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David Gilmour conta quais suas influências, seus pontos fortes, pontos fracos e mais

Por André Garcia
Postado em 06 de abril de 2022

David Gilmour se juntou ao Pink Floyd em 1968 substituindo seu visionário líder, Syd Barrett. Nos anos 70, ele foi um dos principais responsáveis pelo sucesso colossal da banda, e também por sua sobrevivência após a saída de Roger Waters, em 1985.

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Um ano após o lançamento de "A Momentary Lapse of Reason" (1987), o primeiro álbum do Pink Floyd sem seu baixista e principal compositor, David Gilmour deu uma entrevista para a revista Guitar World. Na edição de julho de 1988 ele falou sobre seus solos, guitarristas que ele admira, sua coleção de guitarra e muito mais.

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A composição da faixa "Sorrow"

Aquela distorção suja no começo da música é basicamente uma [guitarra] Steinberger passando por dois pequenos amplificadores no estúdio: um Fender Super Champ e um Gallien-Krueger. Eu usei um pedal de distorção Boss Heavy Metal e um delay digital da Boss, que ia então para o Fender Super Champ. A combinação daquela distorção interna com o Gallien-Krueger foi como eu obtive aquele som.

O engraçado é que eu escrevi a letra primeiro. Eu sentei em casa uma noite na esperança de que uma música surgisse como que por mágica e se compusesse sozinha. Mas isso não aconteceu. Eu escrevi a letra inteira naquela noite e no dia seguinte fui para o estúdio, pluguei a Steinberger, e ela saiu.

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Eu não tinha nada em mente. Eu tinha acabado de pegar uma Steinberger e ainda nem tinha tocado direito, mas gostei do som natural dela. A combinação de um bend com a alavanca fazendo acordes e usando um pedal de volume… Aquele é o som.

Influências de blues

Sim, tem muito de blues em minha música. Quando era jovem, eu sentava e tirava muitos daqueles solos clássicos de blues, de Eric [Clapton], Hendrix também, eu também estudava os discos antigos de Howlin' Wolf. Mas eu não conscientemente exploro mais essa área hoje em dia. Frases de blues são bem específicas.

Tem uma série de coisas que você pode combinar de diferentes formas, mas não são tantos movimentos diferentes que você pode fazer. Em vez disso, eu tento abordar as coisas de acordo com minhas qualidades e meus defeitos, do ponto de vista melódico, e trabalhar aquilo até soar… bom.

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Eu realmente não tenho uma receita para me ajudar a lidar com isso. Eu tento não ficar preso a regras e fórmulas. Influência de blues surge às vezes, mas eu gosto de buscar um ângulo diferente.

Seu ponto forte

Eu diria que é meu senso melódico. E minha tendência a buscar o incomum, às vezes.

Seu ponto fraco

Bom, eu não consigo tocar rápido, por exemplo. Não tanto quanto os guitarristas de hoje em dia. Eu não sou muito disciplinado para fazer exercícios e coisas assim, mas eu costumo ter sempre uma guitarra por perto, que toco a maior parte do dia. Mais ou menos uma vez por ano minha consciência pesa com as minhas habilidades, aí eu começo a fazer escalas. Mas não tenho muita ambição com essas coisas. Geralmente eu só pego a guitarra no estúdio e faço algo maluco.

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Seu estilo pessoal

De novo, eu não tenho um método específico ou algo assim. Desculpa se eu estiver soando vago demais, mas é como eu sou. Eu apenas toco intuitivamente e trabalho do mesmo jeito no estúdio. Não tem algum efeito mágico que me dê a minha sonoridade. Não sei explicar. Só fico mexendo nos botões das caixas até soar bem para mim.

Eu gosto de abordar cada faixa e cada solo com a cabeça aberta, não sigo uma filosofia musical. Para ser sincero com você, eu nem lembro como eu consegui certos sons no estúdio. Eu não tenho nenhum tipo de plano além de trabalhar no som até me agradar — e instantaneamente esqueço de como diabos fiz aquilo.

Equipamentos

Eu acho que eu poderia entrar numa loja de música qualquer, pegar uma guitarra, dois pedais básicos e um amplificador e ainda assim soaria como eu. Não há equipamento, customizado ou não, que me dê a minha sonoridade — ela vem dos meus dedos.

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Uso de vibratos

Eu gosto de uma versão refinada, que eu faço tanto com o dedo quanto com a alavanca, às vezes com os dois. Mas confesso que muito do vibrato que é usado hoje em dia não me agrada nem um pouco. Não me soa musical.

Guitarristas que ele admira

Eu gosto bastante de como Eddie Van Halen toca. Claro que eu não consigo fazer aquilo de jeito nenhum, não tenho dedos para isso. Steve Lukather é ótimo, eu adoro ele tocando. Eu admiro muitos guitarristas, mas tendo mais aos antigos, sabe? Eric [Clapton], Jeff Beck… caras assim. Eles são mais a minha praia.

Conselhos a músicos

Bom, é meio complicado aconselhar as pessoas, mas, em geral, eu diria para ouvirem o máximo que puderem a estilos diferentes de música. E não se preocupe, deixe tudo sair de você da forma que você julgar certa, em vez de perder tempo e energia tentando ser outra pessoa. Pelo menos é isso o que estou fazendo eu mesmo.

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Coleção de guitarras

Eu não acrescento nada à minha coleção faz muito tempo, e venho enrolando para vender as que preciso me desfazer. Como, por exemplo, as de braço duplo, que são poucas. Você encontra a guitarra que tanto quer, depois encontra uma versão melhor dela, e, quando você vê, já tem uma sala cheia delas. É uma pena que eu tenha mandado elas para um depósito por não ter muito tempo para tocá-las.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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