Ian Anderson: O mentor da seminal banda de Rock Progressivo Jethro Tul
Resenha - Ian Anderson (Teatro Guaíra, Curitiba, 13/04/2005)
Por Clovis Roman dos Santos
Postado em 13 de abril de 2005
Ian Anderson, mentor da seminal banda de Rock Progressivo Jethro Tull, conseguiu reunir um público bastante variado no Teatro Guaíra. Desde jovens metaleiros até senhores de paletó, se encontrava todo tipo de pessoa. Uma hora após a abertura da casa, as 21h15, sobe ao palco a banda e Mr. Ian Anderson, acompanhado de sua indefectível flauta. Abriram o concerto com "Eurology". Após o fim desta, Anderson cumprimenta cada setor do teatro, praticamente lotado, e até fez piadinhas com o pessoal dos camarotes :"Don't Jump", disse. Seguindo, tocaram "Calliandra Shade" e "Skating Away", "Up The Pool" e "We Five Kings".
Neste momento, os 28 músicos da Orquestra Popular Paulista sobem ao palco. Nesta, que era a 6ª música, a princípio, era permitido tirar fotos, porém a truculência e ignorância dos seguranças nos impediam de realizar nosso trabalho. Após a música "Life Is A Long Song", Anderson, também visivelmente irritado com os flash das máquinas, conseguiu contornar a situação de uma maneira hilária.
A fotógrafa do site AfterHour, que estava na frente do palco tirando fotos, sem flash aliás, foi seguida por Ian, que foi junto com ela até lado direito do palco, onde se encontrava a imprensa. Já com os risos da platéia, o vocalista, fazendo uma pose engraçada, pede para que tirássemos uma foto dele, dando a entender que não queria mais saber de flashes na sua cara. Assim, continuou show com músicas do Jethro Tull e de sua carreira solo, como "Standing Alud" e "Cheap Day". Sobre a música seguinte, ele explica que é sobre uma desilusão amorosa, de um flautista e sua namorada, que o trocou por um outro flautista, que tinha uma grande flauta. Após contar esta historinha, chama ao palco a flautista Maria Cristina, que estava tremendo de nervosismo, para acompanhá-lo em "Grimelini's Lament". O público, que já estava impressionado com a perfeição sonora da apresentação, ficou ainda mais extasiado quando foi anunciada a música "Mother Goose", uma das mais belas canções do Jethro Tull. "Bouree" encerrou a segunda parte do concerto, que durou 55 minutos.
Após um intervalo de 20 minutos, voltam ao palco para mais uma hora de apresentação. "Boris Dancing" e "Living In The Past" são tocadas apenas pela banda. A Orquestra volta para a execução de "Pavane". "Aqualung" não foi anunciada, pois Anderson esperava que o público a reconhecesse (ou não), e está acabou sendo outro ponto alto da noite. Para encerrar o 3º ato, as belíssimas "God Rest The Mary..." e "My God". No encore, "Budapest", com sua longa seção instrumental, para solos de guitarra e de flauta. Ian, como um legítimo rocker; pulou, dançou, e fez muito barulho com seu instrumento. Para finalizar com chave de ouro sua perfeita apresentação, nada melhor que "Locomotive Breath", com todo o público de pé, cantando junto. Com certeza, este evento valeu cada centavo pago, sendo que não foram poucos centavos, afinal, os ingressos custavam de R$120,00 à R$200,00.
Congratulações a produtora pelo evento, e por sua atenciosidade com a imprensa.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Kiss libera detalhes da edição deluxe do clássico "Alive!"
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
Babymetal e "Resident Evil" fazem parceria para celebrar 30 anos do game
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio


O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"
Guitarrista Martin Barre, ex-Jethro Tull, anuncia autobiografia
Os 11 álbuns prog preferidos de Geoff Downes, tecladista do Yes e Asia
A canção de álbum clássico do Jethro Tull que Ian Anderson preferia não ter escrito
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista


