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Bangers Open Air

Ingleses do The Cure narram a história do pós-punk

Fonte: Folha Ilustrada
Postado em 27 de fevereiro de 2004

BRUNO YUTAKA SAITO
da Folha de S.Paulo

Quando fala-se em revoluções recentes na música pop, estilos como o punk rock e a eletrônica são lembrados de imediato. Aqueles que ficam no meio do caminho têm seu valor relativizado com o passar do tempo.

O grupo inglês The Cure é um desses casos. O lançamento da caixa de CDs "Join the Dots" põe em evidência um dos grupos mais criativos e influentes que surgiram na esteira do punk na Inglaterra, em fins dos anos 70.

Na época, grupos-símbolos do estilo, como Sex Pistols, já eram devorados pela indústria cultural e geravam inúmeras cópias. A geração seguinte embarcava, grosso modo, em duas vertentes distintas. Havia o lado pop do punk --que desembocou na new wave; outros, mantiveram seu lado sombrio e "sem futuro", no que resultou no gótico.

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O Cure, na primeira metade dos anos 80, tornou-se um dos principais nomes dessa geração --ao lado de grupos como Siouxsie and the Banshees e Bauhaus.

"Join the Dots" é composto por quatro CDs --com todos os lados B de singles e raridades, abarcando o período 1978-2001 (toda a carreira do Cure até o momento em 70 músicas)-- e um livro contando a história de cada faixa.

A primeira vem de 1978, quando o Cure lançou o single "Killing an Arab", que trazia como lado B "10:15 Saturday Night" (presente nesta caixa). "A primeira coisa que sempre fazia quando pegava um novo single era virá-lo e ouvir o outro lado. Sempre tinha a expectativa de que o lado B fosse me dar uma nova versão do artista, algo tão bom quanto o lado A, mas de alguma forma diferente. Esperava grandes lados B dos artistas que eu amava", diz Smith no livro que acompanha a caixa.

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A estréia do Cure não aconteceria sem a ajuda de Chris Parry, funcionário da Polydor na época. A gravadora já havia cometido dois erros históricos ao não assinar com Sex Pistols e The Clash, ambas sugestões de Parry.

Claro que ele procurava mais um grupo de mesmo potencial no meio da enxurrada de fitas demo que recebia. E foi ao ouvir "10:15" que ele encontrou "a" banda.

A gravadora, no entanto, viu mais potencial em "Killing", que tornou-se o lado A. Para Smith, "10:15" --canção sobre tédio e espera num sábado à noite, com guitarras e vocais simulando o barulho de água de uma torneira pingando-- era tão emblemática que seria o caso de lançarem um single com dois lados A.

O material mais rico (1978-87) está no primeiro CD. Essas músicas chegaram a circular nos anos 80 em concorridas versões para fitas cassetes da coletânea "Standing on a Beach" (86). Já nos anos 90, o mercado pirata também abocanhou essas músicas. Smith não mente quando fala de seu apreço pelos lados B --muitos superam as canções principais em termos de inventividade.

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Há, por exemplo, "Splintered in Her Head" (81), lado B de "Charlotte Sometimes". No Brasil, foi usada como música-tema da abertura do programa de entrevistas "Roda Viva" (TV Cultura), durante os anos 80. A caixa também mostra o Cure aventurando-se no terreno dos covers: "Purple Haze" (Jimi Hendrix), em versão fiel --e inédita-- e em versão eletrônica; "Hello I Love You" (Doors), "Young Americans" (David Bowie), e "World in My Eyes" (Depeche Mode).

A coleção surge num momento em que novas bandas de rock, como Hot Hot Heat (Canadá) e Rapture (EUA), retomam itens caros ao Cure, como o vocal agudo e anasalado; as canções anticonvencionais, quase bizarras, que aliam as maiores tolices pop com uma tensão sombria; e as guitarras e linhas de baixo que primam pela simplicidade. Em outra ponta, "Lovecats" (1984), um dos maiores hits-- da banda, retorna em versão híbrida para as pistas de dança com a diva black Missy Elliot, e em cover no álbum "Vulnerable", de Tricky. Ao mesmo tempo, o criador da banda, Robert Smith, tem recebido (e aceitado) convites para cantar em discos alheios. Blink 182, Junkie XL, Blank & Jones são alguns da lista. É o retorno dos lábios de batom borrado.

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