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Dust: Richie Wise comenta os primórdios do lendário power-trio

Por Pedro Ceballos
Fonte: BraveWords
Postado em 14 de abril de 2013

Por Martin Popoff, traduzido por Pedro Ceballos.

Abaixo segue o guitarrista e vocalista do DUST, Richie Wise falando, e o sujeito é esperto, e consciente o suficiente para dar veracidade à essa declaração. Para voltar um pouco, o Dust é uma das primeiras lendas do Hard Rock do início dos anos 70, lançando um álbum homônimo em 1971 e "Hard Attack" em 1972, o primeiro com um cadáver macabro na capa, o segundo com uma batalha de vikings.

Agora, a Sony/Legacy relançará no Record Store Day, em 16 de abril, um CD contendo, no total, os dois selvagens e variados álbuns da juvenil criatividade Hard Rock.

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"Nós fomos influenciados pelas primeiras bandas de Hard Rock britânicas, como o YARDBIRDS", começa Wise, um nova iorquino transplantado para Los Angeles 40 anos atrás, e possivelmente mais famoso por ter co-produzido os primeiros dois álbuns do KISS. "Isso leva ao CREAM e JIMI HENDRIX, você sabe, blues-rock. Jim Marshall trazendo os amplificadores Marshall e Bonham os grandes kits de bateria. E nós, simplesmente amamos aquilo, o que juntava com aquilo que estávamos fazendo. Nós não falávamos muito sobre isso, mas quando nós três tocávamos, era rápido e alto".

E sim, DUST foi o clássico, power-trio cabeludo, parecendo uma ponte entre o BUDGIE e o STRIFE (lembram do Strife?). Acompanhando Wise estavam Kenny Aaronson no baixo (depois famoso pelo DERRINGER e pelo HSAS) e Marc Bell, vulgo, Marky Ramone. Sim, um Ramone!

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"Os álbuns eram realmente mais diversos", continua Wise. "Pensando agora, eu estou começando a refletir sobre o que aconteceu. Você não pensa muito sobre isso quando tem 20 anos, mas olhando lá atrás, o Cream costumava fazer álbuns que eram muito diferentes de seus shows ao vivo. Eles tinham essas diferentes músicas melódicas de Jack Bruce e quando eu olho para os álbuns, eu penso que eles estavam fazendo coisas que eram mais reminiscentes, algumas vezes, à vibe country dos Stones, quando os ROLLING STONES costumavam fazer coisas que tendiam mais ao country blues. E então com o Cream fazendo essa coisa melódica. Então os álbuns eram um pouco diferentes. Claro que havia material realmente rápido, distorcido e alto nesses dois álbuns, mas aí era onde estávamos"

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O Dust não durou muito, nem fizeram muitas turnês... "Não, não fomos longe", diz Richie, "E eu acho, que se ficássemos juntos, iríamos muito além. Mas no centro-oeste, havia, por alguma razão, estações de rádio em algumas cidades como St. Louis que começaram a tocar nossa música – Eu acho que eles realmente gostavam desse tipo de rock. E eu penso que eles continuaram a gostar por muitos anos depois disso, porque eles deram chance para várias bandas pesadas do meio oeste. O Kiss, que eu produzi depois, estourou no centro-oeste, em lugares como Detroit. E pelo que eu entendo, nós vendemos mais ingressos que algumas das bandas pra quem abríamos. Eu me lembro de tocarmos com ALICE COOPER, URIAH HEEP, KING CRIMSON, CACTUS e eu acho que tocamos também com o FLEETWOOD MAC. Não o com LINDSEY BUCKINGHAM, mas voltando ao Fleetwood Mac eu realmente amo a formação com JEREMY SPENCER e PETER GREEN, embora eu não saiba se ele estava ou não na banda naquela época".

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Surpreendentemente, Richie parou de tocar guitarra com mais ou menos 22 anos de idade, mas então seguiu uma carreira de produção, começando com o estouro chamado KISS.

"Bom, depois do segundo álbum do Dust, chamado "Hard Attack", o selo o considerou um disco bem produzido. Eu tenho na minha recordação que quando eles ouviram o álbum – porque nós o tocamos para algumas pessoas do selo sem dizer de quem era – nenhum deles sabia que eram os rapazes que eles lançaram com o álbum anterior, Dust. E Neil Bogart era parte disso, e falou que foi especialmente bem produzido. Então quando Neil assinou com o Kiss – com sua nova produtora, Casablanca – ele nos deu uma oportunidade para ir a algumas vezes no Kama Sutra/Buddha os produzir. E eu estava, neste ponto, saindo do estilo de vida Rock ‘n’ Roll de Marc, que obviamente se tornou um Ramone, e de Kenny Aaronson, que ainda hoje, toca com todo mundo... Eu estava me afastando disto. Eu me casei e essa banda meio que se dissolveu. Eu e Kenny Kerner, meu parceiro, nosso manager original, e até hoje, meu amigo, e que sabe mais da banda do que qualquer um, decidimos fazer uma parceria e começar a produzir. E Neil nos deu a oportunidade de fazer isso. E então quando vimos o Kiss, isso nos levou a alguns álbuns com eles.

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"Olhando em retrospecto, Kenny e Marc eram incríveis", reflete Wise, definindo seu lugar na banda. "Eu não era incrível (risos); Eu era bom. Mas eu fazia muitas coisas na banda. Eu escrevi a maioria das músicas, arranjos e tudo isso. Vinha com todo material, e cantava as músicas, e era meio que o - abram aspas - líder - fechem aspas, da banda. Mas já havia um Dust antes de Kenny e Marc estarem na banda. Então eu peguei essa função e esperei que um pouco do que eu cantava, compunha e tocava guitarra igualasse a virtuosidade de Marc como baterista e Kenny como baixista. Porém, eu fui influenciado pelos mestres da incrível guitarra inglesa. Você sabe, Clapton mudou minha vida, JEFF BECK, os caras mais citados. E eu amava RITCHIE BLACKMORE".

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Sobre Pedro Ceballos

Nascido em São Paulo, Pedro Ceballos é formado em Jornalismo pela PUC-SP. Descobriu o Rock em 2007 com grandes bandas como Kiss, Scorpions, Iron Maiden, Judas Priest, Queen e Black Sabbath. Fotógrafo e músico nas horas vagas, é grande entusiasta do Hard Rock setentista, AOR oitentista e da NWOBHM.
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