RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Setlist da tour do Savatage contará com clássicos e músicas "mais obscuras", afirma Jon Oliva

O dia que Bruce Dickinson encheu a cara, comprou quilos de caviar e não comeu

A grosseria dos fãs do Slayer que fez Serj do SOAD perder controle: "Mandei acender luzes"

Os dois maiores hinos dos Rolling Stones inspirados em viagem de LSD, segundo Keith Richards

Mike Portnoy ressalta amadurecimento dos músicos em reunião do Dream Theater

Porque Randy Rhoads ficava irritado com Eddie Van Halen; "isso me mata"

O grupo que foi apontado como "novo Nirvana" e "salvação do Rock", mas passou longe

Site elege as 10 piores do Led Zeppelin: "Nem toda canção pode ser tão boa quanto Kashmir"

O megahit do Metallica que Lars Ulrich odeia e acha "realmente forçado"

Como uma escada, uma lupa e uma palavra fizeram John Lennon se apaixonar por Yoko Ono

Novo álbum de Slash deve sair entre fim deste ano e início do próximo, diz baixista

Peter Frampton conta como faz para seguir se apresentando com doença degenerativa

Steve Harris ficou mal-humorado quando Bruce deixou o Maiden, mas logo soltou um "dane-se"

Como surgiu o famoso "Hey! Ho! Let's go!", eternizado pelos Ramones

Eloy Casagrande explica os significados da sinistra máscara que ele usa no Slipknot


Bangers Open Air

Ingleses do The Cure narram a história do pós-punk

Fonte: Folha Ilustrada
Postado em 27 de fevereiro de 2004

BRUNO YUTAKA SAITO
da Folha de S.Paulo

Quando fala-se em revoluções recentes na música pop, estilos como o punk rock e a eletrônica são lembrados de imediato. Aqueles que ficam no meio do caminho têm seu valor relativizado com o passar do tempo.

O grupo inglês The Cure é um desses casos. O lançamento da caixa de CDs "Join the Dots" põe em evidência um dos grupos mais criativos e influentes que surgiram na esteira do punk na Inglaterra, em fins dos anos 70.

Na época, grupos-símbolos do estilo, como Sex Pistols, já eram devorados pela indústria cultural e geravam inúmeras cópias. A geração seguinte embarcava, grosso modo, em duas vertentes distintas. Havia o lado pop do punk --que desembocou na new wave; outros, mantiveram seu lado sombrio e "sem futuro", no que resultou no gótico.

Cure - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O Cure, na primeira metade dos anos 80, tornou-se um dos principais nomes dessa geração --ao lado de grupos como Siouxsie and the Banshees e Bauhaus.

"Join the Dots" é composto por quatro CDs --com todos os lados B de singles e raridades, abarcando o período 1978-2001 (toda a carreira do Cure até o momento em 70 músicas)-- e um livro contando a história de cada faixa.

A primeira vem de 1978, quando o Cure lançou o single "Killing an Arab", que trazia como lado B "10:15 Saturday Night" (presente nesta caixa). "A primeira coisa que sempre fazia quando pegava um novo single era virá-lo e ouvir o outro lado. Sempre tinha a expectativa de que o lado B fosse me dar uma nova versão do artista, algo tão bom quanto o lado A, mas de alguma forma diferente. Esperava grandes lados B dos artistas que eu amava", diz Smith no livro que acompanha a caixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A estréia do Cure não aconteceria sem a ajuda de Chris Parry, funcionário da Polydor na época. A gravadora já havia cometido dois erros históricos ao não assinar com Sex Pistols e The Clash, ambas sugestões de Parry.

Claro que ele procurava mais um grupo de mesmo potencial no meio da enxurrada de fitas demo que recebia. E foi ao ouvir "10:15" que ele encontrou "a" banda.

A gravadora, no entanto, viu mais potencial em "Killing", que tornou-se o lado A. Para Smith, "10:15" --canção sobre tédio e espera num sábado à noite, com guitarras e vocais simulando o barulho de água de uma torneira pingando-- era tão emblemática que seria o caso de lançarem um single com dois lados A.

O material mais rico (1978-87) está no primeiro CD. Essas músicas chegaram a circular nos anos 80 em concorridas versões para fitas cassetes da coletânea "Standing on a Beach" (86). Já nos anos 90, o mercado pirata também abocanhou essas músicas. Smith não mente quando fala de seu apreço pelos lados B --muitos superam as canções principais em termos de inventividade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Há, por exemplo, "Splintered in Her Head" (81), lado B de "Charlotte Sometimes". No Brasil, foi usada como música-tema da abertura do programa de entrevistas "Roda Viva" (TV Cultura), durante os anos 80. A caixa também mostra o Cure aventurando-se no terreno dos covers: "Purple Haze" (Jimi Hendrix), em versão fiel --e inédita-- e em versão eletrônica; "Hello I Love You" (Doors), "Young Americans" (David Bowie), e "World in My Eyes" (Depeche Mode).

A coleção surge num momento em que novas bandas de rock, como Hot Hot Heat (Canadá) e Rapture (EUA), retomam itens caros ao Cure, como o vocal agudo e anasalado; as canções anticonvencionais, quase bizarras, que aliam as maiores tolices pop com uma tensão sombria; e as guitarras e linhas de baixo que primam pela simplicidade. Em outra ponta, "Lovecats" (1984), um dos maiores hits-- da banda, retorna em versão híbrida para as pistas de dança com a diva black Missy Elliot, e em cover no álbum "Vulnerable", de Tricky. Ao mesmo tempo, o criador da banda, Robert Smith, tem recebido (e aceitado) convites para cantar em discos alheios. Blink 182, Junkie XL, Blank & Jones são alguns da lista. É o retorno dos lábios de batom borrado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS