S.K.I.N. debuta para 10 mil nos Estados Unidos
Por iori
Fonte: Jrock Revolution
Postado em 03 de julho de 2007
Quando, em 2006, YOSHIKI -- líder e baterista do lendário X JAPAN -- anunciou uma parceria com Gackt -- ex-vocalista do MALICE MIZER e hoje um dos cantores mais famosos do Japão -- a comunidade mundial de j-rock ficou em alvoroço, que multiplicou-se no final daquele ano, assim que YOSHIKI revelou um novo membro para o projeto, SUGIZO -- ex-guitarrista do LUNA SEA, um dos pilares do visual kei.
Em maio deste ano, no Jrock Revolution -- o festival que levou nove bandas do Japão a Los Angeles -- foi revelado o quarto membro, o talentoso guitarrista Miyavi, e o nome do grupo, S.K.I.N. Esta super-banda, que tem como objetivo ser a primeira da Ásia a alcançar o mainstream ocidental, acaba de realizar seu show de estréia na última sexta-feira, dia 29 de junho, em Long Beach, Califórnia, para nada menos do que 10 mil pessoas.
Na noite do dia 28, uma fila já estava formada em frente ao local do show até com pessoas de outros países como Canadá e França. Os fãs esperaram pacientemente pelo início da apresentação no dia 29, que atrasou cerca de duas horas e meia. Neste tempo, o grupo, perfeccionista, terminava de ensaiar e acertar alguns detalhes, como alguns dos falsetos de Gackt. Quem pagou o preço pela agenda apertada dos membros do S.K.I.N., que precisam dar conta de inúmeras atividades musicais paralelas, foi o público, que chegou até a ficar com queimaduras de sol.
Porém, ninguém saiu do espetáculo reclamando. Três telões gigantes exibiram o "teaser" de apresentação da banda, transmitido pela primeira vez no Jrock Revolution e espalhado pela Internet durante as últimas semanas. Uma cortina cai e o show começa de fato. A banda de j-rock do século está ali, em pleno país-berço do rock, com quatro dos mais célebres músicos do Japão botando a casa a baixo. S.K.I.N., a banda que fez YOSHIKI voltar a tocar bateria dez anos após a separação do X JAPAN, revela seu primeiro hit, "GEI-SHA". Iluminação de primeiro mundo e equipamento profissional de filmagem fazem os fãs delirarem ainda mais e pensarem nas possubilidades de um DVD. Percebe-se ainda no palco o baixista de apoio do grupo, Ju-ken, integrante do Gackt Job, banda que acompanha Gackt em seus shows solo.
As duas músicas seguintes foram as impactantes "Killing you softly" e "Beneath The Skin", com a maioria das letras em inglês. Então, depois de tanto "rock explosivo", como a própria banda define seu som, tudo se acalma, volta o silêncio. YOSHIKI deixa a bateria e dirige-se ao piano para iniciar um solo. Encantanda, a platéia quase não repara que Gackt senta-se ao piano do outro lado do palco e começa a tocar a melodia enquanto YOSHIKI passa a disparar dissonâncias. Logo, SUGIZO junta-se à dupla com seu inconfundível e suave violino e Miyavi completa o grupo tocando um shamisen, tradicional instrumento japonês de cordas.
Em meio a tudo isso, mais momentos memoráveis. Miyavi e Ju-ken numa disputa guitarra x baixo, Gackt abrançando SUGIZO com um braço e declarando com todo o bom-humor: "Dois anos atrás, eu odiava esse homem. Hoje, somos melhores amigos!" e, após a última música, "Violets", SUGIZO destruindo sua guitarra no chão e YOSHIKI devastando seu kit de bateria, o que resultou num machucado em sua mão, mas, segundo ele, "é só rock 'n roll!"
O show durou apenas uma hora, mas o público ficou maravilhado. Nem o Japão já viu algo semelhante. E enquanto os fãs ainda digeriam todo aquele acontecimento, os membros da banda, nos bastidores, já discutiam quais foram suas falhas -- mínimas -- durante o concerto e como poderiam melhorá-las. Este foi apenas o primeiro passo do S.K.I.N. na sua conquista mundial. Muito mais está por vir.
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