Matt Sorum foi demitido do Guns N' Roses ao defender Slash de crítica de Paul Tobias
Por Igor Miranda
Postado em 22 de outubro de 2020
O baterista Matt Sorum recontou a história de sua saída do Guns N' Roses em entrevista ao "Uol". O músico promove sua autobiografia, "Double Talkin' Jive", que será lançada em 2021.
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A saída de Sorum ocorreu em 1997, após uma sessão em estúdio. Na época, o Guns N' Roses já começava a preparar o que se tornaria o álbum "Chinese Democracy", lançado apenas em 2008. Ao que tudo indica, o guitarrista Slash já estava fora, mas Sorum e o baixista Duff McKagan seguiam na formação.
A função de guitarrista rítmico era exercida por Paul Tobias, amigo de infância do vocalista Axl Rose. Na sessão em estúdio, Tobias chegou ao local criticando uma participação de Slash no programa de TV de David Letterman.
Sorum, de imediato, reagiu de forma negativa à crítica feita pelo colega. Conforme apontado pelo "Uol", o baterista "mandou Paul calar a boca insinuou que ele não sabia tocar 'Sweet Child O'Mine'". Axl Rose testemunhou o ocorrido, não aprovou e sobrou para Matt, que foi demitido no ato.
A reportagem aponta que Matt Sorum expressa "sentimentos dúbios" sobre Axl Rose em seu livro, pois o vocalista é definido por ele como um "babaca" nos bastidores, mas um "monstro sagrado" no palco. Durante a entrevista ao site, Sorum diz que Rose poderia até atrasar duas horas para iniciar um show, mas quando começava, fazia valer a pena.
"Olhando para trás, eu não gostaria que nada fosse diferente. A postura dele era o combustível do rock'n'roll. Ele atrasava duas horas, havia problemas no backstage. Mas quando subia no palco, e dá para ver nos vídeos, meu Deus, ele ficava com o diabo no corpo, roubava a cena", afirmou.
Em outro momento da conversa, transcrito pelo Whiplash.Net, Matt Sorum aponta que Axl Rose era o único sujeito sóbrio a lidar com o cenário caótico do Guns N' Roses. Enquanto isso, o próprio baterista estava entre os que cediam para o álcool e as drogas em meio à pressão que existia na banda.
"Éramos jovens, havia todo tipo de influência ao redor. O GN'R era uma grande máquina que te pressionava de diferentes formas. Axl lidava daquele jeito e eu lidava do meu jeito. A gente bebia, mas por razões diferentes. No livro, explico o motivo. [...] Vejo minha época de Guns como um tempo caótico e louco. Estávamos sempre chapados e o único que não estava era o Axl. Ele tentava fazer tudo funcionar", disse.
A entrevista pode ser lida, na íntegra, no site "Uol". Trechos do bate-papo estão disponíveis, também, no vídeo abaixo.
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