"Não há motivo para uma reunião com Max", diz baixista do Sepultura
Por Alexandre Amorim de Paulo
Fonte: Gorilas de Marte
Postado em 26 de setembro de 2010
A revista Britânica Terrorizer conduziu uma entrevista com os integrantes do SEPULTURA, Andreas Kisser (guitarra) e Paulo Xisto Pinto Jr. (baixo). Leia abaixo trechos da entrevista.
Sobre a possibilidade de uma reunião da formação clássica da banda, com Max Cavalera nos vocais / guitarra principal e seu irmão, Igor Cavalera na bateria:
Paulo: "Não. Não há nenhum motivo para uma reunião com Max e Igor. A única razão para isto seria o dinheiro, é isso..
"Não temos nenhum contato com Max, nem nada".
"No Brasil, há um ditado, 'zero à esquerda', que significa nada. E para mim é assim".
"Ele [Max] deixou a banda porque quis".
"Continue com sua vida, deixe-me em paz. Eu não tenho mais nada a ver contigo. Faça as suas coisas que eu faço as minhas e é assim, eu não me importo".
"Seja lá o que ele esteja fazendo, se ele está feliz, ótimo.
"Estou muito contente com o que a formação atual do Sepultura está fazendo".
"Nós não queremos reunir a formação original e F*** - SE"
Sobre o pedido de Max para reunir a formação original da banda:
Andreas: "Não é questão de dinheiro - poderia ser um bom incentivo - como foi - mas tem que ser divertido".
"Como eu disse, nós não somos escravos de uma situação de ter de cumprir algum compromisso porque eu era parte de algo bem sucedido dez ou quinze anos atrás".
"Estou me divertindo muito mais tocando com a formação atual do Sepultura".
"Temos tudo muito mais organizado. Não temos empresários como tínhamos. Temos uma noção muito mais clara do sistema".
"Seguimos nosso caminho, um caminho difícil, mas foi nosso aprendizado".
"Max é um grande guitarrista. Como vocalista ele tem uma voz bastante característica. Ele é muito carismático no palco".
"Ele saiu e nós respeitamos. Carregamos o fardo e ele levou todas as glórias".
"Por qual motivo ele iria querer voltar agora? Se você está feliz fazendo o que faz, siga em frente".
"Ouvi muitas coisas ditas por Max nestes anos mas, como eu disse, dinheiro não é a questão".
"A primeira vez que nos contactaram fizeram uma oferta ridícula, eu e Paulo dividiríamos dez por cento ou algo estúpido assim".
"Não vou subir ao palco como uma marionete. Sou um músico, esta é minha vida".
"Se formos fazer uma reunião, devemos fazer da maneira correta. Não estou propenso a fazer um show, uma reunião que desrespeitará nossa história, desrespeitará nossos fãs, apenas para atender as expectativas de empresários e agentes. E eles vêm falar em dinheiro? Eles não colocam a cara à tapa, mas nós sim".
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