Beatles e Rolling Stones: bandas eram capitalistas
Por Rívia Coimbra
Fonte: Gigwise.com
Postado em 11 de outubro de 2008
Um estudo de 2008 alega que os BEATLES e os ROLLING STONES foram capitalistas que exploraram a cultura jovem dos anos 60, e não líderes do movimento. O estudo, conduzido pelo historiador David Fowler, diz que apesar da popularidade fantástica, nenhuma das duas bandas fez mais para representar os interesses dos jovens do que as Spice Girls nos anos 90.
Tanto os BEATLES – que uma vez afirmaram serem tão famosos quanto Jesus – e os ROLLING STONES são vistos por comentaristas como ícones dos anos 60. Mas Fowler acredita que eles apenas foram elevados a tal nível de aclamação por causa da sua fantástica popularidade.
"Eles eram jovens capitalistas que, longe de desenvolverem uma cultura jovem, exploraram a cultura jovem através da promoção da veneração de fãs, gritos irracionais de nada mais que um passivo consumidor adolescente", ele escreveu no estudo.
O historiador acrescentou que algumas aparições na televisão, tal como a performance dos BEATLES no Morecambe and Wise em 1963, provaram que eles eram, de fato, "entretenimento de família".
No estudo, intitulado "A Cultura Jovem na Bretanha Moderna", Fowler afirma que os "mods" fizeram mais pelos jovens nos anos 60 - e que o revivalista Rolf Gardiner deveria ser visto como a verdadeira personificação da cultura jovem do século 20.
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