Killing Joke: um belíssimo exemplar da música dos anos 70
Resenha - Killing Joke (Carioca Club, São Paulo, 23/09/2018)
Por Diego Camara
Postado em 01 de outubro de 2018
Este foi um show que ficou meio perdido dentro de tantos shows que estão ocorrendo no Brasil nestes últimos tempos. O Killing Joke foi um pouco ignorado, e a previsão de público até parecia que seria bem pequena dada a grande concorrência. Porém, o que vimos foi um Carioca Club com uma lotação muito boa, e uma banda extremamente afiada em um show de nível completo. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

O show foi marcado para um horário bem cedo, para começar às 19h de domingo, dando chance para o público ir embora cedo para casa. Porém, o que vimos foram grandes filas perto do horário do show na porta da casa. O público chegou em cima da hora, atrasando um pouco o horário do show para a entrada dos fãs, em 10 minutos. A casa não lotou, mas ficou bastante cheia, especialmente na pista, o que mostra ainda a força técnica das bandas mais clássicas.

O público foi a delírio logo no início do show, com a subida no palco de Jaz Coleman e companhia aos gritos dos fãs. A banda começou com "Love Like Blood", e ficou claro que a qualidade do som estaria muito boa do início ao fim: o som firme das guitarras e especialmente das baquetas de Paul Ferguson impressionaram positivamente. Os fãs cantaram junto com a banda do início ao fim, bastante empolgados.

O ritmo do show foi bastante dinâmico, e na sequência "European Super State" convidou o público para dançar e cantar no ritmo da música. Jaz Coleman estava extremamente empolgado com o show e com o público, andando de um lado para o outro e com seus olhos vidrados, fazia uma apresentação impecável no palco. A rápida "Autonomous Zone" deu um ritmo forte nas guitarras e nas baquetas, em um ritmo de rock clássico e firme.

Outros grandes destaques do show foram para "Eighties", que levantou o público, fazendo a casa tremer – um dos poucos momentos de empolgação dos fãs, que ficaram mais discretos durante a maioria do tempo. Outros destaques ficaram para "Asteroid", com um belíssimo toque dos anos 70, com direito a um belíssimo coro de apoio aos vocais de Coleman. O público ainda se inflamou com "The Wait", com um maior flerte ao rock pesado, que levou o público aos gritos e mais cantoria. Fechando o show, "Pssyche" deu destaque a incrível performance de baixo de Youth, com uma lindíssima sonoridade.

A banda deixou o palco, e a equipe técnica surgiu para ajustar as guitarras para o bis. Não demorou muito, e novamente a banda voltou ao palco para apresentar outros três sucessos. O ritmo das guitarras aqui mereceram destaque na performance de "Primitive", mostrando apego e ótimo trabalho da equipe para tornar o show perfeito para os fãs. Em seguida, "Wardance" e "Pandemonium" vieram levando o público novamente a dançar na pista, fechando muito bem o show e mostrando que havia muito amor sendo ali distribuído.

O show, no geral, foi excelente em todos os seus detalhes. A banda e a técnica mostraram-se minuciosas para entregar um som de incrível qualidade para o público presente, em um show raro do gênero por estas bandas.

Setlist:
1. Love Like Blood
2. European Super State
3. Autonomous Zone
4. Eighties
5. New Cold War
6. Requiem
7. Follow the Leaders
8. Bloodsport
9. Butcher
10. Loose Cannon
11. Labyrinth
12. Corporate Elect
13. Asteroid
14. The Wait
15. Pssyche
Bis:
16. Primitive
17. Wardance
18. Pandemonium







Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 10 melhores músicas da fase progressiva do Genesis segundo leitores da revista Prog
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Rick Rubin elege o maior guitarrista de todos os tempos; "ele encontrou uma nova linguagem"
Produtor brasileiro que vive nos EUA critica novo tributo a Andre Matos
Tecladista anuncia que o Faith No More não volta mais
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
A canção que o baixista achava "meio brega" mas levou o Metallica ao estrelato
Axl Rose é criticado por sua voz após Guns N' Roses homenagear Ozzy com cover no Brasil
Megadeth terá uma música com "Puppet" no título em seu último álbum
O disco do Queen que Régis Tadeu considera constrangedor - mesmo tendo um hit atemporal
Novo disco do Megadeth pode ter cover do Metallica - e a pista veio de Mustaine
Bangers Open Air dá pistas sobre as próximas bandas do line-up
O melhor disco ao vivo de rock de todos os tempos
Myles Kennedy fala da pressão de substituir vocal do Guns N' Roses no Rock Hall
Memoráveis como a música: os 25 melhores logos de bandas


Batman? Monty Python? De onde o Killing Joke tirou o nome da banda?
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista


