RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify

A canção festiva do Kiss que conta uma história triste e trágica

A banda clássica em que Yngwie Malmsteen recusou convite para tocar: "Seria incrível, mas..."

Para Kerry King, Randy Rhoads era a versão heavy metal de Eddie Van Halen

Carlos Santana passa mal antes de show e é levado de ambulância para hospital


Bangers Open Air

Ronnie James Dio: O vocalista que criou um estilo de ser Heavy Metal

Por Rodrigo Contrera
Postado em 02 de agosto de 2016

Quase podemos afirmar que todos gostam de Dio, de Ronnie James Dio. Pouco importa seu tamanho minúsculo, sua ênfase em tramas mitológicas (que não conversam com todos), sua "disputa" com Ozzy para ver quem foi o maioral do Black Sabbath, cada um em sua época. Todos gostam de Dio como todos gostam de metal. Porque Dio parece ter criado uma tal marca em estilo de cantar, de se postar no palco, de soltar a mão com os chifrinhos, e em se colocar aparentemente acima de qualquer disputa que é impossível deixar de gostar dele. Ainda mais por ter se ido como foi, por ter deixado um legado de bons exemplos, e por ter deixado tantos bons amigos (como o Lemmy, por exemplo).

Dio - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Meu gosto pelo baixinho começou cedo, desde aqueles vídeos que, a partir da década de 80, mostravam um sujeito pequeno, feinho, aparentemente folgado, fingindo ser guerreiro, homem das trevas, alguém imiscuído com outros universos, outras formas de entender o mundo, relacionadas com mágica, com sentidos escondidos ou recônditos, com mistérios de dragões e novos mundos. Mas essa imagem, Dio acumulou com o tempo. No começo, ele "apenas" cantava em meio a uma Londres feia e suja, com guitarristas cabeludos e não muito bem encarados, músicas e canções que pareciam primar pela técnica e vídeos que às vezes nos deixavam meio desconcertados pelo caráter patético de alguns de seus personagens (como em Rainbow to the Dark). Dio era um sujeito, já em meio de carreira, que fazia uma imagem, imagem essa que foi se consolidando com o tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Qualquer um que acesse o Google ou a Wikipedia descobre facilmente a trajetória do sujeito. Quando entrou no Black Sabbath para substituir o Ozzy, quando começou carreira solo e tudo mais. Nada disso é segredo, tudo é absolutamente claro, e hoje, tudo é história. Mas Dio foi mais que sua trajetória. Dio meio que conjugou o ideal de um heavy metal, ou um hard rock bonito e bem trabalhado, com a ideia de haverem novos mundos por aí a explorar e explicar, com a ideia da mágica a nortear nossas vidas, com um relacionamento mais etéreo com o real, algo que ele transmutava em seus discos cheios de simbologia e histórias (algumas quase intermináveis e, para alguns, bastante chatas). Mas por cima de tudo isso havia seu vocal. Uma voz aparentemente inesgotável que ele manteve quase até o fim, quando foi diagnosticado com câncer. Uma voz que parecia vir das profundezas, e que para muitos é inigualável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Acontece que meu foco na voz de Dio veio tarde. Veio com Angry Machines, por exemplo, CD não muito bem cotado em sua longa discografia. Ou com Magica, CD ainda menos bem cotado, por contar com histórias intermináveis (essas que citei en passant) sobre mundos que pareciam interessar a muito poucas pessoas. E nem contou com Holy Diver, um de seus grandes CDs, que deixou diversos clássicos para a história. Porque eu nunca soube como pesquisar na história de Dio, e ficava então com essas influências, que passaram contudo a valer tanto para mim que hoje são praticamente as únicas que me restam. E - confesso - tenho receio de procurar mais. Pois é nesses poucos CDs que encontro o Dio que me agrada. É nesses pequenos e parcos exemplos de técnica e virtuosismo que me contento com o Dio de minha vida, que de vez em quando canto, quando tenho tempo e fôlego (houve época em que ele era o meu favorito para cantar a plenos pulmões). Porque cada um pega para si o Dio que quer. Porque cada um assume para si as influências que quer do Dio que deixou tamanha marca no metal que ainda hoje, passados vários anos de sua morte, não é esquecido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Porque, sem querer blasfemar, Dio fez meio que um par com Deus. Jamais é esquecido.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
Mais matérias de Rodrigo Contrera.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS