a tenda da equipe técnica. E se não faltam clichês, é fácil dizer que Stanley foi o grande destaque do show e fez até chover. Com um carisma e uma sensibilidade impar durante todo o show, chegando até a dedicar uma música para um gafanhoto que resolveu descer sobre o seu microfone.

O Kiss não é apenas um show, ele é uma experiência: a experiência mágica do rock de um tempo que não volta mais. É algo tão belo que todos, mesmo quem não é fã ou chegado na banda, deveriam ver pelo menos uma vez na vida. Mas estes, que ainda não viram, é bom torcer para que a "turnê do fim do mundo" seja apenas mais uma jogada midiática do Kiss.

Setlist:

1. Detroit Rock City
2. Shout It Out Loud
3. Deuce
4. War Machine
5. Heaven's on Fire
6. I Love It Loud
7. Say Yeah
8. Cold Gin
9. Guitar Solo
10. Lick It Up
11. Calling Dr. Love
12. Tears Are Falling
13. Psycho Circus
14. Drum Solo
15. 100,000 Years
16. Bass Solo
17. God of Thunder
18. Love Gun
19. I Was Made for Lovin' You
20. Black Diamond

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Bis:

21. Beth
22. Do You Love Me
23. Rock and Roll All Nite

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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