Indústria: novo software fará com que DJs e casas paguem por sets
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 18 de junho de 2014
Se você não é um músico já bastante popular e alguém tocar uma de suas faixas em uma casa noturna – mesmo essa casa pagante do ECAD – você provavelmente não vai ver um puto do dinheiro proveniente dessa execução. As execuções em casas noturnas são muito mal-rastreadas [em TODOS os países do mundo], e os repasses de royalties são feitos por sistemas frustrantemente pífios.
E é aí que entra o GEO TRACK IDENTIFIER, uma nova criação da empresa de software musical FUTURE AUDIO WORKSHOP. O GTI é um módulo ‘compacto, robusto, resistente e de baixo custo’ que é conectado ao sistema de som da casa e analisa continuamente [as chamadas ‘impressões digitais’] das seleções sento tocadas e as cruza com a enorme database da Juno Records, uma coleção que contém tanto lançamentos unicamente disponibilizados em vinil como obras puramente digitais. Os produtores também são convidados a enviarem suas faixas direto para o GTI, como anuncia o site Resident Advisor.
O sistema está sendo testado na casa Prince Charles, de Berlin, com resultados positivos. No laboratório, a Future Music conseguiu chegar a uma taxa de identificação de 90 por cento, o que não é nada mau, levando-se em conta que o sistema pode identificar as faixas sendo mixadas e em modo de pitch, como ocorre em sets de DJs de alguns gêneros. Uma vez que haja uma associação, a marca d’água da faixa é enviada para um bando de dados criptografado. "Nós retemos a informação de modo seguro e nunca a disponibilizamos para o público", explica o site da GTI.
Claro, a ‘indústria’ pode não receber muito bem uma tecnologia tão potencialmente destruidora como o GTI. As leituras atuais usam um ‘algoritmo de extrapolação que mede as vendas do mainstream, e execuções duvidosas nas rádios’, explica Luis Manuel Garcia, da RA. Essencialmente, a maior parte do dinheiro tende a ser distribuído entre os artistas mais populares e geralmente não levam em conta as execuções em eventos mais underground. O GTI, contudo, marca um link direto entre os artistas e a reprodução de suas músicas, e pode inclusive, no futuro, ser estendido às transmissões radiofônicas e televisivas, e, quem sabe, pôr um fim ao assalto à mão-armada ao qual artistas são submetidos.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
As 50 melhores bandas de rock da história segundo a Billboard
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O riff do Guns N' Roses que Slash acha bem melhor do que o de "Sweet Child O' Mine"
Gary "Mani" Mounfield, baixista do Stone Roses e Primal Scream, morre aos 63 anos
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
A maneira curiosa como James Hetfield reagia aos fãs que o ofendiam por conta de "Until It Sleeps"
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
A analogia com Iron Maiden explica decisão do Avantasia, segundo Tobias Sammet
Ozzy Osbourne não ouvia tanto rock pesado quanto as pessoas imaginam, revelam filhos
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Rock in Rio 2026: vendas do Rock in Rio Card começam em dezembro
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
A faixa do "Dark Side" que para Roger Waters resistiu mais ao teste do tempo que as outras
Kiko Loureiro: Afastamento do Angra começou antes do Megadeth
O que significa "poeira se escondendo pelos cantos" cantado em "Teatro dos Vampiros"
Povo compra, mas não ouve: fim da moda do vinil pode estar perto
Indústria: quanto $$$ ganham as bandas do "Time B" do Metal?



