Led Zeppelin e AC/DC: Kurt Cobain amava as suas músicas, mas as letras não
Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 03 de abril de 2019
O novo livro sobre Kurt Cobain, "Serving The Servant", foi lançado nesta semana e o autor e empresário do NIRVANA, Danny Goldberg, foi perguntado sobre os sentimentos de Kurt sobre bandas como o LED ZEPPELIN e AC/DC - em uma entrevista para a revista Forbes.
Goldberg disse que, enquanto Cobain amava a música dessas duas bandas citadas, ele não se sentia "confortável" com as letras das músicas, devido às suas crenças sobre o sexismo.
Pergunta: Em seu livro, você compartilhou a opinião de Kurt de que muito do rock mainstream dos anos 70 e 80 era inerentemente sexista e homofóbico. Você pelo menos entendeu essa perspectiva dessa forma, certo?
Goldberg: Oh, completamente! Com certeza e primeiro de tudo, eu concordei com Kurt sobre isso. Em 2º lugar, acho que ele estava dividido, porque Kurt gostava das músicas deles. Ele gostava da sonoridade do LED ZEPPELIN e do AC/DC, mas as letras não eram algo com que ele se sentisse à vontade, exatamente pela razão que você disse. Acho que cito algo assim no meu livro e eu queria fazer isso porque é fundamental para quem ele era como artista.
Goldberg: Ele definitivamente se identificou culturalmente com os valores das comunidades do punk rock, que estavam se rebelando não apenas contra Reagan (presidente americano na época) e coisas sobre a sociedade que irritavam as pessoas, mas estavam se rebelando sobre coisas que a indústria da música produzia. Essa foi uma declaração geracional e foi uma que ele compartilhou internamente, mas como músico, Kurt tinha uma apreciação muito ampla, tipo, ele também amava os BEATLES - não que os BEATLES não possuam algumas letras sexistas, porque eles têm também.
Goldberg: Você sabe, eu amo John Lennon e Kurt amava John Lennon, mas eu acho que as letras da canção "Norwegian Wood" sejam um pouco do lado sexista. Kurt amava a música de muitos artistas diferentes, mas culturalmente ele se identificava com um código moral - e para mim, essa foi uma das coisas que fez dele um artista tão empolgante para conhecer e trabalhar - que incluía uma verdadeira aversão aos estereótipos e comportamentos machistas.
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