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Bangers Open Air

Resenha - Brasil Metal Union (Led Slay, São Paulo, 15/03/2003)

Por Társis Alberto
Postado em 15 de março de 2003

Publicado originalmente em www.liverock.com.br.

Primeiro Dia - 01/02/2003

Finalmente a seleção Brasileira de Heavy Metal entrou em campo, quer dizer, subiu no palco. Depois do adiamento de Dezembro de 2002 por motivos maiores, a terceira edição do BMU recebeu as seleções dos maiores nomes do Metal Brasileiro em sua primeira parte no dia 01/02/03 no tradicional estádio, ou melhor, na tradicional casa de shows Led Slay, que já recebeu as duas edições anteriores do BMU em 2000 e 2001.

As bandas que abrilhantaram a primeira noite foram: DragonHeart (PR); Drowned (MG); MonsteR (SP); Fates Prophecy (SP); Hangar(RS) e Eterna (SP).

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Vale destacar que para as duas partes desta terceira edição, foram reservadas uma vaga para um representante do Metal Extremo (Drowned - MG) e outra para um representante do Metal Cristão (Eterna - SP), oferecendo um evento totalmente eclético agradando a todos os gostos e demonstrando que no BMU, todos podem tocar sem sofrer os preconceitos que ainda atrapalham o cenário do Metal nacional.

Abrindo a noite por volta das 21h30, a primeira banda a subir ao palco foi o DragonHeart, de Curitiba, que atualmente é um dos maiores destaques nacionais do Power Metal, o que já rendeu à banda o título de Blind Guardian brasileiro, e é claro que não deixaram pra trás essa positiva comparação.

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Tudo começou com uma intro medieval que combinava muito bem com a escuridão que já levava o público a pedir pelo DragonHeart. A banda invade a escuridão e domina o palco na estréia do novo vocalista e guitarra André Mendes, mostrando que além de ser um ótimo guitarrista, também administrava os vocais muito bem.

Um show empolgante, bem cadenciado, com muitos ingredientes medievais e uma coisa que não podia faltar, claro, uma cover do Blind. Uma das músicas da banda que mais empolgou os head bangers foi "The Blacksmith", do novo álbum "Throne of the Alliance", tocada pela primeira vez em São Paulo e que teve resposta muito positiva do melhor público de metal do Brasil e um dos melhores do mundo. Parabéns ao Dragon Heart.

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Em seguida, foi a vez dos mineiros do Drowned, um dos melhores nomes do Metal Extremo do nosso país. A banda se encarregou de destruir o palco e botar pra quebrar com muito Death, Thrash e Metal Tradicional. O show também serviu como uma readaptação aos palcos depois do terrível acidente que quase tirou a vida do competente guitarrista e reforço nos vocais Marcos Amorin, que empolgou a galera e fez muita gente girar suas cabeleiras com seus riffs pesados e técnicos.

O Drowned abriu o show com "Back from Hell" do EP homônimo, fazendo muita gente já balançar o esqueleto no tradicional quebra ossos. Impressionava também no Drowned o vocalista Fernando Lima, animal nos graves. Participando pela primeira vez do BMU, o Drowned mostrou potência, agressividade, peso e muito profissionalismo. Parabéns ao Drowned.

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Agora chegou a vez da banda que surpreendeu o público, o maravilhoso Power Trio de Sampa, MonsteR. A festa ficou por conta da irreverência de Paulo X (baixo/vocal) e do batera E.V. Sword. Se tivemos nosso Blind Guardian brasileiro no BMU, por que não o nosso Megadeth ou Kiss brasileiro?

Os caras foram demais com o público. São cativantes, irreverentes, tocam muito e não estão nem aí para rótulos. A técnica dos riffs do guitar Renato Stone simplesmente me impressionaram, numa maravilhosa sonoridade de riffs thrash com levada bem hardona.

O momento super legal do MonsteR foi quando Paulo X tirou sua camiseta mostrando seu físico escultural de banhas e pêlos (realmente o homem veio do macaco e talvez por isso o nome da banda seja MonsteR), colocou a camiseta do BMU 2003 e disse algumas verdades sobre o esforço e dedicação de Richard Navarro, da Heavy Melody, para realizar este baita evento que apoia o cenário Metal nacional. Emendou a maravilhosa homenagem que vai fazer parte do próximo cd do MonsteR, as covers do Harppia - a lenda do Metal Brasileiro - e Santuário, conseguindo levar o público em delírio a cantar em coro com o MonsteR.

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Presença de palco marcante, irreverência e ótima interação com o público são os ingredientes maravilhosos que o MonsteR pode oferecer, além do seu metal fera e de serem muito gente boa. Vale a pena lembrar que encerraram a apresentação com chave de ouro com a ótima cover do Motorhead, "Ace Of Spades". Parabéns ao MonsteR.

Depois de uma grande pausa, foi a vez do nosso Iron Maiden orgulhosamente Brasuca, Fates Prophecy. Já que tivemos nosso Blind Guardian, Megadeth, o nosso Iron Maiden não poderia ficar de fora dessa.

Eu nunca tinha visto o Fates ao vivo antes e confesso que me impressionei muito. O vocal Sérgio Faga simplesmente destrói, e não era só o modelito do cara que lembrava Mr. Bruce Dickinson não, sua voz é maravilhosamente potente, rasgada, com muita técnica em vibrato e (hehehe) o "Eternity" do cara é o Bruce próprio. Falsete não é com ele, diafragma é com ele, e a banda é animal nos instrumentais.

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A banda tem muito entrosamento no palco e os duos de guitarras são excepcionais. Gostaria de dedicar este review ao vocal André Boragina (1970-2001), que com certeza será insubstituível e que lá do céu vêm olhando muito pelo pessoal do Fates Prophecy e deve estar muito orgulhoso com o andamento da banda.

Os momentos marcantes foram a execução de "Trap", do projeto William Sakeaspeare's Hamlet, o ping-pong de Sérgio com o público, a cover do Iron "Where Eagles Dare" e "Pay for your sins", cantada em coro pelo público. Tocando pela primeira vez no BMU, o Fates marcou presença com uma grande apresentação e já é um dos grandes destaques do Metal nacional. Parabéns ao Fates Prophecy.

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Chegava a vez de uma das bandas mais aguardadas do BMU, os gaúchos do Hangar, de Aquiles Priester e Cia. Já na sua segunda participação no BMU, o Hangar subiu no palco com a responsabilidade de ser a banda mais aguardada da noite, pois além de ser o show de Fábio Laguna (teclados) como integrante oficial, uma pessoa aguardava no backstage para fazer uma participação pra lá de especial, o atual vocalista e companheiro de Aquiles e Laguna no Angra, Edu Falaschi.

A banda prometia para a noite um set muito empolgante e logo depois da intro com alguns probleminhas e o guitarra afinando seu instrumento, a banda mandou ver com "Legions of Fate" e em seguida "Absinth", clássica do primeiro cd, "Last Time". Se não bastasse, que tal uma cover do Helloween? O hino "Eagles fly Free" balançou a galera que respondia e cantou inteirinha com a banda.

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Mas a noite só estava começando e o excelente vocalista Mike Polchowics já preparava o público. Havia muito mais por vir, e sendo assim, deu o ínicio a "Savior". Aquiles Priester dispensa comentários, simplesmente fenomenal com suas baquetas, usando fielmente sua técnica com seus oito braços e quatro pernas. Músicos atrás do palco piravam no que o cara fazia, e confesso que fiquei perplexo com a sua técnica, caixa, bumbo e principalmente condução + chimbal + caixa, e ainda por parecer estar tocando sem fazer nenhum esforço.

Vale destacar as ótimas performances também do excelente guitarrista Eduardo Martinez, que em riffs extremamente melódicos, sabia encaixar perfeitamente peso e técnica, somados às camas de teclado de Fábio Laguna e os acompanhamentos do baixista Nando Mello seguindo as linhas de bumbos desconcertantes de Aquiles.

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Música que embalou a galera também foi "Hidden by Shadows" do projeto William Shakeaspeare´s Hamlet, mas a surpresa ainda estava por vir, quando começaram "To Tame a Land". De repente Edu Falaschi surpreende a todos e invade o palco duetando com Mike, marcando presença com sua performance, agitando e cantando muito bem. Creio que a música se encaixou como uma luva em sua voz.

Depois, Aquiles, ainda pra mexer um pouco com a galera, tocou na batera o comecinho de "Pain Killer", mas ficou só nisso. Fecharam a apresentação com chave de ouro com a cover do Gamma Ray, "Man on a Mission".

Enfim, uma noite de gala na apresentação do Hangar, com a participação de Edu Falaschi, que confirmou sua histórica presença para a segunda parte do BMU com o Symbols. Set bem elaborado com covers e músicas próprias empolgantes e com certeza, o Hangar deixou rastros em São Paulo com uma ótima apresentação.

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Passando das 5 da madrugada, já se ouviam os galos cantando no Domingo, e chega a vez de uma das bandas mais aguardadas do BMU, que vem crescendo de forma impressionante no cenário Metal nacional. Escrevo sobre o nome mais conhecido do White Metal do Brasil, o Eterna.

Tudo começa quando o tecladista Rafael Agostino entrou no palco sozinho e enquanto todos aguardavam pela inspiradíssima intro "Vera Cruz" do mais novo e excelente cd da banda - "Terra Nova", Rafael inova introduzindo um solinho virtuoso muito bacana até que em meio a gritos do público pedindo por Eterna, o pessoal da banda entra no palco mandando ver com a paulada "Terra Nova" e provando que são feras no metal cantado em Português.

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Logo depois dos comentários do vocalista Leandro Caçoilo foi a vez da belíssima "Desert Moon", que na minha opinião tem uma pitada de Symphony X e Dream Theater, matadora, com várias linhas de vozes variando entre o excepcional batera Danilo Lopes, que não deve nada a Aquiles Priester, e Leandro, se firmando como um dos melhores vocalistas do Brasil.

De ínicio, alguns problemas com o cabo da guitarra do virtuoso guitarrista Paulo Frade tentaram atrapalhar o show, mas o fato de tocar a novíssima "Epiphany" tratou de espantar esse probleminha e agitar a galera com uma levada bem Stratovarius. Destaque para o solo de guitarra muito veloz.

Depois vieram "The Gate" do álbum homônimo. Pra quem curtia uns slaps de baixo, Jason Freitas mandava um recado e começava a maravilhosa "Da Pacem Domine" do maravilhoso e clássico álbum "Papyrus", momento em que o público parecia que acordava no meio daquela madrugada e no meio de pulos, cantavam em coro com o Eterna.

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E depois da uma música agitada como Da Pacem, que tal mais uma novinha saindo do forno? Danilo anunciou "Final Calling", mas a galera depois de muitos pulos às altas horas da madrugada, parecia que queria era ir pra casa dormir. O Eterna tratou de acordar o pessoal com um momento mágico. Confesso que quando ouvi "Good bye my dear Ophelia" do projeto Hamlet, me encantei, pois era a primeira vez que a ouvia ao vivo e pelo motivo de que eu estava atrás do batera Danilo, perfeitamente preciso nessa música.

Para encerrar com chave de ouro o Eterna tocou o seu hino "Working Man", com refrões grudentos cantados por todos. Só uma pequena observação: o tempo do Eterna me pareceu curtíssimo, tendo a banda que cortar do set list duas obras primas como "Longevity" e "Mary's Son", do cd Papyrus, e com certeza, o Eterna deveria não estar fechando o BMU, e sim abrindo, mas que fique pra próxima.

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Segundo Dia - 08/02/2003

Pra quem não conseguia tirar da cabeça a primeira parte do BMU depois de uma semana, chegou a vez da segunda parte das seleções Brasileiras de Heavy Metal entrarem em campo na Led Slay e abrilhantarem mais uma noite de gala para o metal nacional em São Paulo.

Com uma pequena mudança na ordem dos shows, as bandas que se apresentaram na segunda noite do BMU foram: Antidemon (SP); Glory Opera (AM); Steel Warrior (SC); Symbols (SP); Holy Sagga (SP) e Tuatha de Danann (MG). A ordem das duas primeiras bandas foi trocada, pois o Antidemon cedeu gentilmente sua apresentação para os Amazonenses do Glory Opera que estavam pregados depois da longa viagem até São Paulo.

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Tudo pronto e a primeira banda a abrir o evento foram os Paulistanos do Antidemon, um dos maiores nomes e referência do Metal Cristão Extremo. Este trio já é muito conhecido pela sua postura nos palcos, pois defendem através da música o cristianismo, onde quer que estejam.

Além do reconhecimento nacional, vale destacar também que a banda já conseguiu ultrapassar as fronteiras do país com muito sucesso, o que teve como resultado o seu mais novo cd, "Anillo del Fuego", gravado em Castelhano no México e oferecido em primeira mão no BMU 2003.

Foi a primeira vez que vi a banda ao vivo e algo me chamou muito a atenção: as baquetas e a cabeleira que balançavam atrás da bateria não eram de um marmanjo, e sim de Elke, isso mesmo, uma baterista, que dava aula pra muito marmanjo, pois tocar Death/Grind Metal não é pra muitos.

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Com um público legal e várias pessoas da Zadoque, comunidade da banda, além de muita sonzeira, o baixista e vocal Batista tratava de dar os recados e pregações no final de cada música, fazendo com que muita gente parasse pra pensar nas suas bonitas palavras, sendo muito aplaudidos tanto pelas pregações quanto pela sonzeira, mandando vários sons do primeiro álbum "Demonocídio", como "Suícidio", "Confinamento Eterno" e "Usuário", uma música da terceira demo-tape comemorativa aos quatro anos da banda, "Profundo Abismo", além de músicas do novo cd, como "Insanos Condenados" que abriu a apresentação", "Apodrelupe" e "Pervos del Infierno" e fechando o show com a música da segunda demo-tape, "Massacre".

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Representando com muita força o White nacional, o Antidemon tocou pela primeira vez no palco do BMU com muita garra e força, se firmando como uma grande banda merecendo estar lá. Parabéns ao Antidemon.

Chegava agora a vez de uma banda que vinha de muito longe, os Amazonenses do Glory Opera, que estariam tocando pra galera o maravilhoso debut da banda, "Rising Moangá", além de estarem provando que o metal está espalhado pelos cinco cantos do nosso Brasil.

Já muito conhecidos em São Paulo depois do show memorável com o Shaman em São Paulo no Via Funchal, o público em coro já aclamava e pedia por Glory Opera. Escurecendo o palco, então a galera ia a loucura quando nos P.As a Intro "Boto" já preparava os que pediam ainda mais por Glory Opera.

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Atendendo a pedidos, e quantos pedidos, a banda entra no palco completando a Intro e mandando em seguida "Endless Sin", fazendo com que o público agitassem ainda mais. Logo após tocaram "When Falls the Winter" e a galera em hipótese alguma parava de agitar. Acho que o pessoal usava Duracell, e a pilha estava novinha.

Depois da sonzeira, Humberto Sobrinho - vocal agradeceu muito a recepção de todos e disse que era uma honra tocar de novo pro público do (*#?rX K !!!) de São Paulo e gritou: "Scream for me São Paulo" e é claro que os gritos foram respondidos. Depois anunciou "One step behind".

O pessoal parecia mesmo uma seleção em campo, que depois de horas de viagem, felizmente dava conta do recado com uma belíssima apresentação. O batera Helmut "aveia Quacker", além de muito tímido e gente boa, era muito preciso e veloz; o guitarrista Jean Rothen com sua Jen branquinha era extremamente virtuoso e fera, tanto nos riffs quanto nos solos; o baixista Emerson Dácio era animal nos two hands; e o que falar do convidado da banda, o tecladista Geovanny Andrade? O cara era a reencarnação viva do excelente tecladista Jordan Rudess.

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Tá vendo, não pode elogiar o cara que logo em seguida Humberto anunciava Geovanny que dava início a um virtuosíssimo solo de teclados que agitou pra caramba e deixou todo mundo babando. Meu, esses caras estavam lá pra quebrar tudo e era impressionante o calor que a galera passava pro pessoal no palco, além do calorão de verdade que estava lá. Agora, realmente o Glory Opera desconcertou o pessoal de vez depois do solo do tecladista, começavam a maravilhosa cover instrumental do Dream Theater "Overture 1928". Se não bastasse, depois da maravilhosa performance instrumental, o vocal Humberto volta pro palco e inicia "Strange De ja-vu". O coro tomou conta da Led Slay.

Na boa, onde é que essa banda tava que só agora aparecia no BMU? Ah! Na Amazônia! Destino cruel! Por que não são daqui de São Paulo? Mas tudo bem!

Depois das pauladas, aquela aguinha pra recarregarem as energias e começavam então "Half of Darkness". Se não bastasse todo o Set List empolgante, fecharam com chave de ouro a apresentação com "Fligh of Icarus" do Maiden. Mandaram tão bem que a corda do guitarrista Jean Rothen arrebentou, felizmente no finalzinho da música.

Apesar de ser uma banda relativamente nova, o Glory Opera fez uma das melhores apresentações, se não a melhor apresentação do BMU, e com certeza já estão nos corações dos bangers de São Paulo. Parabéns ao Glory Opera!

Chegava a vez da terceira banda subir ao palco, os catarinenses do Power/True Metal Steel Warrior. Depois de uma bem sucedida tour pela Europa e de terem tomado um susto depois que descobriram a piratagem do primeiro álbum "Visions from the Mistland", chegou a vez deles voltarem para o Brasil e depois da dor de cabeça tocarem pro público do BMU e lançar o mais recente trabalho, "Army of the Time".

Tomando conta do palco agora, o Steel também prometia um Set empolgante pra noite e abriram a apresentação com "Warriors Call". Depois vieram "Spell of Witches World" e "The First Warrior" do recente cd, músicas que sacudiram a galera.

O guitarrista/vocalista André Fabian tratou de mandar um recado pro pessoal: "Tá vendo essa bandeira estampada aqui na minha guitarra? É isso aí, somos brasileiros com muito orgulho! E assim, em meios a assobios e aplausos começavam "Divine Wind of Sho". No meio das músicas, vários fãs invadiam o palco num momento muito descontraído com o pessoal do Steel Warrior.

Os irmãos chineses Culver Yu (batera) e Boon Yu (guitarra e backing vocals) eram precisos, além dos competentes Anderson G. Agostinho (baixo e backing) e Paulo Winter (teclados), que administravam também seus instrumentos com muita perfeição.

André Fabian mandava outro recado, abriu uma bandeira Brasileira na mão com a ajuda do baixista Anderson e não precisou dizer mais nada. Por causa do tempo, infelizmente cortaram duas músicas do Set List, mas mandaram ver com as covers "Hail and Kill" do Manowar e a perfeita pra encerrar a apresentação "Riding in the Storm" do Running Wild.

O Stell Warrior fez uma ótima e agitada apresentação, super entrosados no palco, uma aula de Power Metal. Parabéns ao Steel Warrior.

Logo após a belíssima apresentação do Steel Warrior e de uma longa pausa, Richard anunciava uma das bandas mais aguardadas do BMU, o Symbols.

Presente nas três edições do BMU, o Symbols subia naquele palco de novo para provar que os desfalques dos irmãos Tito e Edu Falaschi não abalaram a banda, e estavam de volta com força total.

Logo de cara, eram esperadas duas novidades: o excelente guitarrista canhoto Demian Tiguez mostraria seus dotes vocais e uma participação muito bacana faria daquela apresentação algo histórico, Edu Falaschi dividiria o palco com o pessoal do Symbols.

Tiguez estava com um time de feras no palco, o baixista César de Talarico, Fabrizio Di Sarno nos teclados (que já deixou suas marcas no cd do Karma) e o excepcional e fora de série baterista Rodrigo Mello.

Pra começar, mandaram "Introspection" e "Call to the End", ambas do cd "Call to the End" e logo depois, a novíssima "Faces", música com levada bem Hard Rock, muito bacana. Tiguez depois das primeiras musicas, disse que era uma honra estar de volta aos palcos com o Symbols e poder fazer o que ele sabe fazer e tem prazer, poder tocar. Depois dessas palavras, começou a maravilhosa "Summer Song" de Joe Satriani, administrando muito bem seu wah-wah com uma performance precisa, marcante e animal, muito aplaudida no final. Depois vieram "The Zen Archer" e "Scream of People". Vale relembrar que Tiguez era fera nos vocais, cantando bem rasgado e tinha um timbre bem agradável.

Tiguez mandava agora um recado: "Agora, vamos tocar uma cover que eu gosto muito, vocês podem não gostar dela, mas eu acho bem legal". Deu início então a "Man in the Box", música que elevou a carreira da banda grunge Alice in Chains, que tocada pelo pessoal do Symbols ficou bem legal e a galera até que gostou. Depois foi a vez de "Waiting for the Sunrise".

Finalmente chegava a vez de uma das minhas músicas preferidas do Symbols, "What can I do?", mas um detalhe super legal e que fez com que a galera se esgoelasse de tanto berrar foi o fato de que no início da música se percebia uma voz saindo nos PAs que não era do Tiguez: "E aí galera mais metal do Brasil?". Daí Tiguez tratou de dar início aos vocais da música: "Lonely at night again, suddenly..." até que Edu Falaschi invade o palco e começa "I wanna live, I wanna fly" levando a galera à loucura, numa participação empolgante.

Quando acabou deu aquela tristeza, era a última música do Symbols, mas que bom poder estar lá e ter conferido aquele momento. No final, toda a banda se abraçou e agradeceram a presença do pessoal do BMU que a cada apresentação não arredava o pé de lá. Noite de gala para o Symbols. Parabéns ao Symbols!

Depois de uma longa pausa devido a problemas técnicos que foram reparados pela equipe que trocou a mesa queimada, era a vez da primeira apresentação de um dos nomes que também vem se popularizando no cenário Metal nacional e estaria lançando oficialmente seu primeiro cd. Era a vez do pessoal do Holy Sagga.

Não era a primeira vez que o Sagga subia no palco da Led Slay, já que tocaram no Metal Heroes Tribute ao Viper e Angra, e por serem considerados como um dos destaques do ano passado com o lançamento de "Planetude", o Sagga tinha merecidos méritos para estar no palco do BMU pela primeira vez.

Influenciados por bandas como Helloween, Gamma Ray e principalmente Stratovarius, a banda mandou ver no palco da Led abrindo com a empolgante "Breaking Frontiers" com linhas de teclados bem colocadas pelo fantástico tecladista José Cardillo e com riffs de guitarras que lembravam muito Iron Maiden.

Depois, era a vez de "Searching for the Sun", que dá destaque para o vocalista Maurício Queiroz, que encaixava sua voz com perfeição, administrando muito bem os seus graves e agudos; música forte com refrão bem grudento. Em seguida, Maurício pedia desculpas ao público pela demora, e uma salva de palmas pra equipe do BMU que se esforçou para resolver o problema técnico. Depois anunciava "Fight for Survival" que em "Planetude" teve a participação especial de André Mattos do Shaman.

Se essa música agitou a galera, a próxima então iria levá-los à loucura, pois começava "Little Time" do Helloween. O coro tomou conta da Led, o pessoal cantou com a banda a música inteirinha, o destaque ficou por conta dos duos de guitarra entre Anderson Carlo e o guitarrista convidado Udo, e a performance do baixista de sombra nos olhos Gustavo Duarte. Depois tocaram "Fly Away" com um destaque maior para a excelente levada do baterista Gabriel Lobitsky, que esbanja técnica. Em seguida "N.O.V.A", que mais uma vez dava destaque para as linhas de teclados muito bem feitas.

Logo após, o vocalista perguntava pro pessoal se já tinham ouvido falar no projeto Hamlet e é claro que responderam com vários gritos que sim, davam início então a "Daggers of Words" do aclamado projeto, que o público acompanhou em coro.

Após uma parada para recuperar as energias, encerraram a apresentação com uma cover muito especial, "The Evil That Man Do", que levou todos ao delírio.

Mais uma vez, os presentes foram testemunhas de mais uma bela apresentação daquela madrugada quente. Puderam conferir o grande potencial que o Holy Sagga possui no palco. Parabéns ao Holy Sagga!

Agora chegava a vez de mais uma das bandas mais aguardadas do BMU fechar a noite. Tratava-se da banda vinda diretamente de Varginha-MG e que trariam muitas surpresas para a noite ou melhor, madrugada, já que passava das 5 da manhã. Era chegada a vez do Tuatha de Danann.

Uma das surpresas já dava para perceber, já que no centro do palco estava um microfone com o pedestal todo abaixado. Entra o mascote Fingan Forn, um anãozinho caracterizado de duende movido a álcool, que depois de uma risada sinistra e sarcástica, anuncia a entrada do pessoal do Tuatha. Se você estava presente e não entendeu nada do que Fingan Forn declamou, revelamos pra vocês em primeira mão o que ele disse:

"Bem vindos ao mundo mágico! Eu, Fingan Forn, o rei da montanha onde brotam os cogumelos azuis, apresento-lhes, eles que vieram das florestas encantadas pelo portal do arco-íris. Os bardos do infinito... Tuatha de Danann!"

Aí então, a loucura foi total. O duende saiu do palco e o pessoal do Tuatha mandou ver com a sonzeira "Brazuzan" do mais novo trabalho "The Deliriun Has Just Began".

Depois veio o coral melódico feito por todos os integrantes no palco, "Tan Pinga Ra Tan" do cd "Tingaralatinga Dun", que sacudiu a galera, e vale lembrar a performance do vocalista e guitarrista Bruno Maia tocando também sua flauta, e do outro guitarrista Rodrigo Berne mandando muito bem nos acordes e dedilhados no violão com pedestal no palco.

Vale lembrar que o pessoal do Tuatha tem se diferenciado e recebido um ótimo destaque no cenário Metal nacional pelo tipo de som que fazem, misturando guitarras distorcidas com flautas, violão, vocais rasgados e limpos, e que em suas letras falam de terras encantadas, poderes mágicos e fadas, abordando lendas e mitologias da civilização Celta de um jeito muito legal, tocando um Heavy Metal divertido e descontraído.

Depois tocaram as músicas "The Bards of Infinity" do cd de mesmo nome da banda e "The Last Pendragon" da primeira demo. Agora era vez de mais uma das surpresas; subia no palco para acompanhá-los nos vocais a cantora Isabel Tavares, mais conhecida como "Fada", recebendo muitas palmas e mandando muito bem com a irreverente "Abracadabra". Se não bastasse, mandaram uma cover, aliás, arrebentaram com uma cover, "Renascence Faire" do Blackmore's Night.

Agora era a vez da música que deu origem ao nome do mascote da banda, "Fingan Forn". Quando a terminaram, simplesmente agradeceram ao público, que não saiu antes de conferir a última surpresa que foi a participação especial da banda vinda direto de São João del Rey (MG), o pessoal do Galwem, trazendo ao palco violino, flauta e cello para encerrar a noite de gala. Os Galwem são formados pelo trio Gabriel (violino), Marcos (flauta) e Eduardo de Lúcio (cello) e mandaram as sonzeiras "Us" do cd Tuatha de Danann e "The Last Words" do excelente e aclamado projeto William Shakeaspeare's Hamlet, fechando a noite com chave de ouro pro público de São Paulo.

Com certeza o Tuatha de Danann mostrou que sabe mesclar muito bem a música celta com Heavy Metal, conseguindo de uma maneira mágica um resultado nunca antes alcançado no Metal. Parabéns ao Tuatha de Danann!

Vale lembrar todo o esforço e parabenizar toda a equipe do BMU que realizou este maravilhoso evento, hoje sem dúvidas o melhor e mais organizado Festival de Metal do país, dando o devido e merecido apoio ao cenário Metal nacional. Que venha logo o BMU 2004. Parabéns ao Richard Navarro pela bonita e corajosa iniciativa, parabéns a toda equipe Heavy Melody e parabéns a todo o público, que nas duas partes, bateu os récordes anteriores do BMU. Sem vocês, nada disso seria possível.

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Pierce The Veil
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