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Metallica e o preço absurdo do CD nacional de "S&M2"

Por Ricardo Seelig
Postado em 12 de setembro de 2020

O texto representa opinião do autor, não do Whiplash.Net ou dos editores.

Vivemos tempos estranhos, e não só devido à pandemia que marcou 2020. O mercado fonográfico brasileiro também atravessa um momento delicado, com queda na venda de mídia física, diminuição de pontos de venda, grandes redes de varejo em situação financeira delicada e a perda do poder aquisitivo do público consumidor. Há apenas três grandes gravadoras lançando discos no Brasil atualmente: Sony Music, Warner Music e Universal Music. Existe apenas um fornecedor produzindo os CDs dessas empresas, a RIMO, antiga Sonopress. E o mercado de nicho, onde temos o metal e o rock mais pesado além de gêneros como blues e jazz, é suprido por selos médios e pequenos especializados em um determinado estilo, como a Hellion Records e a Shinigami Records.

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No meio disso tudo o cenário é de uma economia em queda, aumento de preços em supermercados, crescimento do desemprego e outros aspectos, além do lado emocional das pessoas, abalado ao extremo pelo isolamento ou pela absoluta negação do que está acontecendo no mundo, com o "foda-se" ligado e tentando viver de forma semelhante ao que vivíamos antes do coronavírus mudar o mundo e sem medir as mínimas consequências desse ato egoísta.

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Em momentos como esse, a cultura é essencial. É através dela que mantemos nossa mente sã, nossa cabeça saudável. Livros, filmes, séries, música. O consumo da Netflix aumentou, a Amazon Prime cresceu e a Disney+ chega ao Brasil na metade de novembro. Na música, o consumo de streaming responde por 74,5% do mercado nacional, com a mídia física abocanhando apenas 1,4%. E vale lembrar: esses são dados do relatório anual da IFPI divulgado em maio, que computou o consumo de música em 2019, antes do caos provocado pelo Covid-19.

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Nesse contexto, a maior banda de heavy metal do planeta lança o seu novo disco, que na verdade é a segunda aventura do grupo na união do metal com a música clássica. S&M2, Metallica ao lado da Orquestra de San Francisco. Um disco lindo, duplo, com uma performance incrível e uma produção excelente. O último registro da banda antes da entrada de James Hetfield na reabilitação, onde o vocalista e guitarrista ficou por quase quatro meses lutando contra seus demônios.

S&M2 foi lançado dia 28 de agosto e é um trabalho espetacular, que mostra que o Metallica ainda tem muito a dar ao mundo. O disco entrou direto no quarto lugar da Billboard 200, superando grandes nomes do pop como Katy Perry. Um sucesso de vendas e de crítica. Mas parece que isso não foi informado para a filial brasileira da Universal Music, que anunciou que o álbum só seria vendido através de sua loja oficial por um preço totalmente fora da realidade brasileira, do mercado e do mundo atual: R$ 174,90 por um CD duplo, fora o frete. Leia de novo os dois primeiros parágrafos deste texto, pense sobre o que está acontecendo ao seu redor e olhe mais uma vez para o preço que S&M2 está sendo vendido pela Universal Music Brasil: R$ 174,90.

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Haters infantis, comuns no mundo do metal, já devem estar dizendo "eu não compraria nem por R$ 10". A resposta é óbvia e direta: ninguém perguntou a sua opinião, deixa de ser idiota e veja o que está acontecendo ao seu redor. Só para efeito de comparação e usando uma rivalidade história, sabe que outra banda tem os seus discos lançados no Brasil pela Universal? O Megadeth. Sim, a banda que você ama e que usa como elemento para atacar o Metallica, e que provavelmente também não terá seus discos lançados no Brasil daqui pra frente – ou, se saírem, custarão também o olho da cara.

Após a reação negativa do público e campanhas online, com fãs entupindo as redes sociais da Universal com reclamações, a gravadora mudou o discurso e decidiu lançar S&M2 em todo o Brasil, distribuindo o CD para as lojas de todo o país. Mas o preço continua esquizofrênico: o mesmo R$ 174,90 que você leu ali em cima. Para efeito de comparação, vamos falar de outro disco lançado em 2020 e que tem uma edição dupla no mercado, em embalagem digipack semelhante ao novo álbum do Metallica: Whoosh!, trabalho mais recente do Deep Purple. Sabe por quanto esse disco está sendo vendido nas lojas de todo o Brasil? Em média por R$ 60. Um álbum com distribuição nacional, de uma das maiores bandas da história, com edição dupla e digipack da Shinigami Records. Esse é o preço de um CD duplo nacional aqui no Brasil: entre R$ 60 e R$ 80.

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Então por que então S&M2 custa quase o triplo? Não sei, só os executivos da Universal Music Brasil poderão responder. E há alguns pontos aqui: a mesma Universal lançou em 2019 a edição de cinquenta anos do clássico White Album, dos Beatles, por mais de R$ 150, e segue vendendo a edição especial de aniversário de Abbey Road, também em CD duplo, por R$ 154,90. Esses preços são totalmente diferentes dos praticados pela Sony e pela Warner aqui no Brasil. Outro ponto é que, apesar de a Universal afirmar que a edição de S&M2 que está sendo anunciada em seu site por R$ 174,90 é nacional, eu só acredito pegando uma edição nas mãos e analisando de perto. A razão é simples: anunciado primeiramente com venda exclusiva no site da gravadora, o S&M2 "nacional" está com uma enorme cara de vir de um lote de CDs importado pela própria Universal e disponibilizado no Brasil. Até o momento existem 26 versões diferentes de S&M2 cadastradas no Discogs, maior banco de dados sobre discos do mundo, e nenhuma é brasileira. Esta edição está com cara de ser a norte-americana e, até prova contrária, sigo acreditando que de "nacional" não tem nada.

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Isso tudo não seria um problema se o disco fosse vendido por aqui por um valor adequado ao mercado. Entre R$ 60 e, ok, R$ 100. Mas não o triplo do valor praticado para esse tipo de item, o inexplicável R$ 174,90. Você pode comprar ou não, é uma escolha de cada um e ninguém tem nada a ver com isso, até porque cada pessoa sabe o valor que cada item possui na sua relação com a música e quanto pode desembolsar para adquirir um novo disco para o seu acervo. E, além disso, S&M2 é espetacular, como já comentei. Porém, qual a razão desse preço sem sentido, ofensivo em muito sentidos e fora da realidade?

Só a Universal pode responder. E duvido que responda.

FONTE: Collectors Room
http://www.collectorsroom.com.br/2020/09/o-preco-absurdo-da-edicao-nacional-de-s.html

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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