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Resenha - The Grandmothers (Wetlands, 26/08/2000)

Por Márcio Ribeiro
Postado em 26 de agosto de 2000

Para os desavisados, The Grandmothers é o nome atual da banda dos anos 60, conhecida pelo nome de The Mothers of Invention, que em 1966, conduzida por Frank Zappa, deu o pontapé inicial na sua carreira, gravando o primeiro álbum duplo da história do rock, o antológico "Freak Out!". A banda, com diversas mudanças de formação, durou até 1969, quando Zappa fez então fortes mudanças na sua estrutura. Passaram a ser chamados de The Mothers, porém já não havia mais ninguém de '66. Aquela banda tinha em sua formação Ray Collins, Roy Estrada, Jimmy Carl Black, Bunk Gardner e Elliot Ingbar.

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The Grandmothers estão tocando juntos novamente desde 1981 e, como característica, continuam com uma formação volátil, que já incluiu ex-membros como Elliot Ingbar, Motorhead Sherwood, Ray Collins, os irmãos Tom e Walt Fowler, e até o próprio Frank Zappa, que participou tocando bateria no álbum de 1982, "Looking Up Granny's Dress." Mas os membros mais constantes desta união são esses no palco desta noite, Jimmy Carl Black, Don Preston e Bunk Gardner. Com eles estão o holandês Ener Bladezipper no baixo e os italianos Steve B. Roney na bateria e Sandro Oliva regendo e tocando sua guitarra Les Paul. Sandro, com um nariz e bigode que lembram FZ em pessoa, utiliza os mesmos sinais que Zappa utilizava para reger todas as suas bandas.

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A noite começou com um ar de happening. Wetlands, um clube bem ao oeste de Soho, em uma área esquecida da cidade, não inspira maiores admirações para quem o vê da rua. Mas lá dentro o astral é muito bom e oferece, além de boa música, um bar e um palco espaçosos. Logo na entrada você encontra uma Kombi, posicionada de forma que dá a impressão que ela atravessou a parede, vinda da rua. Circundando o veículo você encontra as portas laterais abertas, e dentro uma sorridente vendedora com um estoque de camisetas com o logo da casa, e panfletos ativistas, todos pró-causas humanitárias.

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Depois de um pit stop no bar para uma cerveja gelada, encontro uma escada descendo para o porão da casa onde você pode encontrar outro bar e duas salas para uma descontração do fuzuê do salão principal. Em um canto, alguns sofás e poltronas, felicidade para os namoros ainda travados. Em outras palavras, o espaço é um tremendo chupódromo. As pequenas caixas de som, posicionadas em todos os cantos da casa, inclusive nos banheiros, deixam você sempre a par do que está acontecendo em termos de ritmo. Ao lado dos banheiros fica um antigo confessionário de madeira. Lembra quando você era criança e era obrigado a entrar em uma dessas coisas para falar com o padre? Ou talvez você tenha visto algum em um filme de época. Aqui, servem para alojar dois telefones públicos, um em cada cabine.

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Falando da banda, a figura carismática é sem duvida Jimmy Carl Black, baterista dos Mothers originais. Hoje, nos Grandmothers, cuida das percussões eletrônicas e canta todas as canções, com a assistência ocasional de Sandro e Preston. O show começa com a banda soltando notas dissonantes, cada um em seu instrumento, por mais ou menos quinze segundos em crescendo, parando todos ao mesmo tempo e entrando imediatamente em seguida em "Call Any Vegetables. A versão, mais para aquela encontrada em "Absolutely Free", inclui o tema "Invocation and Ritual Dance of the Young" com um excelente solo de clarinete por parte de Bunk Gardner. O medley volta para "Vegetables" e fecha com uma versão elaborada para "Sleeping In A Jar."

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Depois passam para uma canção escrita por Don Preston, que explora a mítica em torno de Zappa. A canção, chamada "The Eternal Question," repete vários boatos conhecidos sobre eventos que teriam ou não acontecido com FZ durante seu período com os Mothers of Invention, pausando para perguntar "what was Zappa really like?". The Grandmothers então iniciam "Mud Shark", tema zappiano que permite a Sandro mostrar suas reais habilidades como guitarrista. Se o rapaz não tem a mesma agilidade que o mentor, é justo elogiar sua escolha de timbre, praticamente idêntica a dos discos deste período. O solo e tema terminam abruptamente; a bateria passa então para uma série de ataques esparsos utilizando principalmente o surdo e os ton-tons, enquanto os rapazes repetem em loop, cada um, uma frase diferente. Assim, Bunk Gardner olhava para alguém no público com ar sério e dizia "Eu vou contar para a sua mãe". Pausa e repete a mesma frase de novo e de novo. Enquanto isso, em outra entonação, tempo de pausa, etc., Jimmy Carl Black está perguntando a todos "Onde se pode capotar (dormir) na cidade de Nova York?" No canto oposto está Don Preston, atrás do seus teclados, um Kurzwell e um Roland EM-10, ameaçando "Espere até o seu pai chegar em casa!". Em seguida entram nos textos e na música de "Who Are The Brain Police?". Essa é uma das poucas músicas do mestre que tem um arranjo sensivelmente diferente do original, com sua parte melódica em up-tempo, que me fez lembrar a banda Blondie, ao mesmo tempo que Black - esgoelando poesia abstrata e sem nexo - lembrava Captain Beefheart. No todo, a concepção está muito interessante.

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Jimmy Carl Black, sempre no centro do palco, é o mestre de cerimônias agradecendo a recepção calorosa de uma casa infelizmente vazia. Diria que não haviam 60 pessoas lá comigo, e destes, certamente 80% estavam na faixa etária entre os 40 para quase 60 anos. Me fez pensar um pouco em como os tempos mudaram. Quando eu era garoto, titio e vovô gostavam de polka e música romântica italiana. Esses titios e vovôs ouvem Frank Zappa. Cada vovô cabeça feita, gente boa e sabendo das coisas... Quanto à falta de um publico mais amplo, honestamente, azar de quem não veio.

Jimmy conta que o próximo número fazia parte do repertório de sua ex-banda The Soul Giant's. Como ele mesmo conta, "um dia Frank Zappa entrou na banda, tomou a liderança e o resto é historia." Eles atacam então uma versão bem legal de Money (That's What I Want). Fecha a canção com a famosa onomatopéia Mooah!, que Zappa usou seguidamente, e entram em uma pequena parte da extravagante "Help! I'm A Rock" com sua afirmação "It can't happen here!" (Não pode acontecer aqui). A canção, datada de 1966, explora a falta de visão dos "adultos" que afirmavam que "essas coisas modernas (o que acabou sendo lembrado hoje simplesmente como o movimento hippie) não terão repercussão aqui (na cidadezinha que fosse, no interior do país)". A canção é emendada a "Lady Queen Bee", um número de autoria de Jimmy Carl Black.

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Jimmy então volta a falar um pouco com a platéia, comentando sobre como ele gosta do disco "Cruising With Ruben & The Jets"(67). É deste álbum que a banda tira "Love of My Life", em uma versão enxuta como a do álbum, que dá lugar para "Hungry Freaks Daddy" (66), em versão igualmente sucinta. Pausam para uma das músicas mais sérias da noite, "The Great White Buffalo", de 1995, com sua filosofia indígena, composta por Black, um Cheyenne legítimo. A canção tem no surdo o pulso típico de temas indígenas e rende homenagem ao Buffalo, animal em fartura no continente norte-americano até por volta de1880, quando o homem branco matou quase todos pelo couro. A escassez de búfalos desequilibrou o ecossistema, levando várias tribos indígenas, que viviam de sua carne, a se renderem por causa da fome.

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Depois de uma canção que leva o público a refletir, anunciam uma surpresa. Será oferecido especialmente nesta noite um sermão religioso do evangelista Pastor Biff Debris. Na verdade, é Don Preston que sai de trás de seus teclados, colocando um velho robe, cor azul turquesa de veludo, típico da década de sessenta. Com o microfone na mão, ele começa a pregar com feroz indignação sobre os vícios e a fornicação que ele pode perceber estar ocorrendo durante o espetáculo. Para a redenção de nossas almas, devemos todos abrir mão de nossos vícios e entregá-los a ele. E para manter os nossos corações puros e não devastado pela luxúria, todas as mulheres bonitas também deveriam ser oferecidas à banda, que são receptáculos do divino e se encarregariam de sumir com a causa de nossas tentações. Nisso, estamos todos às gargalhadas com a encenação. Nem a banda consegue deixar de rir e até Preston já está deixando mostrar um sorriso maroto.

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De fato, algumas beldades apareceram diante do palco por livre e espontânea vontade, oferecendo uma ou duas "velas" como presentes. A banda agradece a oferenda e o show retorna com The Grandmothers executando a complexa peça chamada "Holiday In Berlin". Bunker inicia com o clarinete o tema principal que é em seguida acompanhado pelos demais. Depois, um maravilhoso solo de guitarra por parte de Sandro, acertando em cheio no timbre de sua Les Paul, mantendo a sonoridade da gravação do disco. Evidentemente ele não tem a mesma técnica que FZ, mas mantém-se relativamente fiel ao solo original. O tema acalma e Gardner nos oferece agora uma esplêndida e relaxante interpretação do tema na flauta transversal, que por fim dá vazão ao dedilhado de Don Preston no Kurzwell, agora com som de piano.

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A versão já dura cerca de 15 minutos quando, em meio ao solo de piano, Preston começa a entrar em um loop estranho, que ele parece não conseguir sair. A banda inteira começa a olhar para seu tecladista com ar de reprovação e Don mostra sua mão direita queixando-se que os dedos estão com câimbras e não funcionam direito. É claro que tudo não passa de mais um pouco de teatro e ele continua oferecendo, como solução, tocar com sua "coisa". Aí ele pergunta para o público, "Vocês querem ver a minha coisa? É algo que eu guardo aqui entre as minhas pernas". Nisso, o velho safado já está metendo a mão lá dentro e puxando para fora. Ao mostrar para todos, trata-se de uma mão de borracha com a qual ele começa a tocar o restante do solo no piano. Jimmy e Ener passam a comentar que agora entendem porque "ele passou o dia sorrindo o tempo todo". O solo continua até um ponto onde Preston começa a se queixar que a mão de borracha, sua "coisa", está querendo tomar conta e ter vontade própria. Ele se estrebucha um pouco e "consegue" finalmente se livrar da "coisa", jogando-a no centro do palco. Em seguida, ele puxa um revólver de espoletas e confere-lhe três tiros.

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A banda fecha o tema e parte para a canção "The Indian of the Group", com sua letra auto-biográfica, composta por Jimmy Carl Black. A música, calcada no ritmo de Bo Diddley, lembra bem "The Story of Bo Diddley", que The Animals lançaram em 1965. A letra fala dos tempos da banda The Mothers of Invention durante a década de sessenta. Como ele, Black, que saiu de uma reserva indígena, acabou por conhecer gente como Keith Moon, Janis Joplin e Jimi Hendrix. "Uma aula de história" ele declara após a canção, e Sandro aproveita a deixa para contar sua história de menino vindo da Sicília para a América e oferece a canção "John Foot", cantando em italiano. O tema é curtinho, talvez dois minutos, e emenda no clássico "Son of Mr. Green Genes". Todo instrumental, tocado um pouco mais rápido que a versão do álbum "Hot Rats", tem novamente um solo fantástico de Bunk Gardner no sax tenor, talvez um dos melhores solos da noite. Se alguma vez eu tive certas dúvidas da real qualidade dos músicos da primeira banda do Zappa, este show tirou essas dúvidas, Bunk Gardner rules! Depois de quase oito minutos de tema, a banda volta para o "John Foot" e terminam.

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Jimmy Carl Black fala rapidamente sobre quando The Mothers of Invention passaram quase um ano morando em Nova York, tocando no Gerrith Theater, "não muito longe daqui", como ele diria. De repente ele aponta para um senhor na platéia e diz "e aquele sujeito ali estava toda noite lá para ver a gente tocar". Depois ele segue falando sobre o prazer em ver alguns rostos familiares desde a última vez que tocaram na cidade, que já faz oito anos, e anuncia então "Big Leg Emma", uma das poucas canções que Zappa escreveu exclusivamente para conseguir tocar na rádio. A letra é de um cunho extra imbecil justamente para este propósito.

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O show segue então com a fabulosa "Brown Shoes Don't Make It." Foi a primeira canção que todos cantaram. Para quem não conhece, Sapatos Marrons (gíria para boboca) Não Chegam Lá é um pequeno hino sessentista, que rejeita clara e explicitamente o sistema ortodoxo do modo de vida americano daquele período. É uma rejeição à mesmice, da maneira como a educação era lidada e ao falso puritanismo sufocante daqueles tempos. Com menção a um prefeito puritano (o bem-sucedido) que na verdade é um pedófilo enrustido, o personagem contempla:
"TV dinner by the pool (Comida congelada à beira da piscina)
I'm so glad I finished school" (Estou tão feliz por ter me formado)
Enquanto Jimmy berra o comando "Be a jerk!", todos presentes esgoelam de volta "Go to work!" Estava na cara que todo mundo ali conhecia o trabalho do Zappa.
"Do you love it, do you hate it? There it is, the way you made it."

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Depois desta, tá todo mundo comovido, mas para terminar de arrebentar a alma, The Grandmothers baixam uma seqüência que se inicia com a linda "The Dog Breath Variations", em uma versão sintetizada. Passam para "Oh No", que desemboca em "Orange County Lumber Truck". Aqui, Sandro oferece o seu melhor solo da noite, desta vez com um timbre bem diferente do que Zappa usou no disco. O timbre escolhido mais lembra a sonoridade de algumas das peças do álbum "Shut Up 'n Play Yer Guitar."

Depois da rápida suite, a banda fechou a noite com a canção "Trail of Tears", composição do Jimmy Carl Black, de sua banda setentista Jeronimo Black. A canção foi regravada pelos Grandmothers no seu álbum de 1995 chamado "Dreams On Long Play." A letra fala da vida na reserva e o orgulho de ser um índio. Black, novamente acompanhado pelo surdo, faz um pequeno solfejo, tipicamente indígena com direito a dança e tudo. Realmente a canção é especial para ele e é em si linda por usar a riqueza do folclore do povo originário desta terra. A banda agradece e se retira rapidamente.

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É claro que todo mundo quer mais e nem todos saíram do palco quando os gritos de "more" surgem. Três minutos e a banda está de novo no palco e Jimmy anuncia uma canção em homenagem a todos que participaram, assim como a todos que assistiram ou quiseram assistir, mesmo não conseguindo, o filme "200 Motels". A canção é previsivelmente "Lonesome Cowboy Burt", outra que todo mundo cantou junto. Em seguida, a última da noite, "Willie The Pimp", com Jimmy esgoelando a letra, puxando um pouco o estilo de Captain Beefheart, mesmo sem deixar de ser Jimmy Carl Black. A versão é pesada e não dispensa um solo de guitarra monstruoso, áspero e ágil. Com a boa noite final, a banda sai definitivamente.

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Simplesmente fantástico!
Tomei mais duas cervejas contemplando os resquícios finais do momento.

Em uma palavra, Wow!

Repertório:
Call Any Vegtables
Invocation and Ritual Dance of the Young
Sleeping in a Jar
The Eternal Question (Preston)
Mud Shark
Who Are The Brain Police?
Money (Gordy/Bradford)
It Can't Happen Here
Lady Queen Bee (J Black)
Love of My Life
Hungry Freaks Daddy
The Great White Buffalo (Bailey/Black)- Pastor Biff DeBris
Holiday In Berlim
The Indian of the Group (J Black)
John Foot (S Oliva)
Mr. Green Genes
Big Leg Emma
Brown Shoes Don't Make It
Dog Breath Variations
Oh No
Orange County Lumber Truck
Trail of Tears (Black) - 9:38

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Bis:
Lonesome Cowboy Burt
Willie the Pimp

Todas as composições são de Frank Zappa a não ser indicado o contrário.

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
Mais matérias de Márcio Ribeiro.

 
 
 
 

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