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Megadeth: Mustaine insatisfeito por desajustes técnicos no show

Resenha - Megadeth (Credicard Hall, São Paulo, 06/06/2008)

Por Fernão Silveira
Postado em 11 de junho de 2008

Após pouco menos de três anos, Dave Mustaine e o MEGADETH retornaram ao Credicard Hall, em São Paulo, nesta sexta-feira (6 de junho), desta vez pela turnê de divulgação do álbum "United Abominations". E o que o público paulistano teve a oportunidade de ver foi um show conturbado, em que o maior astro da noite não escondeu a insatisfação por desajustes técnicos, que o levaram a abandonar o palco por mais de 20 minutos.

Foto da chamada: Alexandre Cardoso

Mesmo com cara de poucos amigos - o que não chega a ser novidade para o sisudo Dave Mustaine -, o frontman e sua banda fizeram um show curto (cerca de 90 minutos, descontados os 20 e interrupção), mas que agradou a platéia que encheu o Credicard Hall. Platéia, por sinal, que em momento algum deixou de mostrar sua devoção ao MEGADETH.

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A banda californiana chegou a São Paulo depois de percorrer o maior bocado de sua turnê sul-americana. A dúvida que pairava entre os fãs da paulicéia, e podia ser ouvida pelos corredores do Credicard Hall, era qual set list Mustaine dedicaria àquela noite: o mais extenso, exibido nos shows de Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina), ou o mais econômico, dos shows de Goiânia e Curitiba, já em solo brazuca.

Pois a dúvida começaria a ser respondida às 22h15, quando Mustaine, Chris Broderick (guitarra), James Lomenzo (baixo) e Shawn Drover (bateria) invadiram o palco com os primeiros acordes de "Sleepwalker", música de "United Abominations". Sem pausa para um "Good evening, Saum Paulo!" sequer, a banda emendou "Wake Up Dead" e "Take No Prisioners" – música em que os problemas de áudio que logo levariam Mustaine à loucura começaram a se manifestar de forma evidente (quase não se ouvia o vocal do frontman ao longo de toda a canção).

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"Skin O’My Teeth" veio logo na seqüência e manteve o público aceso. Mustaine finalmente tomou o microfone para saudar seus fãs e logo anunciou "Washington is Next!", mais um petardo do politicamente engajado "United Abominations". Mas as coisas não iam bem no palco. O líder do MEGADETH pedia constantemente que os técnicos ajustassem o som de seu instrumento, o que parecia não estar acontecendo (pelo menos não da maneira que Mustaine exigia).

E o pior aconteceu na seqüência, ainda na introdução de "Kick the Chair". Numa atitude bem condizente com o título da música, Mustaine chutou a cadeira (ou seria o balde?) e simplesmente deixou o palco, entregando sua guitarra a um roaddie enquanto disparava uma série de impropérios. Os demais integrantes da banda se entreolharam, já percebendo a insatisfação do chefe, e saíram do palco também. Apesar da energia da galera, que continuava a se agitar diante do palco, o Credicard Hall mergulhou num inusitado silêncio.

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Passados quase 10 minutos de palco vazio, uma pessoa da produção pegou o microfone para anunciar que a banda voltaria após a resolução de alguns "problemas técnicos". Após pouco mais de 20 minutos da interrupção abrupta, a banda retornou com os acordes iniciais de "Kick the Chair". E tudo parecia resolvido agora – o som da guitarra e do vocal de Mustaine estava realmente mais nítido.

Terminada a música, o frontman tomou o microfone para uma breve explicação: "Desculpem pela interrupção, mas achamos que vocês merecem o melhor de nós", afirmou, seguido por uma demonstração contagiante de compreensão da galera.

Resolvidas as pendências, o MEGADETH disparou a melhor seqüência do show: "In My Darkest Hour", "Hangar 18" (quase perfeita), "She Wolf" (uma paulada) e a inigualável "A Tout Le Monde", que foi cantada de cabo a rabo pelos fãs.

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Por causa do adiantado da hora, após mais de 20 minutos de interrupção, o solo que Chris Broderick (uma grande aquisição do MEGADETH) faria ao final de "A Tout Le Monde" se resumiu a alguns poucos acordes, pois logo começou a rolar "Tornado of Souls", que sacudiu todas as almas presentes ao Credicard Hall. Naquele momento, porém, já se sabia que o show teria o "set list brasileiro", mais curto, diferente do apresentado aos fãs chilenos e argentinos (declaradamente, os favoritos de Mustaine).

"Ashes in Your Mouth" e "Burnt Ice", outro trabalho do disco novo, colocaram o show em sua reta final. Para satisfação do público, a seqüência derradeira também foi das melhores: "Sweating Bullets" (em grande interpretação), "Symphony of Destruction" – estas duas músicas em ordem diferente da apresentada nos shows de Goiânia e Curitiba – e "Peace Sells" (infelizmente, sem a emenda com "Mechanix", como ocorreu em Santiago e Buenos Aires).

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Na volta para o bis, Mustaine e sua banda mandaram "Holy Wars", já com tom de "goodbye". Acabava ali mais um show do MEGADETH em São Paulo, com agradecimentos um pouco mais empolgados do frontman e uma menção especial ao presente que lhe foi jogado ao palco pelos fãs da pista: uma bandeira do Brasil.

No saldo final, o MEGADETH apresentou um show bom, mas sem aquele brilho de apresentações anteriores (quem também viu o espetáculo de 2005, no mesmo Credicard Hall, certamente saiu menos satisfeito ontem). Mas Dave Mustaine é Dave Mustaine, e sua importância para o thrash metal jamais pode ser desconsiderada. Agora, vamos esperar pela próxima tour. Oxalá que ela não demore muito para chegar.

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SET LIST

Sleepwalker
Wake Up Dead
Take No Prisoners
Skin O' My Teeth
Washington Is Next!
Kick the Chair
In My Darkest Hour
Hangar 18
She Wolf
A Tout Le Monde
Tornado of Souls
Ashes In Your Mouth
Burnt Ice
Sweating Bullets
Symphony of Destruction
Peace Sells
Holy Wars (bis)

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Sobre Fernão Silveira

Paulistano, são-paulino, nascido nos "loucos anos 70" (1979 ainda é década de 70, certo?) e jornalista. Sua profissão já o levou a cobrir momentos antológicos da história da humanidade, como o título paulista do São Caetano, a conquista da Copa do Brasil pelo Santo André, a visita de Paris Hilton a São Paulo e shows de bandas como Judas Priest, Whitesnake, W.A.S.P., Megadeth, Slayer, Scorpions, Slipknot, Sepultura e por aí vai. Ainda tem muito gás para o nobre ofício jornalístico, mas acha que não vai muito mais longe depois de ter entrevistado Blackie Lawless, Glenn Tipton, Rogério Ceni e, claro, Paris Hilton.
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