Hibria, Megadeth e Black Sabbath: resenha de um show memorável
Resenha - Black Sabbath e Megadeth (estacionamento da FIERGS, Porto Alegre, 09/10/2013)
Por Bruno Gava Tramontina
Postado em 10 de outubro de 2013
Um show incrível, onde tanto Hibria, quanto Megadeth, quanto Black Sabbath fizeram valer o ingresso. Perfomances que realmente conseguiram agitar praticamente 30.000 pessoas presentes na arena FIERGS em Porto Alegre.
Hibria abriu a noite, exatamente às 19 horas e 30 minutos, assim como estava marcado, fez um show curto, de apenas 30 minutos, tocando 6 músicas porém de muita qualidade. O público, obviamente, não tenha pulou ou até mesmo cantou todas as músicas, porém participou ao longo do espetáculo. A música de abertura foi Nonconforming Minds, que apresentava vocais muito bem efetuados e uma boa instrumental, mostrando que a banda gaúcha estava realmente empenhada. Conforme o show prosseguia, Hibria tocou os clássicos como: Silent Revenge, Shoot Me Down e claro, Tiger Punch. Lembrando que nesse show, o áudio estava extremamente alto, até demais, e pode se ouvir muito bem o show.
Black Sabbath - Mais Novidades
Logo após a saída da banda, a equipe de montagem foi de extrema rapidez, preparando o palco para Megadeth que tocaria a seguir. A espera foi curta, praticamente meia hora, mas realmente valeu a pena. Com a introdução de Prince of Darkness, o público ficou insano, e quando finalmente entraram, começou Hangar 18. Uma música composta por vários solos extraordinários animou bastante o público presente. Wake Up Dead e In My Darkest Hour deram sequência ao show, com o público gritando Megadeth durante os riffs. She-Wolf e Sweating Bullets apresentaram vocais razoáveis do Mustaine, que recentemente vem soando melhor ao vivo, comparado aos últimos anos, por diminuir o tom das músicas, para não forçar tanto a garganta.
Seguindo com o show, tocaram Kingmaker, do novo álbum, que realmente soou como no estúdio, vale constar que os vocais no refrão, que com ajuda de backing vocals, soaram de forma mais interessante. E então, venho Tornado of Souls com o solo matador feito pelo Broderick, animando cada vez mais, até chegar em Symphony of Destruction, onde surgiram mosh pits e que teve participação total. Em Peace Sells, Mustaine deixou o público cantar o refrão e sem contar que o final foi a parte mais incrível da música. para um final, nada melhor que Holy Wars...The Punishment Due, que com riffs matadores, fechou com chave de ouro o show. Pode-se ver que o Ellefson, Broderick, mustaine e Shawn realmente tocam muito bem, e que tem um potencial enorme, ainda mais com um setlist mais pesado, assim como o da turnê com o Iron Maiden.
E novamente, sem atrasos, Black Sabbath entrou, confesso que já não estava tão agitado, por já estar um pouco cansado, e que só logo após de War Pigs que realmente a "coisa pegou fogo". Into the Void e Under the Sun tiveram participação imensa de todos, com os vocais muito bons do Ozzy, que realmente vem mostrando sua capacidade nessa turnê, mesmo aconteceu no Chile e Argentina. Snowblind também apresentou grandes riffs de Iommi, como de costume. Age of Reason, mesmo sendo uma grande música, junto com End of the Beginning e God is Dead?, não motivaram muito, talvez por ser do cd mais recente "13". Quando Ozzy anunciou Black Sabbath, foi uma loucura, por toda sua obscuridade, e sua letra extremamente pesada. Behind the Wall of Sleep foi incrível, ainda mais com o solo de baixo de Geeze Butler, que mostrou que tem muito talento, até fazendo um solo de baixo precedendo N.I.B. Fairies Wear Boots foi interessante por conter uma letra mais irônica. Vale contar que durante a performance, Ozzy brincou com o público e deu suas tradicionais risadas.
Então, começou o solo de bateria de Tommy, em que deixou a todos admirado, por fazer um solo de bateria tão longo, quase sem pausas, com um fôlego impressionante. Então chegou Iron Man, que foi o segundo momento mais emocionante de todo o espetáculo, sabendo que aqueles riffs com certeza não saem da cabeça. Dirty Women e Children of the Grave... não tem nem o que falar, ótima instrumental e sem dúvidas para fechar o momento mais incrível, Paranoid, que aí, ninguém se segurou, mesmo curta, é inesquecível.
Outras resenhas de Black Sabbath e Megadeth (estacionamento da FIERGS, Porto Alegre, 09/10/2013)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
David Ellefson relembra show que Megadeth fez como trio ao lado de Exodus e Testament
Steve Morse admite ter ficado magoado com o Deep Purple
Ritchie Blackmore faz rara aparição pública e rasga elogios a Bryan Adams

Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
Viúva de Ronnie James Dio afirma que ficou feliz com último show de Ozzy Osbourne
A reação de Ozzy Osbourne ao cover de "War Pigs" gravado pelo Judas Priest, segundo Rob Halford
Axl Rose é criticado por sua voz após Guns N' Roses homenagear Ozzy com cover no Brasil
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio
Os 75 melhores discos da história do metal, segundo o Heavy Consequence
O pior álbum que Dio gravou ao longo de sua carreira, segundo a Classic Rock
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista


